FICHAMENTO ESTUDO DE CASO SAMARCO
Por: Beatriz Rinke • 31/10/2018 • Dissertação • 962 Palavras (4 Páginas) • 437 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Fichamento de Estudo de Caso
Beatriz Rinke Pandolfo
Trabalho da disciplina Comunicação e Estratégia Empresarial,
Tutor: Prof. Nilton Marlúcio de Arruda
Sertãozinho/SP
2018
Estudo de Caso de Harvard: Samarco
Referência: FISCHER, Rosa Maria. Samarco: O papel da empresa no empoderamento das pessoas. Social Enterprise Knowledge Network, 2011.
Texto do Fichamento:
Fundada em 1974 ligada a duas empresas, Samitri e Marcona Corporation, juntas exploraram o itabirito, mineral com baixo teor de ferro. Em 2003 a Samarco tornara-se um grande complexo industrial controlada pela Companhia Vale do Rio Doce e BHB Billition, produzia pelotas de minério de ferro para processos siderúrgicos de redução direta e alto-forno.
A Samarco contava com 2 unidades, em Germano/MG e Ponta de Ubu/ES. A unidade de Germano era composta pela planta de beneficiamento e mina de Alegria, uma reserva de minério de ferro localizada em Mariana e Ouro Preto/MG. A segunda unidade que era formada por duas usinas de pelotização e um terminal marítimo ficava no município de Anchieta/ES. Ligados por um mineroduto de 396 quilômetros de extensão com capacidade de transporte de 15,5 milhões de toneladas por ano.
Uma das coisas mais importantes para o sucesso de uma empresa, é que seus funcionários e públicos de interesse saibam qual a missão da marca. Com intuito de resgatar a missão da empresa como parte do planejamento da estratégia corporativo a partir de 2004, a Samarco reuniu lideres administrativos e gerentes para discutirem novas propostas para a empresa.
O Gerente do Meio Ambiente Sérgio Dias defendia a ideia de que a imagem da Samarco se consolidara como uma empresa que preservava o meio ambiente e de relacionamento com as comunidades, sua proposta era ampliar projetos sociais no desenvolvimento comunitário.
Sérgio defendia a comunicação social e empresarial da marca, afirmando que responsabilidade social é um dos bens mais preciosos, além de atender todos stakeholders. Sua visão era atribuir na prática, os valores pregados pela própria empresa; priorização da saúde, segurança e proteção do meio ambiente na condução das atividades de mineração. Para exemplificar sua proposta, Sergio utilizou o “Programa de Educação Popular Ambiental de Bento Rodrigues” que havia sido executado no ano anterior, a fim de contribuir no desenvolvimento da comunidade.
A proposta de Sergio começara a causar resistência interna, muitos defendiam que um projeto com menos envolvimento com as comunidades seria sucesso inegável, assim como o projeto Salvamar, que tinha como objetivo a promoção da recuperação da diversidade dos peixes e da qualidade da água, reciclando e reutilizando óleo queimado pelos motores de barcos pesqueiros e turísticos. Salvamar era considerado um projeto bastante efetivo nos seus objetivos, de baixo custo, cunho técnico e extremamente estratégico, enquanto Bento Rodrigues obteve resultados duvidosos e seu percurso não saiu como esperado.
Com uma visão no futuro, na estratégia empresarial, social e até mesmo na reputação da empresa, Sergio defendia que o Programa Bento Rodrigues mostrou que a Samarco deveria buscar resultados satisfatórios no relacionamento com a comunidade. Em municípios onde passam o mineroduto e a faixa de servidão, houve muita resistência de organizações da sociedade civil, gerando atrasos e perda de competitividade para Samarco. Um dos
fatores críticos de sucesso são a informação, comunicação, imagem, reputação, discurso e ação da marca; fatores esses propostos pelo Sergio, defendendo a ideia de que um projeto social baseado em Bento Rodrigues traria o reconhecimento da sociedade perante a empresa.
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