Negociação: Como Transformar Confronto em Cooperação
Por: cvalladares • 22/8/2016 • Resenha • 1.405 Palavras (6 Páginas) • 614 Visualizações
Fichamento de Livro
Negociação: Como transformar confronto em cooperação
Autores do livro: Dante Martinelli e Ana Paula de Almeida
Ribeirão Preto
2016
CONCEITOS BÁSICOS E COMUNICAÇÃO
- É fundamental satisfazer a ambos os lados e suprir as suas necessidades básicas para se manter um relacionamento a médio/longo prazo, caso contrário a parte perdedora evitaria ao máximo todo tipo de negociação.
- A tendência atual é de um relacionamento duradouro através de negociações em que todas as partes atinjam seus interesses em uma relação ganha-ganha. Não significa dividir os ganhos, mas identificar necessidades e interesses que sejam complementares ao invés d conflitantes.
- Aspectos da negociação
- É importante fazer o uso do poder e da informação
- Comunicação é de fundamental importância e deve ser bilateral
- Negociação visa deixar a outra parte sentir-se bem com o resultado (busca de acordo)
- Negociação é mais do que simples persuasão (apesar da importância disto no processo), é transformar conflito em entendimento
- É importante que haja flexibilização na negociação.
IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
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- Feedback tem grande importância para se poder avaliar e rever aquilo que foi transmitido e o que foi captado.
- Um bom sistema de feedback deve: “ser simples, constante, positivo, imediato, objetivo relacionamento necessariamente a uma meta, permanente, obtido diretamente pelo emissor”.
- A habilidade de ouvir compreende escutar, entender, absorver. Definido como habilidade de receber mensagens para alcançar os gatos e sentimentos de maneira precisa.
- Princípios para auxiliar no processo de comunicação: conhecer bem os próprios objetivos, conhecer o outro lado, pensar antes e falar, simplificar mensagem, usar linguagem clara e adequada, utilizar de recursos visuais, observar uso de gesto e acompanhar feedback não verbal do receptor.
- Comunicação se mostra fundamental no momento de resolver tensões que são criadas em processos de negociação
VARIÁVEIS BÁSICAS DE UM PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
Poder: a negociação utiliza de formas positivas de poder, apesar de parecer ter conotação negativa.
- Poderes pessoais: poderes presentes em qualquer situação, independente do papel desempenhado
- Poder da moralidade: está relacionado à cultura, é o poder transmitido desde a infância, pela sociedade em que vive.
- Poder da atitude: encarar os encontros de forma lúcida, evitando excesso de tensão.
- Poder da persistência: a persistência é a reforçar o desejo de querer algo, é diferente de insistência.
- Poder da capacidade persuasiva: mostrar a importância de algum fato que ocorre (na negociação, mostrar que o que está se dando é muito valioso)
- Poderes circunstanciais: enfocam a questão da situação, contexto e tipo de negociação.
- Poder do especialista: conhecer com o que e com quem se negocia.
- Poder do investimento: a outra parte não quer perder tudo aquilo que já foi investido na negociação (dinheiro, tempo, esforço)
- Poder de posição: está presente apenas em algumas situações (ex.: chefe, juiz, pai, etc.)
- Poder da legitimidade: está relacionado com a necessidade de ordem e estrutura social, tem base legitima de poder.
- Poder de concorrência: aumenta o interesse da terceira parte em verificar o porquê de outros estarem interessado na proposta.
- Pode do precedente: o que ocorreu antes pode ser usado como pretexto para gerar mudanças na negociação.
- Poder dos riscos: pessoas estão dispostas a correr mais riscos que outras para conseguir atingir seus objetivos
- Poder do compromisso: quando se mostra mais comprometimento fica mais fácil de convencer a outra parte de aceitar sua opinião.
- Poder de conhecer as necessidades: sabendo as necessidades reais do oponente é mais fácil chegar a uma melhor solução para a negociação.
- Poder de recompensa e punição: conseguir favorecer ou prejudicar o opoente consegue-se controlar a parte.
- Poder de identificação: refere-se à qualidade e relacionamento com a outra parte.
- Poder de barganha: capacidade de exercer influência para mudança de controle na direção desejada.
- Tempo: deve ser verificado a forma como ele afeta o processo para cada uma das partes.
- Constata-se que as negociações acontecem mais próximas ao prazo final, e quanto mais próxima do fim maior é a tensão da negociação.
- É importante saber o prazo limite da outra parte e se mostrar indiferente a isso se possível.
- Informação: obter dados e detalhes de tudo que é possível no que vai envolver a negociação.
- A informação está relacionada com o poder de conhecer as necessidades do oponente na negociação.
HABILIDADE ESSENCIAI DOS NEGOCIADORES
- Concentrar-se nas ideias
- Discutir as proposições
- Proporcionas alternativas à outra parte
- Ter objetividade no equacionamento dos problemas
- Apresentar propostas concretas
- Saber falar e ouvir
- Colocar-se no lugar da outra parte
- Ter consciência de que se negocia o tempo todo
- Saber interpretar o comportamento humano e as reações das pessoas
- Separar os relacionamentos pessoais dos interesses
- Evitar estruturar um relacionamento em função de um acordo
Habilidade de negociadores convencionais:
- Utilizar questões
- Reformular aquilo que o outro negociador disse (verificar se está compreendendo corretamente)
- Usar o silêncio
- Sumarizar
- Confirmar sentimentos e emoções (aliviar tensão e reforçar confiança)
Habilidades de negociadores não convencionais:
- Equívocos propositais (força a outra parte esclarecer sua posição)
- Exagero (para questionar posicionamentos extremos do oponente)
- Mudança inesperada: criar um efeito surpresa para que o outro negociador perca a lógica de argumentação
- Sarcasmo (pode provocar reações emocionais na outra parte, mas também pode afastá-lo)
- Sufocar com excesso de questões/informações (a outra parte precisará tomar decisão sobre muitas coisas o que lhe deixará enfraquecido)
PLANEJAMENTO DA NEGOCIAÇÃO
- Há seis passos básicos a serem seguidos numa negociação: Abordagem, argumentação, separação de objeções, acordo, reforço e reabordagem.
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