O Monge e o Executivo

RESENHA: O MONGE E O EXECUTIVO

O livro conta a história de John Daily, um homem bem sucedido que trabalha em indústria de vidro plano, e que foi promovido a gerente-geral, se tornando o mais jovem gerente geral da história da companhia. Tinha autonomia no trabalho, ganhava um bom salário, acrescido de bônus. Uma vida aparentemente equilibrada, além do apartamento na cidade,  eles possuíam uma casa à beira do lago Erie, dois carros novos na garagem, tiravam férias duas vezes por ano e ainda guardavam uma boa quantia na poupança.

Mesmo assim ele estava passando por momentos difíceis. Casado há 18 anos, e com dois filhos, John Jr. De 14 anos e Sara. Passava por problemas de relacionamentos, tanto com sua esposa Rachel como com seus dois filhos. Certo dia sua mulher disse que não estava feliz, que suas necessidades não estavam sendo satisfeitas. John não compreendia porque sua mulher estava falando aquilo, pensava que lhe dava tudo que precisava  e desejava. Ele então se perguntou que necessidades seriam essas que não estariam sendo supridas?

O filho John Jr. Estava cada vez mais malcriado e agressivo com a mãe e eles mal se falavam. Sara também estava diferente, eles que sempre tiveram um relacionamento especial, agora ela estava distante dele. No trabalho aonde ele se sentia seguro, também passava por dificuldades. Os empregados fizeram uma campanha para serem representados por um sindicato, felizmente a companhia conseguiu vencer.

Seu chefe disse que isso era um problema de gerenciamento, mas John não aceitou isso como verdadeiro a gerente de recursos humano vendo aquela situação, resolveu aconselha – lho e sugeriu que ele examinasse o seu estilo de liderança, o que não foi muito bem aceito por ele, pois ele que nada tinha de errado em seu modo de liderar.

 As coisa para John realmente não estavam indo bem, até o time da pequena liga de futebol que ele treinava há uns seis anos como voluntário, parecia está contra ele, havia reclamações por parte dos pais, que diziam que seus filhos não estavam felizes que as crianças não se divertiam.

Diante dessa situação, diante de tudo o que estava acontecendo na sua vida, John agora começa a se preocupar. Apesar da aparente vida feliz, a realidade era outra. A situação estava tão que ele se irritava com tudo, até mesmo com ele mesmo. Orgulhoso  ele simplesmente resolve disfarçar, mas havia um pessoa que ele não conseguia enganar, Rachel. Preocupada ela sugeriu que ele conversasse com o pastor da igreja, o que não foi bem aceito por ele. Mesmo assim ele resolve ir, o pastor então ciente dos fatos pede que ele se afaste uns dias para refletir sobre tudo que estava acontecendo em sua vida. E sugeriu que ele fosse a um retiro, num mosteiro cristão chamado João da Cruz, perto do lago Michigan.

John ouve toda a conversa sem grande interesse, até que o pastor cita o nome de Len Hoffeman, um ex - executivo de uma das maiores empresas dos Estados Unidos. Ele retorna para sua  casa e conta à sua esposa  o que o pastor sugeriu e ela concordou entusiasmada. Enfim ele concorda em ir para o mosteiro. Chegando ao mosteiro depois de seis horas de viagem, John e Rachel se despedem. Ele pega sua bagagem e vai em direção ao edifício, ao entrar encontra um frade que estava falando ao telefone, ele espera por alguns minutos e assim que o frade desliga o aparelho ele se volta para John e aperta sua mão calorosamente. Diz que se chama Peter ele que ajuda a dirigir a casa de hóspedes e cumprimenta John pelo nome, o que o deixa curioso para saber como o padre Peter sabia o seu nome, respondendo à pergunta de John, padre Peter disse que foi um palpite baseado no formulário que o pastor havia enviado.

