O Jung e Psicanálise

JUNG:

Inconsciente: Jung diz que o inconsciente tem dois níveis:

Inconsciente pessoal: Abrange todas as experiências reprimidas, esquecidas ou subliminarmente percebidas de um individuo. Ele contém memórias e impulsos infantis reprimidos, eventos esquecidos e experiências originalmente percebidas abaixo do limiar de consciência. O inconsciente pessoal é formado por experiências pessoais, e, portanto, é único para cada um. Algumas imagens do inconsciente pessoal podem ser lembradas com facilidade, outras são recordadas com dificuldade e há aquelas que estão além do alcance da consciência. O inconsciente pessoal é composto por conteúdo.

Inconsciente coletivo: O inconsciente coletivo possui raízes no passado ancestral de toda a espécie. Os conteúdos físicos do inconsciente coletivo são herdados e transmitidos de uma geração para a seguinte como potencial psíquico. As experiências dos ancestrais distantes como conceitos universais como Deus, mãe, água, terra, entre outros, foram transmitidos ao longo das gerações, de modo que as pessoas em todos os climas e tempos foram influenciados por experiências de seus ancestrais primitivos.

O inconsciente coletivo é uma estrutura enquanto forma repositório de todas as experiências psicológicas que a humanidade viveu ao longo de sua história e ao longo do desenvolvimento da consciência humana é, portanto, herdado e inato e faz parte de mim como membro da humanidade. O que compõe o inconsciente coletivo são formas e não conteúdos, é uma estrutura básica que Jung chama de arquetípico.

Em síntese esta estrutura básica faz com que tivéssemos a tendência de repetir as mesmas experiências, com conteúdos diferentes.

Para Jung o inconsciente coletivo pode ser identificado nos mitos de todos os povos, pois para ele a mitologia é uma projeção de material do inconsciente coletivo.

Sexualidade: Para Jung a libido é uma energia psicológica neutra, e não como principal ou única motivação do comportamento humano. Quando Jung estudou e praticou a psicanálise não conseguiu encontrar elementos que dessem com os quais se defrontava nos tratamentos dos psicóticos, principalmente esquizofrênicos. Nesses pacientes a doença decorria de grave dissociação mental, não apresentando traços de uma etiologia sexual.

Personalidade:

Psicanálise (Freud):

Inconsciente: No inconsciente contem impulsos, desejos, material excluídos da consciência que foram reprimidos e que não se tornarão conscientes. Estes conteúdos motivam ações e palavras. Somos conscientes dos comportamentos, mas inconsciência dos processos mentais por trás deles. É um conteúdo que por várias razões foi recalcado e enviado para o inconsciente, é absolutamente pessoal porque faz parte da minha história de vida e ocorre com desenvolvimento do ego.

Sabemos que o inconsciente existe através dos significados subjacentes dos sonhos, lapsos de linguagem, tipos de esquecimento (repressão), e geralmente possui temas agressivos e sexuais. O que é suprimido e punido gera ansiedade que estimula a repressão (forças indesejadas para o inconsciente). Temos algumas repressões que ocorrem por conta do complexo de édipo e ansiedade da castração.

Sexualidade: Para Freud o que nos motiva ou nos impulsiona é busca pelo prazer e