O PROGRAMA DE APRENDIZADO
Por: serlybumatti • 17/12/2021 • Relatório de pesquisa • 2.100 Palavras (9 Páginas) • 99 Visualizações
MBA CONTROLADORIA E FINANÇAS[pic 1]
PROJETO PRÁTICO: MÓDULO 01 (FUNDAMENTOS)
ALUNA: SERLY BRUMATTI DE MELLHO
EMPRESA: NATURA COSMETICOS S/A
CNPJ: 71.673.990/0001-77
SETOR: FARMACEUTICO E HIGIÊNE
TICKER(S): NATU3
EMPRESA FUNDADA EM 1969.
ANÁLISE SETORIAL
Multinacional brasileira de cosméticos começou em 1969. Formada pelo grupo brasileiro de beleza Natura & Co (Natura, The Body Shop, Aesop e Avon) é a maior do setor de cosméticos. Tem mais de 100 milhões de consumidores por meio de diversos canais. O principal deles é a venda direta, que conta com cerca de 1,7 milhão de consultoras no Brasil, na Argentina, no Chile, na Colômbia, no México e no Peru, além de outros 63 países indiretamente. Empresa comprometida com a geração de impacto positivo nas áreas social, econômica e ambiental.
A empresa tem um portfólio repleto de produtos para: Tratamento corporal e facial; Desodorantes; Óleos Corporais; Sabonetes; Barba; Perfumaria; Maquiagem; Proteção solar e Linha infantil.
Líder no mercado, seus principais concorrentes são: Boticário, Unilever, Lóreal, Nívea, Johnson & Johnson e Eudora.
O grupo brasileiro número 1 em mercados como Colômbia, Argentina e Brasil, observou um forte aumento de 250% nas vendas online desde a metade de março, quando começou o período de confinamento provocado pela pandemia de Covid-19. Segundo a companhia, esses resultados demonstram a resiliência “extraodinária" de seu modelo multicanal. Lançou uma revista digital e interativa em itens essenciais que podem ser compartilhados em mensagens de texto (WhatsApp) e mídias sociais, em adição ao catálogo digital. Cerca de 90% das consultoras no Brasil usam plataformas digitais (app + web) e aproximadamente 700,000 consultoras tem lojas virtuais na Rede Natura, um aumento de 40% em relação ao ano anterior. Na Avon, as vendas por revendedoras compartilhando revistas digitais cresceram 85% globalmente nas semanas recentes.
Fatos relevantes:
- 2015: o Rede Natura, lança primeira plataforma de vendas on-line, alcança todo o território brasileiro e chega ao Chile.
- 2016: inaugura lojas em diversas regiões do Brasil e também a primeira delas em Nova York.
- 2017: adquire a marca britânica de cosméticos The Body Shop.
- 2018: é criado o grupo Natura &Co, união de Natura, Aesop e The Body Shop.
- 2020: Natura &Co conclui a aquisição da Avon, criando o quarto maior grupo do mundo do segmento de beleza.
ANÁLISE DE CINCO FORÇAS DE PORTER
- PODER DE BARGANHA DOS CLIENTES: Apesar de ser uma marca consolidada no mercado é relativamente alto, o poder de barganha dos clientes em relação aos produtos beleza, pois enfrentam poucos custos de mudanças, podem adquirir produtos de outra marca com facilidade. Além disso, quando o produto vendido representa uma fração pequena dos custos do comprador, ele, em geral, é muito mais sensível ao preço.
- PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES: Poder de barganha da Natura em relação a seus fornecedores é alto. Isto é porque garante transparência aos principais públicos de interesse, estabelece parcerias entendendo que os fornecedores são elos fundamentais na cadeia de valor. Para a produção e a distribuição dos produtos, insumos, serviços e materiais indiretos são utilizados de uma variada gama de fornecedores localizados em diversas regiões do País e no exterior. Por ser de grande porte, adquire produtos em grandes quantidades de seus fornecedores e por isso tem seu poder de barganha elevado, exigindo entregas com mais rapidez, redução de preços e por conseqüência administra seus estoques de forma mais eficiente.
- AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES: Ameaça é baixa. Investimentos muito altos para início do negócio, divulgação e reconhecimento da marca, dificulta a entrada de novos concorrentes. Apenas as grandes empresas brasileiras de cosméticos têm domínio sobre a biotecnologia e a nanotecnologia (essenciais para a inovação de produtos pois envolvem investimentos expressivos). Outra barreira pode ser caracterizada por um mercado que precisam de canais de distribuição.
- AMEAÇA DE NOVOS ENTRANTES: Ameaça é baixa. Investimentos muito altos para início do negócio, divulgação e reconhecimento da marca, dificulta a entrada de novos concorrentes. Apenas as grandes empresas brasileiras de cosméticos tem o domínio sobre a biotecnologia e a nanotecnologia (essenciais para a inovação de produtos pois envolvem investimentos expressivos). Outra barreira pode ser e logísticas estruturados.[a]
- AMEAÇA DE SUBSTITUTO: Considera-se que a ameaça de produtos substitutos é alta. Precisa lançar novos produtos sempre e inovar nas divulgações. Alta concorrência, com linhas de produtos equivalentes e de valores mais acessíveis, tornam este mercado bem inovador. Grandes concorrentes (Boticário, Unilever, Lóreal, Nívea, Johnson & Johnson e Eudora), que podem ser encontrados facilmente em farmácias, lojas físicas e supermercados, facilitam ser substituídos[b].
- GRAU DE RIVALIDADE: A rivalidade da concorrência no Setor de Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal pode ser considerada alta. Os concorrentes são numerosos e bem equilibrados, as variações de fatia de mercado são relativamente pequenas e a concorrência é mais acirrada no grupo estratégico dos grandes fabricantes de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, que é composto apenas por 15 empresas.
De acordo com dados do Euromonitor, indústria de cosméticos, perfumaria, e higiene pessoal cresce em média 10,9% ao ano, o que não pode ser considerado um crescimento lento, nem muito rápido, o que implica no aumento da concorrência. Para as empresas se manterem e lucrarem dentro deste setor são necessários vastos recursos financeiros, uma vez que é indispensável o investimento em marketing, comunicação e tecnologia para competir com outros players.
ANÁLISE DA ESTRATÉGIA COMPETITIVA DA NATURA
A indústria de cosméticos, cujo setor é movido a recursos e lançamentos de novos produtos e na renovação de suas fórmulas, segue tendências sazonais de modas e costumes. Natura vai muito além dos produtos de beleza:
1 - Ampliadora de consciência - Se nas estratégias de negócio a redução do impacto ambiental é relevante, na fábrica da Natura a economia de energia, no uso de água, além da preservação da mata nativa do entorno também são valorizadas.
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