John pergunta quem é o encarregado daquele lugar, Peter diz que é o irmão James, reitor há 20 anos. E diz que é ele o que dá a palavra final em todos os assuntos referentes àquela comunidade. E que talvez John tenha a oportunidade de conhecê- lo. John diz a Peter que gostaria de um quarto de solteiro, pois ele havia trazido alguns trabalhos para fazer e gostaria de privacidade.

Peter explica que não vai ser possível, pois há somente três quartos na parte de cima e que os hóspedes daquela semana eram três homens e três mulheres, o que significava que as mulheres ficariam no quarto número um, o maior de todos. O hóspede do exército ficaria com o quarto número dois só para ele, e que John dividiria o quarto número três com um homem chamado de Lee Buhr.

Curioso para saber como é o funcionamento do mosteiro, John começa a fazer perguntas ao padre Peter, primeiro ele quer saber sobre a programação  da semana. Então Peter diz que além das cinco cerimônias religiosas diárias, haverá aula durante sete dias, começando pela manhã e continuando até a manhã de sábado, e fala sobre o horário das aulas. Diz também que nas horas vagas ele pode fazer o que quiser, ler, passear, a única área que não é permitida é área da clausura que é onde os frades comem e dormem.

Depois de toda essa conversa John finalmente pergunta por Len Hoffman, o homem que tanto queria conhecer, a princípio Peter se recorda de quem seja essa pessoa, mas logo se lembra e diz que será ele quem ministrará as aulas do curso sobre liderança naquela semana. Peter fala que agora Len Hoffman se chama Simeão.

John então sobe as escadas em direção ao seu quarto, caminhando lentamente à procura do quarto número três, ao entrar no quarto ele se depara com seu companheiro de quarto, dormindo em uma cama, próximo a janela. Cansado, tira a roupa, veste uma calça de malha, programa o despertador de bolso para as cinco da manhã, meia hora antes do horário que Peter havia falado que começaria a cerimônia religiosa. Mesmo acreditando que não seria capaz de levantar tão cedo.

Em sua mente pairavam um turbilhão de pensamentos, o corpo estava cansado mais a mente funcionava loucamente. Pensamentos sobre a coincidência do nome Simeão, como ele havia parado naquele lugar, não sabia como ia suportar as cinco cerimônias religiosas por dia se mal conseguia suportar um por mês? Entre tantos outros pensamentos. Então sem perceber acabou adormecendo. O despertador toca, John desperta e recebe um bom dia do seu companheiro de quarto. Que se apresenta e diz se chamar pastor Lee, logo em seguida pergunta quem ele é, John responde que é John Daily e o cumprimenta também. Lee diz a  John que é melhor que ele se apresse se não quiser chegar atrasado na cerimônia das cinco e meia.

John fala que ficará deitado um pouco mais. Sentindo-se culpado John levanta toma banho, veste uma roupa, e vai ao encontro dos demais. Ao sair percebe que ainda estava escuro e mal conseguia enxergar o caminho para a capela, ao chegar depara-se com um lugar organizado e se encanta com a decoração, ele senta-se em uma das cadeiras vazias que havia no local. Às cinco e meia, todos os assentos estavam ocupados, os participantes receberam folhetos para acompanharem.

John por sua vez encontrava-se perdido, 20 minutos depois a cerimônia acaba e os frades começaram a sair para fora da igreja ordenadamente, John ficou curioso para saber qual deles seria Len Hoffman. Ao sair ele vai até uma biblioteca onde faz uma pesquisa sobre a vida de Hoffman e descobriu que ele ficou arrasado com a perda de seu melhor amigo no ataque a Pearl Harbor, e isso o fez entrar para a marinha como oficial, mas logo ele foi promovido a comandante. O artigo também dizia que ele era muito conhecido no mundo dos negócios, que sua habilidade para liderar e motivar as pessoas se tornaram lendária, e que sua última realização no mundo dos negócios foi ressurreição de um empresa de uma empresa gigante, a Southeast Air. Contra todas as expectativas Hoffman equilibrou as contas da empresa em apenas três anos. Em 1980 um ano depois da morte de sua esposa, Hoffman simplesmente desaparece sem deixar rastros.