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Fordismo e Toyotismo

Por:   •  16/3/2016  •  Resenha  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  679 Visualizações

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No texto a seguir trataremos dos modos de produção, relações de trabalho e tecnologia dos sistemas de organização denominados Fordismo e Toyotismo.

O termo fordismo refere-se aos sistemas de produção em massa e gestão idealizadas em 1913 pelo empresário Henry Ford, fundador da Ford Motor Company. O modelo fordista visava a produção em massa e com baixo custo no mercado, para que todos adquirissem seu produto, o veículo automotivo (na época o mais comum era o “Ford Modelo T”).

Com a finalidade de acelerar o processo de fabricação, Henry Ford introduziu as linhas de montagens . O trabalhador fordista era dividido por área e cada um fazia uma atividade específica(assim, não era necessário o conhecimento nas outras áreas de montagem), como apertar um parafuso ou um colocar um espelho no retrovisor de um carro, enfim, todos participavam de alguma forma na produção do carro, até mesmo na sua tecnologia. Eles ficavam parados enquanto o produto rolava sobre uma esteira, assim, não havia perda tempo em movimentos inúteis indo até as peças, e com isso mais produtos eram produzidos em menos tempo. Os veículos eram todos padronizados, desde o design por inteiro até uma simples peça. Ford costumava dizer a seguinte frase: “Pode escolher qualquer cor, contanto que seja preto”, isto mostra a preocupação dele em seguir um padrão rígido. Com isso, ele reduziu os preços criando um novo sistema, onde a eficiência era o que importava e ele tinha controle de todas as etapas da produção. Como ele não queria depender de fornecedores, comprou minas e florestas em outros locais dos Estados Unidos, manufatura da borracha em outros países e investiu em transporte.

Por outro lado, apesar do meio de produção bastante eficiente, a vida não era tão fácil pros trabalhadores. Eles exerciam uma atividade cansativa, repetitiva, com uma longa jornada de trabalho, em péssimas condições e, além disso, as fábricas não tinham estruturas necessárias para acomodar de forma saudável os trabalhadores que, por muitas vezes, adquiriam doenças respiratórias por ficarem em locais fechados e abafados.  Para concluir: eles também não tinham férias, trabalhavam praticamente todos os dias e os patrões pagavam pouco (os salários eram miseráveis com a intenção de baratear ainda mais o valor de produção do carro e cortar custos e, assim, gerar ainda mais lucros para os empresários). Como ato de revolta, os trabalhadores se uniram contra tal sistema, reivindicando salários, condições de emprego e uma melhoria geral no ambiente de trabalho.

Já o toyotismo foi um modo de organização da produção capitalista que se originou no Japão, criado pelo japonês Taiichi Ohno, na fábrica da Toyota logo após a Segunda Guerra Mundial. Esse modo de organização foi resultante da conjuntura desfavorável do país(um mercado consumidor e capital menor, bem diferente dos mercados americano e europeu) e adquiriu uma projeção global, substituindo assim o tão famoso fordismo.

Na época o Japão apresentava um ambiente totalmente diferente dos Estados Unidos: um mercado consumidor pequeno, capital e matéria-prima escassos e uma grande disponibilidade de mão-de-obra não especializada, sendo assim impossibilitado de usar os meios de produção em massa. A resposta foi o aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de modelos variados de produtos, voltados para o mercado externo, assim gerando divisas tanto para obtenção de matérias-primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens de capital necessários para a reconstrução do país pós-guerra.

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