GOVERNO LULA: A CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONOMICA
Por: lebarbosa • 16/8/2018 • Trabalho acadêmico • 630 Palavras (3 Páginas) • 299 Visualizações
Disciplina: Economia Brasileira
Nome da Atividade: AD2
Nome do aluno: Leandro Silva Barbosa
Pólo: _Campo Grande__ Matrícula: _16213110230_
GOVERNO LULA: CONTRADIÇÕES E IMPASSES DA POLÍTICA ECONOMICA
O texto faz uma análise econômica dos dois Governos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) e o primeiro ano do Governo Lula (2003). Compara as políticas econômicas dos dois presidentes, o contexto macroeconômico mundial e nacional durante o período dos governos e as consequências das políticas adotadas por eles para o país.
O Plano Real e as políticas econômicas liberais aprofundaram dois problemas estruturais da economia brasileira: a vulnerabilidade externa do país e a fragilidade financeira das finanças públicas. No 1° ano do governo Lula as tendências econômicas do fim do Governo FHC se mantiveram, pois o PT não implantou mudança na política econômica, ao contrário, rendeu-se a políticas econômicas liberais, trazendo com isso o apoio de instituições como FMI e Banco Mundial.
Segundo Filgueiras e Pinto, “com a dinâmica perversa – de vulnerabilidade externa da economia e a instabilidade cambial, que levam ao aumento da taxa de juros e, como consequência, ao crescimento da dívida pública, à estagnação econômica e à elevação da taxa de desemprego – dificilmente será alterada com a obtenção de superávits fiscais, nem muito menos com as reformas previdenciária, trabalhista e tributária.” Mesmas medidas, mesmas consequências.
A DIVIDA INTERNA BRASILEIRA
Dívida interna é a parte da dívida pública que represente o somatório dos débitos assumidos pelo governo, resultantes de empréstimos e financiamentos, com entidades financeiras de seu próprio país. Sempre que ocorrido o déficit operacional, quando as despesas superam as receitas, há necessidade de que este seja coberto. De forma que, para isso, as autoridades econômicas necessitam de tomar empréstimos bancários.
O surgimento da divida interna brasileira possui três origens, sendo elas: As despesas do governo no atendimento de suas funções típicas- gastos com saúde, educação e investimentos diversos em infraestrutura; por exemplo. A segunda origem se deve aos gastos com os juros das dívidas – os juros no Brasil são elevados e os que não são pagos são capitalizados, o que leva a um aumento maior ainda no montante da dívida. E a terceira causa decorre da política monetária e cambial do governo.
No Brasil, principalmente depois do plano Real, a dívida pública externa diminuiu, mas houve um crescimento enorme da dívida interna, principalmente do governo federal. O crescimento não foi impulsionado por novos investimentos, mas sim as taxas de juros e os custos da política monetária e cambial.
CAPITALISMO TARDIO E SOCIABILIDADE MODERNA
O texto de João Manuel Cardoso e Fernando Novais trata de aspectos e estruturas culturais ,sociais e econômicos do Brasil no século xx , relacionados ao capitalismo de uma maneira geral .
Pelo contexto da época apresentada pelo texto percebemos que quem viveu nessa época com certeza teve a impressão de que o Brasil caminhava rumo à uma nova sociedade ,que combinava abincorporação das conquistas materiais do capitalismo com a persistência dos traços que nos singularizavam como povo.
Com o desenvolvimento foram instaurados novos padrões de consumo .No período de 1930 até 1980 tínhamos nos transformado em uma economia com padrões de consumo e produção modernos .Através do gradual processo de substituição de importações começamos a produzir tudo o que precisávamos e até alguns bens de alta tecnologia agregada.
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