O COMPONENTE CURRICULAR PRÁTICA PEDAGÓGICA
Por: felipe bejamim • 9/9/2020 • Projeto de pesquisa • 393 Palavras (2 Páginas) • 145 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
COMPONENTE CURRICULAR: PRÁTICA PEDAGÓGICA III
DOCENTE: MÔNICA
DISCENTE: FELIPE BEIJAMIM DE OLIVEIRA
Tudo que Aprendemos Juntos é baseado na vida de Laerte (atuado por Lázaro Ramos), ele um esforçado e brilhantes violinista que depara se com dificuldades em passar na prova da OSESP, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. O destino levou ele à educação popular, e o primeiro encontro com jovens da favela constitui uma cena com elementos interessantes para a discussão sobre os caminhos e viabilidades da educação pública hoje.
Com problemas ao lecionar, professor Laerte, sofre o que diariamente passam os professores nas grandes redes públicas, desde, da falta de condições mais adequada para ensinar até a prática do ensino com alunos que não aparentam estar abastadamente interessados no trabalho e rotina escolar.
Laerte demonstra totalmente aplicado, pautado e rígido, porém, para os discentes nada lhe satisfazem, tudo para eles parecem ruim. Uma característica desta turma, que não deixa de ser de uma grande maioria da escola brasileira são, a baixa frequência em sala de aula, bagunceiros e violentos, difícil acreditar numas perspectivas do ensino para seus alunos.
A narração feita pelo o longa-metragem não é de cunho moral, mas de uma compressão em relação da vida dos jovens das classes mais populares. Outra reflexão abordada é os caminhos percorridos e os rumos que a educação pública do nosso país tem chegado. Analisar a educação popular no Brasil, antes de mais nada, é ansiar no entendimento de cada pessoa, no contexto da sua existência, seu problema e vitória.
Um episódio que é recorrente no cotidiano escolar é falta de atenção dos alunos em sala. Laerte já havido sido aprovado no concurso para a OSESP, porém em uma das aulas ele repreendido pela maestrina porque está desligado. Vejamos como os papéis inverteram-se nesta cena, ele passa de professor e torna um aluno, e como os seus alunos da favela, ele não está presente, mas “distante”. E se levanta os questionamentos o porquê desta realidade, e exatamente são os dramas e problemas presentes na vida dos jovens que cotidianamente frequentam as escolas existentes.
Por fim uma imagem forte neste filme é quando o jovem Samuel vê no seu professor uma figura referencial para seus sonhos. Quando ele descobre que Laerte vai deixar a orquestra jovem, indaga o professor, garantido que ele era mais um que ia deixar eles pelo percurso.
...