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O Corporate Finance

Por:   •  2/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.660 Palavras (7 Páginas)  •  266 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Corporate Finance

Módulo: AI

Aluno: Fabricio Cristiano Benini

Turma: 0421-1_3

Tarefa: Realizar as projeções necessárias e a análise da viabilidade do negócio

Custo de capital próprio e custo médio ponderado de capital

  • Custo de capital próprio: Calculado através do modelo de precificação de ativos (CAPM), é uma forma de analisar e investigar as relações entre o risco e o retorno esperado de um investimento. A presunção é a de que o único risco realmente importante para que o investidor calcule o custo de capital é o risco não diversificável, ou seja, o risco sistêmico, pois o risco diversificável poderá ser eliminado por meio da diversificação dos investimentos.
  • Fórmula: Ke = Rf + β × (Rm – Rf), onde:

Ke = Custo do capital próprio Rf = Renda fixa

β = βeta (variável para mensurar o risco sistêmico de um ativo) Rm = Taxa de retorno da carteira de mercado

Rf = Taxa livre de risco

  • Dados fornecidos:

Rm = 11,40%

Rf = 3,40%

β = 1,20 (calculado pelo risco risco sistemático do setor de roupas femininas, adequado às características do negócio, de 20% superior ao da carteira de mercado).

Assim, Ke = 3,40 + 1,20 x (11,40 – 3,40) = 13%

Dessa forma, a rentabilidade minima exigida pela empreendedora para realizar este investimento é de 13% no período, enquanto a renda fixa está pagando 3,40% e o rendimento médio de mercado 11,40%.

  • Custo médio ponderado de capital: é o custo médio ponderado por cada fonte de capital que financia o investimento, ou seja, ponderar o custo de capital das diferentes fontes, utilizando seu custo e a sua proporção no financiamento do ativo.

-        Fórmula: CMPC = %PL x Ke + %P x i x (1-IR), onde: CMPC = Custo médio ponderado de capital

%PL = Proporção de capital próprio com relação ao investimento total Ke = Custo do capital próprio

%P = Proporção de capital de terceiro com relação ao investimento total i = Taxa de juros do capital de terceiros

IR = Alíquota do IR (benefício fiscal para empresas do lucro real) Então, %PL = 475.000 / 1.000.000 = 47,5%

%P = 525.000 / 1.000.000 = 52,5%

Assim, CMPC = (47,5 x 13%) + (52,5 x 10% x (1-34%)) = 9,64%

Ou seja, o custo médio do investimento inicial (R$1.000.000,00) é de 9,64%.

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Projeção dos resultados e dos fluxos de caixa livres da empresa e do acionista

  • Fluxo de caixa livre: é o saldo de caixa que está livre em um negócio, ou seja, o dinheiro livre depois de realizado todos os pagamentos obrigatórios para o funcionamento da empresa. Costuma ser visto como a capacidade financeira da empresa de gerar caixa para seus acionistas.

  • Cenário 1:

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  • Cenário 2:

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O Cenário 1 considera prazo médio de recebimento de 90 dias, estimando 100% das vendas parceladas no cartão de crédito, em cinco vezes sem juros. No Cenário 2, é previsto uma redução de 20% no faturamento (em comparação ao Cenário 1), devido ao prazo médio reduzido, considerando 100% das vendas parceladas em três vezes sem juros.

Dessa forma, no primeiro ano, o resultado para a empresa e para o acionista são melhores no Cenário 2. Fato que se inverte no decorrer dos períodos, onde o Cenário 1 demonstra maior geração de caixa.

Análise de viabibilidade

VPL

VPL: consiste em calcular o valor presente equivalente de todos os fluxos de caixa futuros, deduzindo os investimentos necessários para gerá-los. Se o VPL for positivo, significa que o investimento é viável, ou seja, vale mais do que custa. Quando o VPL é negativo, significa que o projeto custa mais do que vale e, por isso, gerará prejuízo.

