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Impacto da Folha de Pagamento nos Resultados da Organização

Por:   •  21/4/2021  •  Resenha  •  825 Palavras (4 Páginas)  •  183 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE DEPARTAMENTO PESSOAL E RELAÇÕES TRABALHISTAS

Resenha Crítica de Caso

Núbia de Abreu Lima

Trabalho da disciplina Departamento Estratégico

                                                                     Tutor: Prof. Márcio G. de Pinho

Brasília, DF

2021

CREDIT SUISSE: REMUNERAÇÕES NO PÓS-CRISE

Referência: ROSE,         Clayton S. e SESIA Jr. Aldo. Estudo de Caso Harvard Busness School. Remunração Pós-Crise no Credit Suisse. 14 de dezembro de 2010. Disponível em http://hbs.harvard.edu                

https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/03/22/credit-suisse-eleva-        remuneração-de-ceo-em-30-após-recuperacao.htm. Acesso em 21/04/2021.                                                                                        

De acordo com a exposição deste estudo de caso, o banco Credit Suisse Group (CSG) elaborou um plano de remuneração em torno de um ano após a crise financeira internacional vivida em 2008. O Credit Suisse, seguiu as diretrizes do grupo G-20 formado por 19 chefes de bancos centrais e a EU. Com o objetivo de minimizar a exposição ao risco do mercado financeiro, o grupo gerou um conjunto de orientações para o setor mundial financeiro sobre políticas remuneratórias.

Alfred Escher em 1856 foi o fundador do banco Credit Suisse em Zurique na Suiça. Sendo o pioneiro na implantação da política remuneratória. Os colaboradores ficavam atraídos pela possibilidade de ganharem cada vez mais, com isso assumiam riscos altíssimos em troca de receber uma boa remuneração, colocando em risco a solidez da empresa.

A instituição teve que enfrentar o desafio de mudar sua cultura, sendo que a remuneração antes da crise de 2008 estava atrelada apenas aos resultados alcançados e não envolviam os riscos da empresa junto aos credores. O setor financeiro teve grandes prejuízos advindos dos riscos excessivos assumidos e a forma de remuneração variável teve que ser repensada, na época chegou a representar 90% dos salários dos colaboradores da empresa.

 O Credit Suisse optou por duas formas de remuneração, salário e compensação ou bônus de incentivo. A remuneração passou a ser salário fixo maior que o bônus que dependiam de alguns fatores como resultados da empresa e do próprio desempenho do colaborador. O processo era bem complexo, teve que realizar várias reuniões e teleconferências para esclarecerem o novo modelo remuneratório a toda empresa, onde a avaliação pelo gerente também estava inclusa no novo modelo de remuneração. O G-20 adotou várias orientações para chegar a uma remuneração fixa e variável de 50% - 50% ou no máximo de 60% - 40% para que o setor alavancasse e tivesse uma exposição menor ao risco.

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