O estado na nova república de Tancredo Neves e Fernando Henrique Cardoso. Principais avanços e dificuldades do governo Sarney, Collor, Fernando Henrique
Por: danielazen • 27/3/2017 • Resenha • 641 Palavras (3 Páginas) • 454 Visualizações
Desenvolvimento e Mudanças no Estado Brasileiro
RESENHA
O estado na nova república de Tancredo Neves e Fernando Henrique Cardoso. Principais avanços e dificuldades do governo Sarney, Collor, Fernando Henrique
Sob o ponto de vista econômico, as décadas de 1980 e 90 foram pouco proveitosas, entretanto, especialistas afirmam que houve importantes desenvolvimentos internos no Brasil, a partir da redemocratização do país, como por exemplo a promulgação da constituição de 1988.
Tancredo Neves foi o primeiro presidente eleito democraticamente após árduos anos de controle ditatorial, no dia 15 de janeiro de 1985, tendo como vice José Sarnei que por motivos de saúde e posteriormente morte do presidente eleito assumiu a presidência e permaneceu até o fim do mandato.
Para contextualizar, José Sarnei assume um país com inflação exorbitante e uma dívida externa igualmente alta, com dificuldades de negociação da mesma. Como estratégia, trocou a moeda e criou o chamado Plano Cruzado, porém, o aumento da demanda, e não crescimento da oferta (por impossibilidade de crescer produção), entre outros fatores, fracassaram o plano cruzado rapidamente. Criou-se então o Plano Cruzado II, que teve o mesmo destino do primeiro e levou consigo o apoio popular ao governo. Diante disso, uma nova estratégia de estabilização foi tratada, mas àquela altura, a descrença popular era tamanha que contar com o consumidor para o sucesso era em vão.
Durante este período, uma nova Constituição foi elaborada e aprovada, então, ocorreram eleições diretas já sob novas regras em 1989, ano em que Fernando Collor de Melo, é eleito presidente um país com total descontrole de preços.
Sua estratégia, assim como o governo anterior foi mudar a moeda e congelar os preços e salários, bem como reduzir custos com funcionalismo e empresas públicas, essas ações reduziram a inflação a curto prazo, porém estagnaram o crescimento do país, e em seguida a inflação retorna galopante, Collor ainda tenta outro plano mas a esta hora sua rejeição já era tamanha que houve na Câmara Federal um processo de impedimento com sucesso.
O então vice presidente Itamar Franco assume trazendo através do Plano Real a solução para os altos índices inflacionários. Com auxílio de seu ministro da fazenda Fernando Henrique Cardoso, colocaram o Plano Real em prática em três inteligentes partes. O retorno da credibilidade levou o brasileiro as comprar e o país estava desta vez preparado para suprir o mercado.
Dante do sucesso estratégico do governo Franco, Fernando Henrique Cardoso foi eleito presidente em 1999, trazendo significativos avanços ao país, dentre os quais se destacam: estratégias e investimentos que possibilitou ao Brasil a autossuficiência em produção petrolífera, reestruturação do sistema bancário, mudança no conceito de empresa nacional, impulsionando investimentos estrangeiros aqui, privatização de estatais em momento oportuno.
Já no fim do primeiro mandato de FHC iniciavam-se os problemas, como a crise Argentina no momento de exportação de manufaturas, porém ainda foi possível amenizar os efeitos através da ajuda do FMI e governo dos EUA, fato que posteriormente piorou a dificuldade brasileira das contas públicas. Outros problemas foram surgindo, como a falta de investimentos e geração e distribuição de energia, que impedia o crescimento industrial, consequentemente o crescimento do PIB.
Na esfera social, a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal e o Programa Bolsa Família merecem destaque no governo de FHC, o primeiro por impedir que os governantes fizesses obras impossíveis de pagar e mantivessem gastos infundados, e o segundo por dar o pontapé à uma ampla rede de proteção social que vem sendo construída até hoje.
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