O CRESCIMENTO DAS GRANDES CIDADES

MILTON SANTOS – O CRESCIMENTO DAS GRANDES CIDADES

QUESTÃO 1 - ELABORE UMA BIOGRAFIA DO AUTOR, APRESENTANDO SUAS PRINCIPAIS IDEIAS E OBRAS.

Milton Santos é geógrafo, intelectual, professor e um dos maiores pensadores do Brasil. Faleceu no dia 24 de junho de 2001 na cidade de São Paulo, vítima de câncer. Sua pesquisa inovou o campo da geografia urbana, que é à base do novo método da disciplina. Ele revolucionou o campo abordando outros temas (não havia geografia descritiva até então), como a importância e o impacto do território para o homem.

 Hoje, Milton Santos é considerado o maior geógrafo do Brasil e goza de grande reputação em diversos países do mundo.

Milton Santos é um ávido leitor, crítico e escritor. Ele escreveu cerca de 40 livros, dos quais vale a pena mencionar os seguintes:

• Os Estudos Regionais e o Futuro da Geografia (1953)
• O Centro da Cidade do Salvador (1959)
• A Cidade nos Países Subdesenvolvidos (1965), entre outros.

Milton defende uma nova abordagem para o campo geográfico. No campo da geografia crítica e humana, o intelectual aprofundou suas pesquisas em diversos temas como cidadania, território, população, imigração e geografia urbana.

Ele também se concentra nas realidades locais e processos de globalização e combina as ciências humanas por trás da pesquisa geográfica. Como resultado, ele ganhou uma posição importante no sistema capitalista.

Por meio de sua pesquisa, Milton conseguiu ampliar o campo geográfico e dar mais atenção a questões como o desenvolvimento territorial e urbano.

        

QUESTÃO 2 – COMO O AUTOR APRESENTA SEU ESTUDO SOBRE A CIDADE NO CAPÍTULO EM QUESTÃO.

O autor levanta uma questão dos problemas metodológicos, que é a definição de uma grande cidade, e as questões latino-americanas devem receber consideração especial. Outro problema da economia regional, a chamada “indução industrial” é o “complexo profissional” de bairros, centros urbanos e redes urbanas, bem como sistemas hierárquicos.

Propõe os critérios utilizados: política (capital de um país ou província federal), demografia (população global ou relativa), história (antiga capital de um país ou região), prontuários (relacionados à importação e exportação de produtos e mercadorias), força industrial.

No estudo das grandes cidades da América Latina, devem ser tomadas as medidas necessárias para distinguir as características gerais da organização urbana no mundo subdesenvolvido das características especiais dos fenômenos nesta parte do mundo.

As capitais regionais da América Latina, com muito poucas exceções, podem ser rastreadas até a era colonial. Um motivo para comparação deve ser encontrado, o qual é válido para todos os grupos de pesquisa e pode ser gerenciado no estado do documento atual.

A distribuição da população nas cidades também assume diferentes formas. Na América Latina, a segregação é considerada espontânea, resultada de uma série de fatores que acabam por fazer com que os ricos da mesma área da cidade se reúnem da mesma forma que os pobres, enquanto os da meia classe e os pobres vivem na mesma pobreza. Controvérsia eterna de outros espaços.