Mudança da Cultura Organizacional
Por: ljl477 • 26/10/2019 • Resenha • 1.201 Palavras (5 Páginas) • 177 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS
Resenha Crítica de Caso: Hewlett-Packard: Cultura em tempos de Mudança.
Lúcio José Luiz
Trabalho da disciplina: Gestão da Mudança e Cultura Organizacional
Tutor: Prof. Nelson Roque Schneider
Porto Alegre
2019
Referências: Beer, M., Khurana, R., & Weber, J. (25 de janeiro de 2005). Hewlett Packard: Culture in Times ofChange. Hewlett – Packard: Cultura em tempos de Mudança. Harvard BussinessSchool.
O estudo de caso da Hewlett – Packard (HP) nos mostra efetivamente como uma empresa mundialmente conhecida como a HP, tem a mentalidade tradicional de empresas de um pequeno porte, de que a resistência a mudança precisou se adaptar e vencer o comodismo e a resistência interna para continuar viva no seu ramo de negócio. Fundada em 1939, a Hewlett – Packard possuía uma cultura conhecida de como a HP Way considerava progressista para a época, ligada aos valores de seus fundadores Bill Hewlette Dave Packard que incluía um foco mais voltado para os lucros do que para o crescimento de receita, trabalho em equipe, gestão de portas abertas, pleno emprego, praticas salariais e igualitário e horário de trabalho flexíveis. (Minguem recebia benefícios melhores que os outros).
Nas primeiras décadas a HP trabalhava principalmente com equipamentos de teste de mensuração e foi nesta época que surgiu a HP way. Estes produtos eram baseados em tecnologia de ponta desenvolvida na empresa e podia ser vendida com elevada margem de lucro. O público alvo eram principalmente engenheiros ou outras pessoas da área de tecnologia que deles necessitavam para aplicações profissionais. Já na década de 1970, a HP lançou computadores e impressoras.
Na década de 1990 mudanças no setor de tecnologia exigiram que as indústrias do ramo reavaliassem suas estratégias e organização. Os grandes compradores passaram a exigir não apenas produtos de ponta, mas também soluções em tecnologia, um serviço que a IBM uma das maiores concorrentes da HP já executava. A HP contava com três áreas principais de atividade. A de instrumentos de testes e mensuração, onde a empresa começou. Essa era a área que mantinha a mais fiel da HP way e estava crescendo lucrativamente, porem cada vez mais ia sendo tolhida pelas outras atividades da HP. A segunda atividade era de computadores, projetava e vendia principalmente sistemas computacionais UNIX de alto desempenho para empresas que não podiam arcar com custo de mainframes da IBM a principal concorrente da HP. Assim da mesma forma que a unidade de instrumentação da área de computadores da HP tem intensa P&D (pesquisa e desenvolvimento) com margens elevadas. A terceira atividade da HP, é o ramo de impressoras que seguia um modelo de negócio fundamental diferente das áreas de instrumentação e de computadores. Em 1980, a HP vendia impressoras de ponta fabricados pela empresa japonesa Canon. Nos anos 90ª HP passou a vender impressoras a jato de tinta de tecnologia própria, com isso permitiu que conquistasse a liderança no setor de impressoras. O faturamento apresentou um crescimento de mais de 20% ao ano. Entre o começo da década de 1990 e 1997, a HP deixou de constar apenas entre as 30 principais produtoras de PCs para a terceira, atrás da IBM e da Compaq.
Em meados dos anos 2000 grandes mudanças aconteceram no setor em primeiro lugar, os grandes compradores do lado comercial queriam que seus fornecedores oferecessem soluções de tecnologia, o significava manter alto nível de coordenação entre atividades comerciais. IBM concorrente da HP, implementou uma estratégia de solução ao agrupar computadores, software e outros produtos e serviços para atender à necessidade que os clientes tinham de soluções integradas.
A segunda mudança envolvia o fantástico crescimento da internet, cujos os usuários queriam se comunicar e realizar transações on – line. A Dell foi pioneira em um modelo de negócio que girava em torno da venda de computadores e produtos correlatos pela internet, o que proporcionava uma estrutura comercial mais leve, sem lojas físicas e a montagem de computadores sob encomenda, baixando o custo de estoque de produtos acabados. Começava a acontecer uma importante mudança no mercado de tecnologia mundial. E o desempenho da HP, resistente a mudança, começou a fraquejar com cada divisão buscando individualmente seus consumidores, e ausência de soluções integradas. E um modelo de negócio obsoleto, a tentativa de manter a HP Way, fez com que a HP não acompanhe o crescimento de 20% do mercado de computadores em 1998 atingindo apenas 10% entre 1993 e 1998.
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