O Coaching Ou Uma Releitura Das Teorias Administrativas: Teoria Das Relações Humanas E Teorias Da Motivação?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - CAA

ALUNA: Sabrina Barboza Vieira – M2, 2022.1.

FERNANDES, Raffaela Maria Dias; ALENCAR, Luís Carlos Queiroz de. “Coaching Ou Uma Releitura Das Teorias Administrativas: Teoria Das Relações Humanas E Teorias Da Motivação?”. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Curso de Bacharelado em Administração. Faculdade Cearense. Fortaleza, 2014. Acesso em: 04 jan. 2023.

Entender o funcionário como parte fundamental da organização e não como uma mera ferramenta foi fundamental para o avanço do meio. Enquanto ser humano, o funcionário não é constante, e sua motivação no trabalho pode ser afetada não só pelo ambiente em que trabalha como também por fatores externos. A Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Motivação se unem e complementam na modalidade que Krausz (2007, p.21) considerou “tão antiga quanto a própria humanidade”, a qual ganhou força e notoriedade nos últimos 10 anos: O coaching. A intenção do artigo em estudo é de mostrar o coaching e sua correlação ao modo de como se dá a motivação do comportamento humano, assim como as semelhanças e diferenças entre o coaching e as teorias antigas que acabam por – intencionalmente ou não – embasá-lo.

Quando por um lado entende-se que a motivação de um indivíduo não pode ser trazida por outro, é de se considerar também que o incentivo de outrem pode ser determinante para a formação da motivação do primeiro. O clima organizacional levará em consideração a forma como os funcionários se sentem e interagem na organização, e do quanto se reconhecem naquele lugar, a forma como “vestem a camisa” e se sentem como parte daquilo.

O coaching, por sua vez, pode ter sua aplicação simplificada pela expressão: O coach “coaching” o coachee. O “coach” é o que aplica, instrui, mostra o caminho. O “coaching” é a aplicação do método, e o “coachee” é o “aluno” que receberá as instruções. Na organização, leva em consideração a integração dos funcionários, a motivação organizacional, a motivação externa ao ambiente de trabalho e a produtividade da organização. Assim, encontra-se no coaching o que há de essencial nas embasadas, aproveitando o que há de melhor nelas de forma que uma complementa a outra, fechando as lacunas entre elas.

A ligação entre a Teoria das Relações Humanas, a Teoria da Motivação e o Coaching vai além do tempo entre eles, com foco no funcionário e no quanto este pode render positivamente à empresa quando tem sua motivação bem encaminhada para suas atividades na organização. Ao ver o colaborador como humano, ocorre a busca de tornar sua humanidade como uma ferramenta de melhora em suas funções na empresa. O coaching arranca o que há de melhor e mais marcante das teorias e as aplica, focando não apenas na integração dos funcionários como também na motivação organizacional, preocupando-se “com a motivação externa ao ambiente de trabalho sem deixar de estudar a produtividade da organização”.

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