JUST IN TIME E KANBAN
Por: marcush • 7/7/2016 • Trabalho acadêmico • 3.385 Palavras (14 Páginas) • 417 Visualizações
JUST IN TIME E KANBAN
RESUMO
O presente artigo tem por finalidade explicar os processos necessários envolvidos para o funcionamento de indústrias que utilizam o sistema Just in Time, juntamente com seu subsistema Kanban. Explica-se, portanto como são realizadas as atividades dos sistemas citados, contendo exemplos de grandes empresas. Além disto, questões de suma importância nas organizações, independentemente do ramo de atuação, são levantadas como dificuldades de implementação dos sistemas, benefícios que os próprios trazem para as organizações. Destacam-se também os pontos viscerais para que se obtenham resultados cada vez melhores que aumentem a demanda e consequentemente os lucros da organização, compreendendo que para isso, será necessário traçar os objetivos e metas.
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Palavras chave: Sistema de Produção, Just in Time, Kanban
ABSTRACT This article aims to explain the necessary processes involved in the operation of industries using the Just in Time, along with the subsystem Kanban. It is explained, as well as the activities of the systems mentioned above are carried out, which contains examples of large companies. In addition, short- important issues in organizations, regardless of line of business are raised, such as difficulty systems, the benefits they bring themselves to implementing organizations. Noteworthy are also the visceral points in order to get better results that increase demand and, consequently, profits of the organization, understanding that for this you need to map out goals and targets.
Key Words: Production System, Just in Time, Kanban
1. INTRODUÇÃO
A grande utilização dos sistemas Just In Time e Kanban, fez com que empresas se desenvolvessem cada dia mais rápido para se adaptar ao mercado e seus concorrentes.
O desenvolvimento deste trabalho tem como objetivo, mostrar como é a utilização dos sistemas usados nas grandes organizações, para conseguimos atingir
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esses objetivos colocamos em pauta os pós e contras, a implementação dos sistemas Just in time e Kanban.
O presente artigo mostra empresas que adquiriram os sistemas colocando em evidencia os resultados que conseguiram trazer com esses velhos e essenciais sistemas.
2. JUST IN TIME ORIGEM E DEFINICÃO
O Just in Time, denominado JIT, teve início na década de 70, desenvolvido pela indústria japonesa Toyota Motor Company, que necessitava de um sistema de gestão para coordenar precisamente sua produção, ‘a solicitações por demandas de veículos, com características diferenciadas (modelo, cor, etc.), no mínimo atraso. No entanto, o JIT e’ considerado muito mais uma filosofia que uma técnica, qual inclui aspectos de gestão de materiais, gestão de qualidade, administração do ambiente e processos dos materiais, engenharia do produto, organização do trabalho e recursos humanos. (CORRÊA; CORRÊA, 2011, p.418).
Apesar do sucesso obtido dos produtos japoneses industrializados, a filosofia JIT, foi considerada empregavel e gerenciavel a qualquer parte do mundo. Habitualmente algumas expressões, são usadas para definir aspectos JIT, como: produção sem estoques, eliminação do desperdício, analise e melhoria continua nos processos. (DIAS, 2010 p. 122).
O JIT também foi identificado para obter vantagem competitiva entre fornecedores, obtendo eficiência nos produtos ou serviços prestados entre competidores, assim sendo, planejando redução de custos, e atendimento e entendimento das necessidades do cliente. (LUBBEN, 1989, p.05).
2.1 A Filosofia JIT
Segundo Christopher (1997, p.161), a filosofia JIT é baseada, na ideia que não pode ocorrer nenhuma atividade no sistema, a não ser no tempo em que a necessite.
Em japonês, as palavras para Just in time significam “no momento certo”, “oportuno”. Uma melhor tradução para o inglês seria o Just in time, ou seja, em tempo, exatamente no momento estabelecido. In time, em inglês, significa “a tempo”, ou seja, “não exatamente no momento estabelecido, mas um pouco antes, com certa folga”. (LUSTOSA et. al., 2011, p.26).
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Desta maneira para Corrêa e Corrêa (2011, p. 419, 420) nenhum produto pode ser feito, e também nenhum componente pode ser solicitado enquanto não existir a devida necessidade. Basicamente, o sistema JIT, adota o conceito “puxar” a produção, onde, conforme a demanda, os produtos são puxados da produção, sendo produzidos consequentemente, irão até a distribuição pela mesma demanda, ou seja, o material só e processado na operação, por envio de sinal de solicitação, que estabelece uma sincronia na operação, onde dispara a produção para abastecimento. O JIT contrapõe o sistema tradicional de produção “empurrada”, onde a empresa produz levando-se em conta as previsões de demanda, produz e empurra a produção para o cliente, sendo assim, utiliza-se de matérias – prima, componente até os estoques de produtos acabados. São usados condições pelos materiais e componentes disponíveis, junto com uma ordem de produção, gerado por sistemas centralizados, com base nas previsões de demanda apoiadas na sustentação dos produtos.
O sistema representativo do JIT de "puxar" a produção a partir da demanda, produzindo em cada momento somente os produtos necessários, nas quantidades certas e no momento certo, ficou conhecido como o método Kanban, este nome é fornecido aos "cartões" que sao usados para autorizar a produção e a movimentação de materiais, ao decorrer do processo produtivo (CORRÊA; CORRÊA, 2011, p.425).
Abaixo modelo exemplificado de produção puxada e empurrada:
FIGURA 1: PRODUÇÃO PUXADA E EMPURRADA.
FONTE: CORRÊA; CORRÊA (2011).
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A finalidade de limitar estoques, presentes na filosofia JIT, é cumprir basicamente, a eliminação de necessidades de se gerar estoques, onde estoques geram capital parado, custo com armazenagem, movimentações, inventários etc., entretanto os estoques são mantidos por duas razões centrais: falta de coordenação e incertezas nas previsões de demandas, por isso, as empresas utilizam de sistemas de apoio à gestão, ajudando no
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