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O BRASIL NA CRISE DO COMERCIO EXTERIOR E A EVOLUÇÃO NO SETOR DE EXPORTAÇÃO

Por:   •  27/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  463 Visualizações

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UNIUBE

CLAUDEONE ALVES FEITOSA

ERICA DE SOUZA SILVA ALACRINO

LINCOLN DA CUNHA SILVA

RODRIGO ROSA DE PAULA

FUNDAMENTOS DO COMERCIO EXTERIOR

O BRASIL NA CRISE DO COMERCIO EXTERIOR E A EVOLUÇÃO NO SETOR DE EXPORTAÇÃO

GOVERNADOR VALADARES

2015

UNIUBE

CLAUDEONE ALVES FEITOSA

ERICA DE SOUZA SILVA ALACRINO

LINCOLN DA CUNHA SILVA

RODRIGO ROSA DE PAULA

FUNDAMENTOS DO COMERCIO EXTERIOR

O BRASIL NA CRISE DO COMERCIO EXTERIOR E A EVOLUÇÃO NO SETOR DE EXPORTAÇÃO

TRABALHO PARCIAL, apresentado a Universidade UNIUBE, como parte das exigências para a obtenção do título de ADMINISTRAÇÃO.

Orientador: Daniela da Cunha Ferreira

Governador Valadares

2015

Paralelo sobre os dois textos

O nosso comércio exterior cresceu 3,3 vezes em 11 anos. Tínhamos uma corrente de comércio de 111 bilhões de dólares em 2000, final do milênio passado. Que atingiu a marca de 482 bilhões em 2011. Mas, na realidade, fora dela está o comércio exterior do Brasil. Que não consegue atingir a maturidade. Nem ser representativo. Que não consegue aparecer para o mundo. Esse crescimento foi ilusório, e em praticamente nada mudou nossa situação mundial. O comércio exterior brasileiro continua sendo residual em relação ao comércio mundial. E menor do que já foi. Em 2011, nossa exportação representou 1,44% da mundial. Em 1950, era de 2,37%. E chegou ao fundo do poço em 1968, com 0,83%, quase inacreditável. A importação ficou em 1,29% em 2011. Já tendo sido 2,33% em 1952, atingindo um mínimo de 0,57% em 1965 e 1988. Nossa corrente de comércio foi de 1,33% da mundial em 2011. Em 1951, tinha alcançado 2,3% da corrente mundial, caindo a 0,76% em 1965. O nosso comércio exterior representa 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB). A média mundial é de 50%. Temos menos de 20.000 empresas exportadoras, com 934 delas fazendo 92% das exportações brasileiras. 161 empresas fazem 70%. Fomos o 22º exportador e o 21º importador em 2011.
A relação entre o crescimento econômico e o comércio exterior é direta, e não conseguimos perceber. Nossa carga tributária é astronômica, a maior do mundo em termos relativos. E também em termos absolutos, considerando o que retorna. Taxa de juros ainda a maior, enquanto em muitos países ela é negativa. No investimento geral, não estamos muito diferentes. A economia brasileira investiu ao ano, na média entre 1995 e 2011, a bagatela de 18% do PIB. Qualquer economista de primeiro semestre sabe que, para crescer 5%, é necessário investir entre 23% e 25% do PIB. Para 7%, investir 30%. E 35%, para 9%, e uns 40%/45% para crescer 11%. A china investe 45% de seu PIB.Ficamos nos perguntando qual a lógica do comércio exterior e da economia brasileira, que não conseguimos visualizar. E qual a lógica da nossa constante reclamação da China. Os problemas brasileiros são provocados pelo Brasil. Não pela China, que ainda nos ajuda. E, para piorar, voltamos a ser, desde 2009, posição abandonada em 1975, exportadores de produtos primários.A propósito, a indústria brasileira passou de quase 14% em 1948 para quase 29% do PIB na década de 1980, sendo hoje 14%. A pequena e microempresa representam apenas 2% da exportação.

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