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Harmonia no Universo Organizacional

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  249 Visualizações

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Matriz de atividade em equipe – tarefa individual 2

Módulo: 03

Atividade: tarefa individual 2 - Amitai Etzioni e Herzberg

Título: Harmonia no universo organizacional

Aluno: Aluana Meira

Disciplina: Introdução a Administração

Turma: 089

Discurso da cooperação, do consenso, da integração e da participação como forma de se atingir o equilíbrio das relações no universo organizacional.

O mercado globalizado em que vivemos exige atitudes das organizações para garantia de sua sobrevivência. O equilíbrio social está interligado ao sucesso das companhias, a qual é composta por pessoas. Assim sendo, estudos sobre a temática administração é assaz importante para que a empresa utilize recursos motivacionais, melhore o relacionamento dos colaboradores, aumente a produtividade, mantenha a sua competitividade e obtenha os resultados.

No Magazine Luiza existe uma preocupação constante de permitir o envolvimento dos colaboradores. Todos os anos as unidades e deptos participam do planejamento estratégico da companhia indicando pontos positivos e que devem continuar sendo praticados, pontos a melhorar, proposta de metas a serem atingidas, etc. Após consolidação e definição do plano para o ano, a diretoria alinha os programas de treinamento, capacitação, marketing, reconhecimentos motivacionais pelo atingimento das metas, etc.

Outros programas também são voltados à participação e motivação da equipe:

Rede do bem - boas ações são bem-vindas e constantemente estimuladas no Magazine Luiza, por meio do Projeto Rede do Bem, que reúne e divulga ações sociais desenvolvidas por colaboradores ou unidades de toda a empresa. Funcionando como uma espécie de multiplicador de ações sociais, a rede permite que qualquer colaborador envie Informações sobre projetos de voluntariado dos quais participa ou cadastre campanhas de apoio à comunidade ou ao meio-ambiente. Dessa forma, os colaboradores têm à disposição um amplo painel dos projetos realizados que podem servir de inspiração para outra unidade também aplicar na comunidade onde atua.

Exemplos como campanhas do agasalho, projetos de voluntariado, doação de sangue, de alimentos, de presentes, cobertores e outras utilidades para entidades ou hospitais ocorrem com frequência, em diversas unidades da empresa (escritórios, lojas e centros de distribuição), e, por meio da Rede do Bem, as ações são disseminadas e incentivam a replicação em novos locais.

Conselho de Colaboradores: é uma instância de representatividade dos colaboradores da empresa, criada em 1995, que visa contribuir com a gerência e com os gestores no processo decisório de administração da unidade. Os próprios colaboradores escolhem, por meio de eleição democrática, quem serão seus representantes, por um ano, em cada uma das unidades. Cada integrante do grupo atua como guardião da alma e dos valores da empresa no ambiente de trabalho.

Rito de Comunhão: o momento em que há uma grande sinergia e alinhamento de toda a empresa, com a renovação permanente dos vínculos, dos valores e da aproximação uns com os outros. O Rito segue um roteiro base, que prevê a comunhão com a Pátria, com a empresa e com o Absoluto, o compartilhamento dos resultados, as principais notícias da imprensa e a celebração por resultados ou datas comemorativas.

Reunião Matinal: é o momento em que a equipe se reúne para direcionar, alinhar e mobilizar o grupo para os desafios do dia. A reunião, com duração máxima de 20 minutos, é obrigatória deve acontecer diariamente antes do início da jornada de cada turma. Programa de Atendimento 10 Estrelas: sempre em busca da excelência para o atendimento ao cliente, o programa se renova a cada ano. Com uma abordagem interativa e vivencial, o programa atualiza os colaboradores, que ficam motivados e alinhados à estratégia da empresa, podendo desenvolver o Jeito Luiza de Ser e cativar os clientes.

Com essa filosofia de gestão, percebe-se que o envolvimento é total, desde os cargos mais simples a alta direção gerando um clima de comprometimento natural.

Estudos realizados por Amitai Etzioni:

Demonstram elemento comum de abordagens entre a Administração Cientifica e a Escola das Relações Humanas no tocante a busca da racionalidade por parte da organização e a busca da felicidade de parte do indivíduo.

Ele demonstra também que a Administração Científica busca uma visão de produtividade como pagamento. Já a abordagem das Relações Humanas entendia que os trabalhadores não ficariam satisfeitos numa organização fria, formal, racional, que apenas satisfizesse suas necessidades econômicas. Percebe-se que o fator produtividade gera resultados para a organização, no entanto, o colaborador espera mais do que pagamento. Ser ouvido, poder participar, fazer escolhas, ter desafios, servem como estímulos a realização de suas atividades, com consequente produtividade e resultados satisfatórios para todos.

A visão estruturalista identifica que: é inevitável o conflito entre os objetivos organizacionais e as necessidades individuais, os quais podem ser reduzidos, mas não eliminados. Aborda a lógica integrativa e não dicotômica; a necessidade de focar novos temas como conflito, alienação, poder; e por fim, ampliou os estudos da teoria organizacional para hospitais, prisões, escolas, universidades, clubes, exército, ordens religiosas, entre outras, além das organizações industriais. Fica evidente a importância de compreensão do humano em qualquer organização, sua satisfação, sentimentos, relações interpessoais, que impactam no atingimento dos objetivos esperados pelas organizações.

 

Estudos realizados por Herzberg:

Aponta como fundamental utilizar recursos motivacionais e melhoria de relacionamentos em busca do aumento produtividade dos colaboradores.

