GESTÃO CULTURAL DE FESTA: ESTUDO ETNOGRÁFICO NO MERCADO IAÔ EM SALVADOR -BA
Por: Camila Gabriela • 2/11/2018 • Trabalho acadêmico • 4.257 Palavras (18 Páginas) • 263 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
CAMILA GABRIELA CONCEIÇÃO DA SILVA
DAIANE LARISSA SANTOS DE SANT’ANNA
INAH
LUISA
SAMELA
VICTOR
GESTÃO CULTURAL DE FESTA: ESTUDO ETNOGRÁFICO NO MERCADO IAÔ EM SALVADOR -BA
Salvador
2016
CAMILA GABRIELA CONCEIÇÃO DA SILVA
DAIANE LARISSA SANTOS DE SANT’ANNA
INAH
LUISA
SAMELA
VICTOR
GESTÃO CULTURAL DE FESTA: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO DO MERCADO IAO EM SALVADOR -BA
Trabelho apresentado ao curso de Administração pela Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para conclusão da Disciplina ADM254 – Gestão cultural.
Orientador: Prof. Ph.D. Eduardo Davel
Salvador
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. MERCADO IAÔ 5
2.1. HISTÓRICO 5
2.2. SITUAÇÃO DA FESTA 5
3. ANÁLISE DO DOS DADOS 6
3.1. ASPECTOS CULTURAIS 6
3.2. DESAFIOS E RISCOS 6
3.3. COMPETÊNCIAS DO GESTOR CULTURAL 6
3.4. INTERTEXTUALIDADE 6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7
6. APÊNDICE 7
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de verificar como ocorre o processo de gestão de uma festa cultural em Salvador, em seus diversos aspectos.
Para tanto, foi escolhido “Mercado iaô. Festa que acontece entre os meses de janeiro e fevereiro em Salvador- BA, na península de Itapagipe no bairro da Ribeira, dentro da antiga fábrica de linhos de Nossa senhora de Fátima, desde o ano de 2015.
Esta festa é um grande espaço cultural e, por conseguinte, plural, onde se encontram diversas expressões culturais baianas através de shows temáticos de dança, música, teatro, gastronomia. Este surge, inicialmente, com a estratégia de viabilizar “o acesso dos empreendedores individuais ou coletivos da economia criativa ao mercado”. (Mercado iaô, 2015) com o intuito de dar uma nova roupagem ao patrimônio da antiga fábrica de linho de Nossa Senhora de Fátima na Ribeira.
A escolha da festa Mercado iaô se justifica por ser um projeto de espaço cultural que nasce com uma proposta estratégica de integração da economia criativa, modo de circular a economia e que vem ganhando expressivo espaço em festas culturais, com o objetivo de revitalizar um patrimônio histórico sem utilidade para os moradores da região da Ribeira. E com isso inicia-se a tentativa de voltar o olhar atraindo pessoas de outras regiões da Cidade do Salvador para a península de Itapagipe gerando economia e valorização da região. Assim é de significativa importância para a comunidade acadêmica, para gestores culturais e para os próprios atores do Mercado iaô, entender como os gestores dão forma a um projeto que está nascendo e como eles lidam com as variáveis desta condição.
(Colocar algumas descobertas ou principais conclusões)
Procedimentos metodológicos
Para a realização deste estudo, foi adotado o método de pesquisa etnográfico. A pesquisa etnográfica é entendida aqui, segundo (VIEIRA, PEREIRA, 2005) APUD (ALMEIDA, 2012) como uma estratégia de pesquisa na qual o pesquisador se insere na realidade social que se propõe estudar, para compreender elementos intrínsecos e tácitos desse contexto, em especial, a sua cultura.
A metodologia de pesquisa etnográfica, ainda, comporta alguns instrumentos de coleta de dados durante a estada no campo. Além da “observação participante, propriamente dita, que é o que o observador apreende, vivendo com as pessoas e partilhando as suas atividades, mas, também, através das entrevistas etnográficas, que são as conversações ocasionais no terreno, portanto não estruturadas, e mediante o estudo, quer de documentos “oficiais”, quer, pessoais sobre a sua vida ou sobre eles próprios, e que podem assumir a forma de diários, cartas, autobiografias”. (FINO, MADEIRA, 2007).
O processo de coleta e análise de dados estão esposados em três partes. Após a escolha da festa, inicialmente foi feira uma visita ao local da mesma para fazer um mapeamento do que se tratava a festa além de solicitar permissão e livre acesso durante a coleta dos dados empíricos da pesquisa. Durante esse processo coube entrar em contato com os principais gestores da festa, os quais cederam informações que não seriam ser acessadas apenas por observação.
Em um segundo momento foi feito um levantamento teórico do que seria uma pesquisa etnográfica e seus elementos que a caracterizam. Para tanto os autores, deste trabalho, tiveram aulas expositivas sobre o método, vídeos de trabalhos similares, diálogos entre os pares e artigos científicos.
No terceiro momento realizou-se uma visita para a realização de perguntas aos principais gestores, aos convidados que foram a trabalho e a observações. Em seguida deu-se início amais duas visitas, em grupos, essencialmente, diferentes. Contudo, as duas últimas visitas foram direcionadas a observação e aos registros audiovisuais. Este último obedeceu a uma ordem de capturar tudo o que se fazia curioso, tudo o que parecia validar ou não informação já obtidas e capturar momentos que chamavam a atenção
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