Fluxo de Caixa
Por: Élida Beatriz • 7/4/2015 • Seminário • 736 Palavras (3 Páginas) • 137 Visualizações
Fluxo de Caixa
Fluxo de caixa pode ser definido de forma genérica como uma ferramenta da contabilidade que controla a movimentações financeiras, como entradas e saídas de recursos de uma empresa, em um determinado período. Mas como cada empresa pode utilizar técnicas diferentes, a definição de fluxo de caixa pode gerar variações de interpretações.
Sua importância dá-se principalmente pela oportunidade de controlar, prevenir e coordenar melhor o setor financeiro da empresa, dando ao gestor uma previsão sobre os possíveis investimentos necessários à empresa no futuro, baseando-se naquilo que já foi previamente estudado.
O responsável por organizar o fluxo de caixa de uma empresa deve ter uma visão geral sobre todas as áreas que abrangem este fluxo, como recebimentos, pagamentos, compras de matérias-prima, salários, entre outros, pois é necessário prever o que poderá gastar no futuro, dependendo do que é consumido hoje. Um exemplo: uma empresa mensalmente gera um capital de R$100.000,00 e gasta o mesmo valor com suas despesas, o valor do seu fluxo de caixa é portanto de R$100.000,00. Consciente disso, o gestor da empresa não poderá realizar financiamentos ou acordos financeiros que ultrapassem esse valor, dando assim maiores chances de estabilidade para a mesma.
Atualmente existem inúmeros softwares e programas de planilhas Excel com todas as ferramentas necessárias para realização do controle de Fluxo de caixa. No site do SEBRAE, órgão que auxilia novos empreendedores, existe a disponibilidade de planilhas prontas para download.
Os demonstrativos são fundamentais no processo de realização do fluxo de caixa. Assim, temos o DFC (Demonstração do Fluxo de caixa) que descreve a origem de todo o recurso que entrou no caixa, assim como todo recurso que saiu do caixa em um determinado tempo e que deve ser incluído no Balanço Patrimonial. A DFC é obrigatória para toda e qualquer sociedade de capital aberto ou com patrimônio superior a 2 milhões de reais.
A Demonstração do Fluxo de caixa tem como algumas de suas finalidades: auxiliar o gestor a adotar decisões antecipadas referente ao excesso ou a ausência de dinheiro em sua empresa; analisar o melhor momento para realizar as reposições de estoque; analisar a capacidade de pagamento antes de assumir compromissos; conferir se os recursos financeiros são suficiente para manter o negócio em determinado período ou se tem a necessidade de aquisição de capital de giro; projetar e controlar as entradas e saídas de caixa em um período determinado; analisar se o recebimento de vendas é suficiente para cobrir gastos assumidos e previstos no tempo avaliado; projetar melhores políticas de prazos de pagamentos e recebimentos.
A apresentação do relatório do Fluxo de Caixa deve ser dividida em três grandes partes, sendo elas: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento.
As Atividades Operacionais são derivadas das receitas e gastos na parte operacional da empresa, por exemplo: recebimento pela venda de mercadorias e serviços; recebimentos decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas; pagamento de fornecedores; pagamento de despesas operacionais; pagamentos de empregados.
As Atividades de Investimento são descritas pelo volume de recursos destinados à geração de fluxos de caixa futuros, por exemplo: recebimento resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; recebimento por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros; pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; pagamento de caixa por contratos futuros.
As Atividades de Financiamento são as exigências que serão colocadas para a empresa no futuro, em decorrência dos fluxos gerados pelos financiadores de capital da empresa, por exemplo: recebimento pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; recebimentos provenientes de empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazo; pagamento a investidores para adquirir ações da entidade.
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