Esquema Origem e formação do estado
Por: hemerson27 • 17/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 2.062 Visualizações
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ORIGEM E FORMAÇÃO DO ESTADO
- O estudo da origem do Estado implica duas espécies de indagação:
- Uma a respeito da época do aparecimento do Estado;
- Outra relativa aos motivos que determinaram e determinam o surgimento dos Estados.
- A denominação Estado significando situação permanente de convivência e ligada à sociedade política.
- Na Espanha, até o século XVIII, aplicava-se também a denominação de estados a grandes propriedades rurais de domínio particular, cujos proprietários tinham poder jurisdicional.
- Sob o ponto de vista da época do aparecimento do Estado, as inúmeras teorias existentes podem ser reduzidas a três posições fundamentais:
- O Estado existiu sempre desde que o homem vive sobre a Terra acha-se integrado numa organização social, dotada de poder e com autoridade para determinar o comportamento de todo o grupo;
- Uma segunda ordem de autores admite que a sociedade humana existiu sem o Estado durante um certo período;
- A dos autores que só admitem como Estado a sociedade política dotada de certas características muito bem definidas.
- Com o aparecimento dos Estados há duas questões diferentes a serem tratadas:
- Existe o problema da formação originária dos Estados;
- É a questão da formação de novos Estados a partir de outros preexistentes.
- As principais teorias que procuram explicar a formação originária do Estado com dois grandes grupos:
- Teorias que afirmam a formação natural ou espontânea do Estado;
- Teorias que sustentam a formação contratual dos Estados.
- As teorias não-contratualistas mais expressivas podem ser agrupadas da seguinte maneira:
- Origem familial ou patriarcal:
- Cada família primitiva se ampliou e deu origem a um Estado;
- Origem em atos de força, de violência ou de conquista:
- Acrescenta que essa dominação teve por finalidade a exploração econômica do grupo vencido pelo vencedor;
- Origem em causas econômicas ou patrimoniais:
- A posse da terra gerou o poder e a propriedade gerou o Estado;
- Origem no desenvolvimento interno da sociedade:
- Aquelas sociedades que atingem maior grau de desenvolvimento e alcançam uma forma complexa têm absoluta necessidade do Estado.
- Dois processos típicos opostos usados na atualidade que dão origem a novos Estados:
- O fracionamento e a união de Estados;
- O fracionamento e a união de Estados.
- Processo típico de constituição de novos Estados por formação derivada:
- É a união de Estados.
A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO
- A verificação da evolução histórica do Estado:
- Fixação das formas fundamentais que o Estado tem adotado através dos séculos.
- Os tipos estatais não têm um curso uniforme.
- Por métodos científicos é possível isolar, sem perder a noção de unidade e continuidade, certos fenômenos sociais ou ainda alguns de seus aspectos particulares.
- Mas um Estado particular não é, em qualquer sentido, um fenômeno isolado, mas, de maneira mais ou menos consciente, influíram sobre ele as relações atuais e pretéritas dos demais Estados, ou seja, a evolução total das instituições dos Estados.
- Os tipos ideais:
- Podem ser o produto da livre especulação, como as utopias;
- Podem consistir numa síntese de aspectos colhidos no plano da realidade, pelo exame dos Estados que têm ou tiveram existência real.
- Bem diferentes são os tipos empíricos:
- Pode chegar tomando um certo número de casos individuais, comparando-os sob certo ponto de vista, em algo que é comum a todos eles, obtendo-se uma imagem típica.
- A base de toda a tipologia é que situações sociais análogas:
- Análogo desenvolvimento histórico e condições exteriores análogas produzem análogas formações políticas.
- Os autores que trataram deste assunto adotaram uma sequência cronológica, compreendendo as seguintes fases:
- Estado Antigo;
- O Estado Antigo sempre aparece como uma unidade geral, não admitindo qualquer divisão interior, nem territorial, nem de funções.
- A influência predominante foi religiosa, afirmando-se a autoridade dos governantes e as normas de comportamento individual e coletivo como expressões da vontade de um poder divino.
- Há uma estreita relação entre o Estado e a divindade, podendo-se, entretanto, apontar a existência de duas formas diferentes:
- o governo é unipessoal e o governante é considerado um representante do poder divino, confundindo-se, às vezes, com a própria divindade.
- o poder do governante é limitado pela vontade da divindade, cujo veículo, porém, é um órgão especial: a classe sacerdotal.
- Há uma convivência de dois poderes:
- um humano;
- um divino.
- Estado Grego;
- A característica fundamental é a cidade-Estado, ou seja, apolis, como a sociedade política de maior expressão.
- No Estado Grego o indivíduo tem uma posição peculiar.
- Há uma elite, que compõe a classe política, com intensa participação nas decisões do Estado, a respeito dos assuntos de caráter público.
- Estado Romano;
- Falar-se num Estado Romano como coisa bem caracterizada e uniforme:
- Teve início com um pequeno agrupamento humano, experimentou várias formas de governo, expandiu seu domínio por uma grande extensão do mundo.
- Roma sempre manteve as características básicas de cidade-Estado, desde sua fundação.
- Uma das peculiaridades mais importantes do Estado Romano:
- É a base familiar da organização.
- Estado Medieval;
- Classificada por alguns como a noite negra da história da Humanidade e glorificada por outros como um extraordinário período de criação, que preparou os instrumentos e abriu os caminhos para que o mundo atingisse a verdadeira noção do universal.
- Isso tudo se acrescenta, para a caracterização do Estado Medieval, a influência do feudalismo.
- Estado Moderno.
- As características fundamentais do Estado Moderno:
- As deficiências da sociedade política medieval.
- Quanto às notas características do Estado Moderno, que muitos autores preferem denominar elementos essenciais por serem todos indispensáveis para a existência do Estado.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CAMPUS AMÍLCAR FERREIRA SOBRAL - CAFS
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA POLITICA
DOCENTE:
ALUNO:
ADMINISTRAÇÃO – 3º PERIODO
ESQUEMA: DO ESTADO
Floriano
2015
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