Fórmula (excel) VPL = (CMPC;Fluxo de caixa)+Investimento

Para calcular o VPL do FCLE, utilizamos a seguinte formula no excel: =VPL(9,64%;F29:O29)+E29. Assim, calculamos o valor presente do fluxo de caixa livre da empresa, deduzindo o investimento inicial de R$1.000.000,00, considerando o seu custo médio (9,64%).

Para calcular o VPL do FCLA, utilizamos a seguinte formula no excel: =VPL(13%;F34:O34)+E34. Dessa forma, calculamos o fluxo de Caixa livre do acionista, deduzindo o investimento inicial de R$475.000,00, considerando 13% de custo do capital próprio.

Os resultados são apresentados a seguir:

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  • Cenário 1:

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  • Cenário 2:

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Em ambos os cenários, o investimento se mostra viável, pois o VPL apresenta resultado positivo, indicando retorno maior que o custo de capital. O Cenário 1 demonstra ser uma melhor opção de investimento nesta análise, pois apresentou VPL superior ao do Cenário 2.

TIR

TIR: é a taxa média de retorno, período após período, que determinado fluxo de caixa oferece, considerando toda a vida útil do projeto em análise. Uma taxa de retorno (TIR) maior que a taxa de atratividade (TMA), evidencia que o projeto é viável. Já uma TIR menor que a TMA, demonstra que o investimento é inviável.

Fórmula (excel) TIR = (Fluxo de caixa). Neste caso, consideramos o investimento inicial. Para calcular a TIR do FCLE, utilizamos a seguinte formula no excel: =TIR(E29:O29).

Para calcular a TIR do FCLA, utilizamos a seguinte formula no excel: =TIR(E34:O34). Os resultados são apresentados a seguir:

  • Cenário 1:

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  • Cenário 2:

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Nos dois cenários, o cálculo da TIR retornou valores superiores ao TMA. Ou seja, o fluxo de caixa oferece rentabilidade maior que a exigida pela empreendedora e, novamente, o Cenário 1 indica maior potencial de geração de lucros.

Payback simples

Payback simples: é utilizado para fixar um tempo em que o investidor tem maior segurança na projeção que realizou, de forma que o ideal é que o investimento seja devolvido dentro daquele período, por mais que o VPL daquele projeto seja positivo. Ao capital ser devolvido dentro do horizonte temporal fixado pelo investidor, isso trará mais segurança para a realização do investimento.

- Cenário 1:

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Fórmula: PB = (3 anos + 135.053 / 388.153) x 12

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Fórmula: PB = (2 anos +193.509 / 269.356) x 12

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No Cenário 1, o retorno do investimento para a empresa ocorre após 40 meses e, para o acionista, em 32,6 meses. Considerando que Amanda espera a devolução do capital próprio investido em no máximo 48 meses, o cálculo de payback demonstra que este cenário atende as expectativas da empreendedora.

- Cenário 2:

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Fórmula: PB = (3 anos + 255.249 / 261.945) x 12

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Fórmula: PB = (3 anos + 44.349 / 167.145) x 12

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No Cenário 2, o retorno do investimento para a empresa ocorre praticamente no mês nº 48 e, para o acionista, em 39,2 meses. Considerando que Amanda espera a devolução do capital próprio investido em no máximo 48 meses, o cálculo de payback demonstra que este cenário atende as expectativas da empreendedora.

Como podemos notar, em ambos os cenários o retorno do capital investido ocorre dentro do prazo almejado. Porém, o Cenário 1 tem o menor tempo de retorno, apresentando-se como o mais viável para investimento.

Payback descontado

Payback descontado: assim como o payback simples, o payback descontado também mede o tempo de retorno do investimento. Contudo, aqui consideramos o custo de oportunidade e a taxa mínima de atratividade do capital investido. Ou seja, o payback descontado é o termo usado para especificar o tempo em que os fluxos de caixa gerados por um projeto (considerados pelo seu valor equivalente no presente) são capazes de devolver integralmente o capital investido.

- Cenário 1:

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Fórmula: PD = (4 anos + 29.110 / 257.378) x 12

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...

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