Através do desenvolvimento da Teoria dos Dois Fatores, voltada para aspectos motivacionais salienta que “todos os recursos motivacionais empregados devem estar alinhados com o planejamento estratégico, e os mesmos devem ser concedidos de acordo com as metas alcançadas. Premiar ou motivar sem um lastro (com base no planejamento) traz grandes problemas em longo prazo”. Essa é uma forma de motivação que perdura e realmente apresenta bons resultados, No Magazine Luiza adota-se programas que estão alinhados com essa filosofia, a exemplo de:

Meritocracia: é a prática de reconhecimento e recompensa dos colaboradores que se sobressaem pelo talento e pelo desempenho. Campanhas internas, o Funcionário Destaque, Outdoors, o Prêmio Luiza Helena, entre outros, são programas que valorizam publicamente os colaboradores. As lideranças são responsáveis por reconhecer e recompensar, com outras práticas criativas e motivadoras, outras pessoas que mereçam ser destacadas.

Pessoas em primeiro lugar - há 14 anos consecutivos, o Magazine Luiza é considerado uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, devido à sua política de Recursos Humanos baseada na valorização do ser humano e na crença da sua evolução. A rede realiza uma série de programas que visam dar qualidade de vida, capacitação técnica e evolução pessoal, para que seus colaboradores tenham uma visão de mundo mais ampla. O empenho dos colaboradores é reconhecido por meio de bolsas de estudo, ajuda às mães, auxílio à educação dos filhos com deficiência, participação nos lucros e campanhas que rendem viagens internacionais aos melhores vendedores.

Gestão participativa - o Magazine Luiza acredita que, para inspirar pessoas, é preciso colocar em prática a filosofia pregada, afinal, sem isso, os valores de qualquer empresa tornam-se apenas ‘crenças’. No Magazine Luiza, são os exemplos e mecanismos concretos que endossam as palavras e contribuem para o fortalecimento da cultura da companhia. As lideranças são motivadas, por exemplo, a praticarem a franqueza, a verdade, o olho no olho e a gestão democrática diariamente. As Informações estratégicas do negócio são transparentes e acessíveis, de forma com que cada colaborador se torne responsável pelos resultados globais da empresa.

Fator higiênico ou extrínseco, voltado para relacionamento, salário, ambiente de trabalho, etc. e, fatores intrínsecos ou motivacionais, voltados para o crescimento na carreira, a responsabilidade, orgulho da profissão, etc., são à base dos estudos de Herzberg, a qual é aplicada com sucesso nas organizações, buscando observar o relacionamento intimo e desejo do colaborador, que ao final resulta em resultados para todos.

Equipe integrada, motivada em todos os níveis, e com bom relacionamento entre os colaboradores são fatores chaves para garantir o equilíbrio das relações no universo organizacional, à satisfação individual dos funcionários, dos acionistas e consequentemente atingir os resultados esperados. Essas são importantes contribuições deixadas pela visão Etzioni e Herzberg.

A validade de tal discurso para dissimular a dominação existente nas organizações

Observava-se uma espécie de exploração dos empregados em favor de interesses patronais. Produtividade era palavra de ordem para que as companhias pudessem obter lucros.

Com a abordagem de Amitai Etzioni e Herzberg as organizações passaram por uma revisão nos conceitos de gestão.

De dominação para a busca da racionalidade por parte da organização e a busca da felicidade de parte do indivíduo, além da aceitação em utilizar recursos motivacionais e melhoria de relacionamentos em busca do aumento produtividade dos colaboradores.

As relações existentes entre o discurso e os objetivos desses estudiosos

Apesar do reconhecimento de que o indivíduo deixa de ser visto como uma peça da máquina e passa a ser considerado como um todo, isto é um ser humano, com os seus objetivos, sua inserção social própria, com a importância de sua satisfação, de seus sentimentos, atitudes e relações interpessoais, no fundo esperava-se que ao levar em conta todos esses fatores, e se bem trabalhados, as organizações poderiam obter a produtividade, sobrevivência no mercado e consequentemente lucro desejado.

Conclusão

Os estudos trouxeram importante contribuição para o equilíbrio organizacional através da compreensão de que o colaborador espera uma política salarial e benefícios, mas, também deseja uma política de relações humanas, quer ser ouvido, quer participar, fazer escolhas, ter desafios, ter estímulos de suas lideranças para a realização de suas atividades e crescimento na carreira profissional e pessoal. Tudo isso resulta em produtividade e resultados para as organizações.

Trouxeram grandes e importantes evoluções.

Percebo e concordo com Tragtenberg que, no fundo, seu objetivo principal era garantir a produtividade e amenizar os conflitos entre capital e trabalho.

Referências bibliográficas

Fonte

CARAVANTES, Geraldo; KLOECKNER,  Mônica; PANNO, Cláudia. Abordagem estruturalista. In:______. Administração: teorias e processos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. Disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2007.

Fonte

ANTONELLO, Claudia Simone; PUJOL JÚNIOR, Enio ; SILVA, Magda Valéria . Escola das relações humanas. Disponível em: . Acesso em: 03 dez. 2007.

Fonte

ENTENDENDO a teoria dos dois fatores de Herzberg. Disponível em: . Acesso em: 25 fev. 2008.

Apostila do Curso FGV – Introdução d Administração.

www.magazineluiza.com.br/

*Esta matriz serve para a apresentação de trabalhos a serem desenvolvidos segundo ambas as linhas de raciocínio: lógico-argumentativa ou lógico-matemática.

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