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Gestão da Cadeia de Suprimentos

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.779 Palavras (12 Páginas)  •  239 Visualizações

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Faculdade Estácio de Sá

Atividade Estruturada – Gestão da Cadeia de Suprimentos

Felipe Fantin Almeida

Vitória – ES

Compreensão das características, estrutura e elementos de uma Cadeia de Suprimentos

Introdução

A demanda por sistemas de informação para apoiar a SCM (Supply Chain Management) direciona as empresas às mudanças influenciadas principalmente por seus clientes com investimentos para melhor atendê-los. Desde o início dos anos 90 as empresas se empenham em integrar todos os processos de negócios dos fornecedores e clientes, reduzindo seu tempo de venda, melhorando sua receptividade e requerendo aumento do nível de serviço ao consumidor. Há vários tipos de sistemas de informações que atendem às previsões de vendas, rotas, sistemas de entrega, estoques e transportes, exigindo empresas e profissionais qualificados para entender e atender às operações buscando a melhoria contínua. Na qualidade da informação e em sua gestão efetiva, considera-se que a informação é uma conexão entre os diversos estágios da cadeia de suprimentos, coordenando ações e praticando benefícios para maximização da lucratividade. Para cada estágio das operações é importante um sistema de programação de produção que utilize informações sobre demanda e crie uma programação permitindo à fábrica produzir itens eficazmente por meio de um sistema que visualize estoques em determinado depósito, identificando se os novos pedidos podem ser atendidos. A decisão fundamental é escolher qual informação é mais valiosa para reduzir custos e melhorar a responsividade dentro da cadeia de suprimentos que varia de acordo com a estrutura e os segmentos de mercado atendidos permitindo um atendimento mais ágil aos clientes.

Neste trabalho apresentaremos as principais definições e características do Sistema de Informação dentro do SCM, assim como as principais ferramentas de TI utilizadas atualmente na Cadeia de Suprimentos.

Apresentação

Sistemas de informação para SCM: definições e características

A informação na estratégia competitiva é um fator-chave que cresceu a partir do momento em que as empresas passaram a utilizá-la com objetivo de tornarem-se mais eficientes e responsivas (CHOPRA; MEINDL, 2008). Neste sentido, Bowersox e Closs (2010) relatam que os sistemas de informação logísticos LIS (Logistical Information Systems) interligam as atividades criando um processo integrado com base em quatro níveis de funcionalidade: sistemas transacionais, controle gerencial, análise de decisões e planejamento estratégico. Os sistemas de informação podem ser entendidos como a utilização de uma ou várias fontes para definir estratégias de gestão de cadeia de suprimentos em uma empresa que possui muitos dados e tem dificuldade em sua extração e utilização, dificultando o processo de tomada de decisão para a média e alta gerências por sentirem-se incapacitadas para buscar e recuperar os dados. O objetivo dos sistemas de informação é definir regras e técnicas para a formatação adequada dos dados, visando transformá-los estruturadamente em informações para a SCM.

Rezende e Abreu (2003) descrevem que, nos últimos anos, o enfoque dos sistemas de informação está no negócio empresarial e no objetivo de auxiliar os respectivos processos decisórios atuando como ferramentas para exercer o funcionamento das empresas pelo viés de uma avaliação analítica e sintética. Sistemas com esse enfoque também atuam como facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relações, além de serem meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional, geradores de modelos para auxiliar nos processos decisórios, produtores e geradores de conhecimento, valor agregado e complementadores da modernidade, perenidade, lucratividade e competitividade.

Ainda de acordo com Rezende e Abreu (2003), a informação desempenha um papel importante tanto na definição quanto na execução das estratégias competitivas para que permaneçam sincronizadas entre si, mantendo o ambiente competitivo na SCM. McGee e Prusak (1993) corroboram discorrendo que a informação sobre o ambiente competitivo e a organização auxilia os executivos a identificarem tanto as ameaças quanto as oportunidades para a empresa, criando o cenário e a resposta competitiva mais eficaz na definição de estratégias alternativas. A aplicação de novas tecnologias de informação permite às organizações executarem suas estratégias empresariais nos processos que criam e fornecem produtos e serviços.

Neste sentido, White et al. (2008) relatam que o RFID (Radio Frequency Identification) está sendo utilizado por varejistas como Wal-Mart, Metro, Tesco, Marks & Spencer e Carrefour e teve um impacto positivo perceptível na performance de suas cadeias de suprimentos.

Vieira (2005) define que a informação é consequência do processo de refino de dados que eram apenas registrados. Sua disponibilidade possibilita ao gerente o planejamento, avaliação e execução das diretrizes com visibilidade, acuracidade e rapidez. Chopra & Meindl (2008) corroboram descrevendo que a informação é crucial para o desempenho da cadeia de suprimentos porque alicerça os gerentes na estrutura de suas decisões. As características da utilidade das informações nas tomadas de decisão na SCM são: a) precisão, que deve estar em conformidade com a realidade; b) acesso (disponibilidade) e atualização em tempo hábil para tomada de decisões sem defasagem; c) utilidade, cujos tomadores de decisão aproveitam como fonte valiosa e não desperdiçada com dados insignificantes, e d) flexibilidade para se adaptarem às necessidades dos usuários e clientes.

Vieira (2005) relata que desde a segunda metade da década de 1990 estão sendo introduzidos os sistemas de gestão da cadeia de suprimentos que foram rotulados de software de SCM ou SCM applications. Esses sistemas podem ser considerados uma nova geração de software analítico de gestão empresarial, gerenciando o relacionamento entre empresa, cliente e fornecedor e transcendendo as fronteiras organizacionais e imprescindíveis para a gestão. Os principais SIs são classificados em sistemas legados, transacionais e analíticos. Os analíticos permitem que o gerente tome decisões em tempo real em situações de emergência por meio de sua funcionalidade de planejamento e estratégia, oferecendo ferramentas como algoritmos sofisticados incluindo programação linear, mista e inteira, algoritmos genéticos, teoria das restrições, análise de cenários, e muitos tipos de heurísticas que permitem uma operação mais eficiente. Dependem dos sistemas legados e transacionais com capacidade de armazenagem da informação, considerando a eficiência em sistemas que geram produção, entregas programadas e serviços de baixo custo com alta rentabilidade. Esse conjunto de sistemas integrados sustenta o planejamento estratégico que define se a empresa deverá fechar ou abrir plantas ou centros de distribuição, estratégias de vendas, compras, produção, distribuição, racionalização e lançamento de novos produtos, investimentos com propaganda e redução ou aumento dos estoques de acordo com as estratégias planejadas para atingir os objetivos traçados para sua SCM.

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