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O Monge e o Executivo

Por:   •  21/9/2020  •  Resenha  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  135 Visualizações

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No mundo complexo em que vivemos hoje, muitas vezes deixamos de refletir sobre tudo que está em nossa volta e fazemos tudo no automático, a fim de obter determinado resultado. O assunto tratado no livro O monge e o executivo traz a tona tal problemática no meio corporativo, mas que poderia servir para qualquer meio, no que diz respeito à liderança. Ensina que a empatia ao próximo, e a si mesmo, é um fator crucial para um bom líder.

O livro inicia falando sobre o andamento da vida de John, um homem com vida confortável e bem-sucedida financeiramente, que ao longo do tempo foi vendo tudo desandar, desde sua vida pessoal como profissional. Tal situação se deu principalmente pelo fato de John não estar sendo um bom líder, nem em sua empresa e nem em sua casa. Com atitudes impositivas e nada inspiradoras, ele foi percebendo que precisaria mudar para obter o sucesso em sua vida, que foi quando decidiu participar de um mosteiro cristão, liderado por Simeão.

O primeiro capítulo continua mostrando a primeira reunião do retiro, em que Simeão explica para seu grupo que uma das principais características de um líder é saber ouvir, estando atento a tudo que se passa com seu grupo. Com isso, gera a percepção do grupo sobre a diferença entre um líder e um chefe, em que o primeiro influencia os outros a fazer por vontade própria, enquanto o segundo usa seu poder para ordenar que tal coisa seja feita mesmo sem a vontade de quem vai fazer.

O livro continua no capítulo 2 refletindo sobre velhos paradigmas que vem sendo melhorados com o tempo através da evolução das pessoas a partir do conhecimento. No novo paradigma, a tarefa maior é remover obstáculos enquanto no velho paradigma colocar obstáculos parecia ser o essencial. Com isso, é chegada a conclusão que o novo paradigma de liderança perpassa pelo amor e vontade do líder em servir, pois para liderar é preciso servir aos liderados, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade de cada um.

No terceiro capítulo o foco recai sobre a necessidade do respeito às opiniões contrárias que sejam pertinentes. Cita Jesus como o principal líder de todos os tempos, tendo todas as qualidades que um líder perfeito poderia ter, dentre eles o respeito por seus opositores e julgadores. Ainda no mesmo raciocínio, o capítulo 4 desenvolve a ideia de que um líder precisa criar um ambiente que facilite uma discussão democrática em que todos da equipe consigam se sentir incluídos o suficiente para mostrar suas ideias e pensamentos, que mesmo que sejam contrárias ao pensamento inicial do líder, pode agregar de alguma forma. No capítulo 5, isto reflete principalmente no conselho que é dado por Simeão ao John, que para as pessoas crescerem como seres humanos e terem sucesso, é necessário um ambiente propício para tal, mostrando que todo grau de qualidade passa pela motivação do grupo.

No capítulo 6 é mostrado que crises, por mais que sejam gerados por integrantes do grupo, são culpa do líder. Crises evitáveis são geradas por falta de confiança e disciplina, que são fundamentos que são necessários para o bom andamento da equipe e que é de inteira responsabilidade do líder em manter.

Já no último capítulo, é tratado o resultado do esforço, reforçando que em tudo que se propõe a fazer na

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