O Projeto Integrador
Por: milena rubini • 17/5/2022 • Artigo • 924 Palavras (4 Páginas) • 107 Visualizações
INTRODUÇÃO
Realizando uma breve contextualização sobre crises, podemos iniciar com uma definição de crise estrutural ou sistêmica.
As crises sistêmicas atingem todo o sistema financeiro, causando danos permanentes e abrangentes nas diferentes crises periódicas que são funcionais dentro do capitalismo. As crises sistêmicas apresentam múltiplos significados, normalmente denota uma crise mais destrutiva e que demanda respostas mais rápidas.
Ora, as crises podem estar associadas tanto aos processos de expansão quanto aos processos de fenecimento que ocorrem durante o tempo de existência de qualquer sistema complexo. O termo “crise estrutural”, tal como usado por Smith, indica uma fraqueza na acumulação de capital devido à ação, agora decisiva, da lei tendencial da taxa de lucro decrescente (Site: Outras Palavras, Eleutério F. S. Prado, acessado em 18/04)
Como exemplo de crises, destacam-se:
- Crise de 1873 1896;
- Crise de 1929;
- Crise de 2007 e 2008.
Segundo pesquisas bibliográficas e também uma breve análise do Prof Dr. Claudio Rizzo, uma boa gestão é fundamental para o bom desempenho de uma empresa em condições comuns, quando acontecimentos inesperados surgem e uma crise global como a que estamos enfrentando colocam todos os conhecimentos de gestão a prova, normalmente as empresas realizam estratégias pré organizadas para enfrentar as crises cíclicas ou periódicas, porém uma crise como o Covid que está acontecendo por exemplo se enquadra em crise sistêmica pois atinge e ressalta os limites da lógica capitalista, é um movimento de longa duração que gera problemas relevantes, geram mudanças estruturais na economia os problemas aumentam e muitas vezes fogem de controle, assim uma boa gestão e estratégias claras será a resposta definitiva entre a sobrevivência da empresa.
Além de conhecimentos técnicos, o bom gestor precisa de uma grande inteligência emocional para lidar com esse cenário desconhecido.
A inovação e a adaptação serão fundamentais para o bom desempenho, todo o planejamento necessita ser refeito, porém mais importante que todas as ações que serão tomadas durante a crise, as ações preventivas e antecipadas que foram planejadas antes do fato iniciar, as ações são fundamentais para o bom desempenho depois da turbulência.
Atualmente, a gestão está presente em grande parte da atividade humana, nos negócios, na política e no próprio dia a dia da vida do ser humano.
Conforme sintetizam Oliveira, Perez Jr e Silva (2010, p. 123) a palavra gestão “Deriva do latim gestione e significa gerir, gerência, administração. Administrar é planejar, organizar, dirigir e controlar recursos, visando atingir determinado objetivo.” Ou seja, para uma boa gestão é fundamental existir o bom desempenho de uma empresa ou projetos em condições comuns, não se limitando apenas em tomar decisões, passando a ser muito mais abrangente, podendo se basear nas diversas teorias da administração, realizadas por grandes pensadores, assim com base nos estudos realizados, permitirá de forma coordenada as análises de decisões do fluxo do processo decisório em todos os níveis de cada nível da gestão.
A competitividade no cenário econômico exige que as organizações desenvolvam técnicas administrativas, que auxiliem a gestão a tomar decisões que promovam a sustentabilidade empresarial (MARTINELLO, Daniela).
Contudo, o processo decisório é complexo e depende das características pessoais do tomador de decisões, da situação em que está envolvido e da maneira como percebe a situação, segundo Chiavenato (2004, p. 349).
O processo decisório é um dos mais importantes temas relacionados à gestão e regula o crescimento, desenvolvimento e continuidade da organização. Figueiredo e Caggiano (1997) afirmam que a tomada de decisão pode ser expressa como uma sequência lógica de etapas que remetem a racionalidade pela qual os administradores buscam soluções assertivas para os problemas enfrentados pela empresa.
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