Estados Nacionais
Por: liral • 19/10/2015 • Trabalho acadêmico • 4.589 Palavras (19 Páginas) • 384 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................6
2 DA ESTATIZAÇÃO À GLOBALIZAÇÃO................................................................7
2.1 POLÍTICAS BRASILEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL...................8
2.1.1 Planejamento Estratégico e o Desenvolvimento Local.....................................11
2.1.1.1 Barreiras locais..............................................................................................13
2.1.1.1.1Oportunidades locais...................................................................................16
3 OPINIÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO................................18
3.1 QUADRO DE TEMAS E OPNIÕES DIVERGENTES...........................................18
4 CONCLUSÃO.........................................................................................................19
REFERÊNCIAS..........................................................................................................20
APÊNDICE – ONDE ESTÁ A VERDADE?................................................................21
1 INTRODUÇÃO
No atual mundo globalizado o sistema econômico está totalmente conectado aos mais variados níveis de mercado. Para haver um aproveitamento sustentável é necessário promover o crescimento das raízes da economia, a nível mais descentralizado possível.
A unidade autônoma mais descentralizada do Estado é o município. Local onde tudo acontece: onde empresas estão fixadas, onde grandes partes dos consumidores se encontram, impactos são diretamente sentidos, e onde barreiras e oportunidades são levantadas.
Assim como a existência de uma sociedade forte dependerá da existência de famílias fortes, Um Estado com economia forte depende do desenvolvimento das suas unidades locais. Este trabalho explorará a importância deste fato e de que forma o governo tem tentado aplicá-lo.
2 DA ESTATIZAÇÃO À GLOBALIZAÇÃO
É tarefa difícil apontarmos algum acontecimento que possa ser definido como o divisor de águas do proposto tema; seja pela fluidez do capitalismo, que passou por sucessivas transformações ou pela histórica instabilidade dos governos que se reinventavam um sem-número de vezes.
O século XX viu o fortalecimento do Estado como controlador do sistema financeiro em resposta a crises de superprodução, inerentes ao próprio espírito capitalista. Um grande exemplo disso foi o New Deal executado pelo governo americano, onde o Estado desempenhou um papel pró-ativo, com pesados investimentos em obras públicas, destruição de estoques agrícolas e mais importante, com o controle sobre os preços e a produção.
Nesse contexto a teoria Keynesiana ganhou força entre os principais países capitalistas, onde o Estado, por reconhecer que o ciclo econômico não é auto-regulável, deve agir não como um expectador passivo, antes como promotor do bem social; nasce assim o Estado de bem-estar social. Como meio de financiar serviços públicos e criar esse novo formato político, o capitalismo foi tributado e comprimido em progressivos sistemas de arrecadação. Os grandes proprietários dos meios de produção, até então soberanos detentores do capital, foram obrigados a compartilhar parte dos seus ganhos. Mas o que se seguiu não foi a solução absoluta dos problemas econômicos, mas apenas um breve período de prosperidade.
A solução adotada não durou o esperado; e por várias razões. Mas um dos grandes problemas do modelo seguido era que toda a sua base dependia de uma inflação sobre controle, o que se perdeu quando vários segmentos do sistema capitalista começaram a resistir à idéia de bancar a conta do Estado. Buscando meios de escapar da tributação, começaram a burlar a legislação tributária, criar estruturas “off-shore” e abrir filiais em países mais liberais. Isso gerou um desequilíbrio crônico. Não demorou muito e os EUA deixaram de lado sua imagem de protetor do capitalismo mundial e começaram a puxar uma guerra econômica, com manipulações de taxas de câmbio e juros – o velho e bom protecionismo.
Como um poderoso rio que ao ser represado tende a ir por um caminho onde não encontre barreiras e as que persistirem serão derrubadas por sua força, o capitalismo, como resposta à própria crise, começou uma nova movimentação no sentido de ir onde a lei estatal lhe fosse mais favorável. E que Estado ousaria ver bilhões em capital nas mãos das empresas migrarem do seu território por causas das suas restrições? O Estado cedeu: desregulamentou direitos de trabalho, desmontou o setor produtivo estatal e privatizou-se. Houve toda uma reestruturação de trabalho e da produção, especialmente geradas por novas tecnologias que surgiram e pela abertura e aproximação dos mercados – neoliberalismo!
O mundo do ponto de vista econômico, geralmente regido por Estados “soberanos”, fora totalmente reestruturados em um capitalismo cada vez mais destituído de nacionalidade, onde as grandes empresas ditam as regras aos seus interesses, que por vezes coincidem com de seus governos. A estatização em fim deu lugar à globalização.
2.1 POLÍTICAS BRASILEIRAS PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL
A idéia da globalização é simples: descentralizar. Conectar mercados, observar todas as tendências e estar ao alcance de todas as opções. Nas últimas décadas estamos observando um amadurecimento dessa idéia – a descentralização nacional. A exemplo percebemos cada vez mais a autonomia de gestores públicos municipais. O aprofundamento do processo de democratização nos países europeus e da redemocratização ativa nos países latinos americanos trouxe à tona uma reflexão que remonta a sua própria natureza, de que é no espaço local que são lançadas as bases do pensamento político, social e econômico, sem as quais estaríamos impossibilitados de evoluir quanto sociedade nacional e mundial. A instância municipal, por ser a mais próxima de onde ocorrem tais processos de transformação, emerge como alvo de grande interesse do ponto de vista político.
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