FORDISMO X TOYOTISMO

TRABALHO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

FORDISMO X TOYOTISMO

NOMES: Mário Lúcio Gomes Júnior / Thaís Branquinho Barrêto

O que é fordismo? Um sistema de produção em massa criado pelo empresário Henry Ford em 1914, para sua fábrica  Ford Motor Company. Seguindo as técnicas de Taylor (Taylorismo), visava criar um produto com custos mais baixos e, assim, mais acessível.
O que é Toyotismo? Modelo de produção industrial que visa o princípio da acumulação flexível, evitando principalmente os desperdícios ao longo do processo. Criado pelo engenheiro japonês Taiichi Ohno e implantado inicialmente na fábrica da Toyota Motors.
CARACTERÍSTICAS DO FORDISMO	CARACTERÍSTICAS DO TOYOTISMO
-Utilização do processo de linha de montagem. - Trabalhadores especializados em uma única tarefa específica, deviam apenas executar do modo como eram treinados. -Produção em massa, com acumulação de estoques. - Defeitos e imperfeições só eram detectados ao final da linha d produção. - Modelo de produto padronizado e imutável, não há uso de pesquisas de mercado. - Detenção de todo o processo produtivo, desde a extração da matéria-prima até o produto final. -Salários altos	-Utilização do processo de linha de montagem. -Trabalhadores multifuncionais,  treinados para conhecer mais de um ou todo o processo de produção, treinados para pensar e propor soluções. -Produção enxuta, de acordo com a demanda de mercado e sem excedentes. -Qualidade total: Todo o sistema é acompanhado visualmente, buscando o máximo de qualidade em cada processo. -Pesquisa de mercado: os produtos são desenvolvidos de acordo com as necessidades atuais do mercado. - Terceirização de partes da produção, sistema de fornecedores. -Uso do sistema Just in Time: Produzir somente o necessário, na quantidade e no tempo necessários. -Causou a diminuição da média de salários.
Pontos comum entre o fordismo e toyotismo - Utilização das linhas de montagem em suas fábricas.
Pontos divergentes entre o fordismo e Toyotismo -Modo de capacitação dos operários. -Modelo de produção. -Sistema de controle de qualidade -Modelo de criação do produto -Salários
Na sua opinião, de acordo com a realidade das indústrias da nossa região, qual seria mais adequado? Fordismo ou Toyotismo? Por quê? O toyotismo se encaixa melhor na realidade atual das indústrias, pelos seguintes motivos: - O trabalhador multifuncional se torna menos robotizado e é capaz de detecta falhas, propor soluções e melhorias dentro da empresa. - Um controle de qualidade rígido durante todo o processo garante um produto nos padrões da empresa, reduz perdas e retrabalho e, consequentemente, o custo de produção. -Produção enxuta é uma grande vantagem, pois, quando se produz de acordo com as vendas, os riscos de perda com estoque parado são quase nulos. -Valoriza a pesquisa de mercado eficiente, que é, no nosso ponto de vista, é um dos pontos mais importantes desse modelo. O mercado atual exige que as empresas estejam sempre se reinventando para garantir que seus produtos não se tornem obsoletos, atendendo às necessidades de seus clientes e alcançando novos consumidores.

ESTUDO DE CASO 1

TAYLOR RESOLVE O PROBLEMA

1. Se não descansassem periodicamente teriam uma produtividade bem menor, pois gastariam toda sua energia nas primeiras horas, visando um salário mais alto, e estariam exaustos antes do término do serviço.
2. Reduz a produtividade e afeta a saúde do funcionário, que ficará doente com mais facilidade devido ao cansaço. A conseqüência disso é uma produtividade menor, com menor qualidade do produto ou serviço.
3. A partir da observação ficou constatado que trabalhando menos em razão das pausas obrigatórias, se produzia mais, pois o corpo recuperava suas energias.
4. Não necessariamente, deve-se analisar cada situação separadamente. Porém é necessário, em qualquer situação, que haja horários de pausa para que o corpo e a mente se sintam descansados e se tornem mais produtivos. Eu recomendaria que fizessem algumas pausas durante o dia e que trabalhassem de forma organizada, isso sim gera bons resultados.
5. Todo tipo de trabalho requer esforço do funcionário, seja ele físico ou mental. Em qualquer uma das situações, o trabalho ininterrupto se torna exaustivo e interfere na produtividade.
6. Todos os exemplos citados são motivos recorrentes pelos quais as pessoas trabalham em excesso. O mundo capitalista em que vivemos nos torna máquinas movidas à dinheiro e o modo como podemos adquiri-lo é vendendo nossa força de trabalho. Alguns casos mais raros podem ser compulsórios, mas em geral é a necessidade  de um salário, e da melhoria deste salário, que nos faz trabalham excessivamente.
7. Com certeza. Pessoas que trabalham com inteligência conseguem se planejar e se organizar melhor, e isso é primordial para reduzir esforços e economizar tempo, garantindo da mesma forma os bons resultados e o reconhecimento.

ESTUDO DE CASO 2  

OHNO-SAN VAI AO SUPERMERCADO

1. Usando o sistema Kanban, quando as peças eram retiradas do estoque, imediatamente a mesma quantidade era encomendada para repô-las. Existe uma analogia com o sistema de um supermercado pois, assim que o cliente retira o produto da prateleira, outro é reposto pelos funcionários.
2. No sistema Toyota, diferente do tradicional sistema de produção em massa, se faz uso de um estoque mínimo, produzindo apenas o necessário no momento necessário.
3. Fabricando apenas o necessário, não há perdas com estoque parado. Há uma rotatividade maior e diminuição dos gastos. Porém tal modelo exige um sistema totalmente integrado e um controle de estoque muito bem pensado e sem brecha para falhas, com risco de parar a produção e perder vendas, caso haja algum erro.
4. Não concordamos e escolheríamos o sistema Toyota. Apesar de parecer um tanto quanto arriscado, é mais moderno e funciona muito bem, contanto que haja bastante atenção quanto ao controle de estoque. O setor de Pesquisa de mercado também é peça chave e deve estar integrado à produção, estando sempre atualizado quanto à demanda e que tenha capacidade de prever quedas e altas do mercado.
5. A recomendação para uma solução a curto prazo seria utilizar do setor de marketing para atingir melhor o cliente, oferecendo vantagens e facilidades para pagamento. A longo prazo, a solução seria rever o sistema de produção e investir numa pesquisa de mercado que acompanhasse melhor a demanda, para evitar que o estoque se enchesse novamente.
6. São inúmeras as desvantagens. Há queda na qualidade do produto pelo uso de materiais inferiores, piora nas condições de trabalho dos funcionários - que provavelmente ficariam sobrecarregados para produzir mais – o que acarreta um monte de outros problemas dentro do RH. Além disso, há um menor investimento em pesquisa, em infraestrutura, markeing, etc. Tudo isso tem como consequência final a diminuição das vendas.
7. Quando não há preocupação nenhuma com redução de gastos, pode haver desperdício de matéria-prima, elevando muito o valor final do produto e, consequentemente, inviabilizando a venda.
8. As ideias de Ohno e Taylor se assimilam em: Preocupação com a redução de custos e do desperdício tempo e com o controle de qualidade rígido. Porém, Ohno se com funcionários que conhecessem todo o processo e que pudessem propor soluções. Ele também pensava que a produção excessiva era desvantajosa. Já Taylor queria funcionários especializados em uma única tarefa simples, que não precisassem pensar, e acreditava que a produção em massa era mais lucrativa.

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