O MONGE E O EXECUTIVO
Por: João Gamer • 8/11/2019 • Resenha • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 183 Visualizações
Capítulo Dois – O segundo capítulo cujo título é O Velho Paradigma, vimos neste capítulo que o autor fala sobre as maneiras e práticas de como dirigimos nossas vidas. Nossas escolhas são importantes e determinantes. O autor nos orienta sobre as mudanças que são necessárias, que reciclar ideias abrem janelas para o novo. Viver apegado a práticas ultrapassadas, nos deixa engessados, não há crescimento. Crescer é desafiador, é sair da zona de conforto e ir em direção ao confronto. O novo assusta, mas é necessário para o progresso, tanto para nós como pessoas, como para as empresas. Tudo está constantemente evoluindo e é preciso acompanhar essa evolução, se não quiser ficar para trás. O autor também ressalta a importância do servir, um paradigma antigo, era que o empregado estava na condição de servir, a visão atual é de que o líder sirva primeiro, identificando e atendendo as necessidades dos seus liderados. Ele evidencia essa questão de identificar necessidades e atende-las, como bem diferente de satisfazer vontades.
Crítica: Capítulo autoexplicativo, não se pode experimentar o novo sem antes abdicar do velho, visão futurista de crescimento contínuo. Zona de conforto x Zona de confronto.
Capítulo Três – O terceiro capítulo cujo título é O Modelo, este capítulo é bem isso que o título destaca: ser o modelo. O autor cita Jesus Cristo, como este líder modelo, o maior de todos os tempos. Essa atribuição é dada, pelo fato, de que, Jesus Cristo possuía todas as características que um líder precisa para desempenhar sua função, com excelência. Humildade, ser humilde é a parte mais importante, pois através desta caraterística, todas as outras se interpõem. A maneira com a qual nos relacionamos com as pessoas, gera influência em seu comportamento, ou seja, há reciprocidade. Seja o exemplo, sirva, faça primeiro, não apenas aponte o caminho, mas esteja à frente do mesmo. Esse é o papel do verdadeiro líder.
Crítica: Ser exemplo, eis a questão! Há um dizer bem popular que diz: Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço. Triste realidade! Neste século presente, ainda existe esse tipo de relacionamento abusivo e opressivo, mas, também existem aqueles que encaram desafios, e acabam por transformar o ambiente.
Capítulo Quatro – O quarto capítulo cujo título é O Verbo, neste capítulo, quando o autor fala sobre verbo, ele refere-se ao amor, este, é o principal pilar da liderança. Ele retrata este amor não como um sentimento, mas como uma ação, a forma como nos dirigimos e agimos com o outro revela nossa verdadeira identidade, e, a maneira com que o outro nos ver é importante, pois é através dessa ótica que a influência se estabelece. Falando de sentimentos, o autor salienta, que, estes podem variar de acordo com os acontecimentos, mas também ressalta, que, mesmo diante dessas variações, podemos nos comportar amorosamente. Ainda neste capítulo, ele explana o amor ágape como uma bela definição de liderança, definindo como o ato de se doar aos outros identificando e satisfazendo suas verdadeiras necessidades.
Crítica: Quando se fala de amor, automaticamente pensamos em sentimento e no quanto é difícil praticá-lo. Infelizmente, essa dificuldade impera até os dias de hoje. Muitas pessoas egocêntricas e pouquíssimas altruístas. Precisamos quebrar nosso ego, nos tornar mais humildes, mais humanos, e enxergar o outro com os olhos de Cristo.
Capítulo Cinco – O quinto capítulo cujo título é O Ambiente, neste capítulo o autor fala do ambiente propício ao crescimento. Nada mais é, do que um espaço cuidado e preparado para o desenvolvimento e produção de determinada atividade. O meio é um fator determinante para um crescimento saudável. O líder se encontra na posição de verificar qual é a real situação deste ambiente, e assim, promover os reparos necessários, assim procedendo, os resultados serão positivos. Claro, nada acontece da noite para o dia, é preciso ser paciente. Acho importante a forma como o autor retrata o relacionamento: líder X liderados. Essa questão de depósito e retirada tem uma abordagem profunda, como em uma das falas anteriores, somos aquilo que fazemos, a visão com que o outro nos ver, é o que de fato nos define. O líder tem essa responsabilidade de equilibrar todo o ambiente, ele é o modelo.
Crítica: O resultado é sempre produto do meio! Esse comportamento de respeito e compreensão para com o próximo, é fundamental. Toda e qualquer organização não somente deve, mas precisa, estreitar esse relacionamento. Ambiente hostil gera pessoas doentes, e pessoas doentes não produzem.
Capítulo Seis: O sexto capítulo cujo título é A Escolha, neste capítulo podemos ver claramente que o autor relaciona escolha com consequência. É bem verdade, que, para cada ação há uma reação. O autor também explica, que, ao escolhermos algo, nos tornamos responsáveis por esta escolha, ou seja, assumimos um compromisso de nos doar e alinhar nossas ações e comportamentos a ela. No começo pode parecer bastante difícil, mas à medida com que se pratica, mais habilidade se adquire. Interessante, quando ele fala sobre as consequências das escolhas, quando essa consequência é negativa, é bem mais fácil culpar o outro, do que assumir esta responsabilidade, “determinismo” causa e efeito. Por outro lado, também, existem aqueles que se culpam e até se punem por algo que não é sua responsabilidade, diz-se dos neuróticos, que, acreditam que algo aconteceu por culpa deles. Um outro ponto interessante, é sobre a filosofia de Freud, onde ele afirma, que, os seres humanos não fazem escolhas, e que o livre-arbítrio não existe, que tudo se dá por forças inconscientes. O autor ainda fala sobre a genética, a hereditariedade, mesmo assim, ainda temos a liberdade de escolha. Resumindo, somos nossas escolhas!
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