OS JOGOS DE EMPRESAS: AVALIAÇÃO DA COGNIÇÃO EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO E FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE GOVERNADOR VALADARES

JOGOS DE EMPRESAS: AVALIAÇÃO DA COGNIÇÃO EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO E FORMAÇÃO DE ESTRATÉGIA

ANDRÉ ROGÉRIO BERTO

BELCHIOR FERNANDES FERREIRA

ERIC PAULINO ISHIY

FELIPE GONÇALVES DE OLIVEIRA

GABRIELA SOARES MAGALHÃES

GLADESTON DA S. LOPES JÚNIOR

JOSIMAR MAZZINGHY TIOLA

JULIANE FRÓIS GUEDES

LARYSSA LOPES VITORINO

MAÍSE DOS SANTOS VÓRIA

MARLETE DE F. ARAÚJO

LUCAS FONSECA ASSUNÇÃO

NÁGILA DE OLIVEIRA TORRES

PAULEANDA DUTRA

GLACE KELLY DE OLIVEIRA

GOVERNADOR VALADARES

SETEMBRO/2016

DESENVOLVIMENTO

01 – TÍTULO DO ARTIGO

        O artigo tem como título: “Jogos de Empresas: Avaliação da cognição em relação ao processo de tomada de decisão e formação de estratégia”.

02 – AUTOR DO ARTIGO

        O autor deste artigo é André Rogério Berto. Ele é mestrando do Curso de Administração do Programa de Pós-Graduação, PPA – da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Universidade Estadual de Maringá (UEM).

03 – DATA DE REALIZAÇÃO

Trabalho foi realizado entre os dias 20 de agosto ao dia 13 de setembro de 2016.

04 – OBJETIVOS DO ARTIGO: GERAL E ESPECÍFICO

        Tem por objetivo mostrar a importância da aplicação da teoria dos jogos na tomada de decisões relacionadas à administração. A teoria dos jogos busca entender a lógica na hora da decisão e ajudar a responder se é possível haver colaboração entre os jogadores, em quais circunstâncias o mais racional é não colaborar e quais estratégias devem ser adotadas para garantir a colaboração entre os jogadores. A partir da avaliação dos conceitos descritos é possível elaborar uma conclusão coerente com a realidade da situação, suas variáveis e desdobramentos previsíveis.

        A Teoria dos Jogos estuda a tomada de decisões entre indivíduos, envolvendo estratégia, o resultado de cada um depende das decisões de outros participantes, numa interdependência similar a um jogo, onde existem vários interessados em melhorar os próprios ganhos, por vezes em conflito entre si, e escolhem diferentes ações na tentativa de otimizar seu retorno.

05 – CONCEITOS

        Imagine o cotidiano da vida de uma indústria, comércio ou prestadora de serviços. Muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Precisamos providenciar recursos como máquinas, insumos, pessoas, crédito, clientes… Como saber se estamos no caminho correto? Precisamos estar atentos aos sinais que vão surgindo, saber interpretá-los e, assim, fazer nossas escolhas. Assim é no mundo real, assim é no ambiente de Jogos Empresariais.

        Jogo de empresas nada mais é que um exercício sequencial de tomada de decisões, estruturado dentro de um modelo de conhecimento empresarial, em que os participantes assumem o papel de administradores de empresas.

        Os jogos podem ser aplicados: no treinamento, no desenvolvimento de pessoal, na avaliação de potencial, no planejamento, no processo de mudança, na tomada de decisão, na seleção de pessoal, na integração de pessoas, ou na formação acadêmica.

        Para o autor, os jogos podem ser divididos em três objetivos, sendo o de treinamento; o didáticos; e de pesquisa. O treinamento diz respeito ao desenvolvimento das habilidades para tomadas de decisão. O didático refere-se à metodologia prática e experimental de transmitir conhecimentos específicos. O de pesquisa visa tornar os jogos de empresas em um laboratório para descobrir soluções, esclarecer e testar aspectos teóricos e investigar o comportamento individual e grupal em ambientes específicos de pressão.

06 – PRINCIPAL OU PRINCIPAIS PROBLEMAS OU PONTOS DE ESTUDO DESTACADO PELO AUTOR

        O autor define oito etapas para o processo de elaboração de cenários: identificação da questão principal; identificação dos fatores-chave (microambiente); identificação das forças motrizes (macroambiente), classificadas em elementos predeterminados e incertezas críticas; ranking das incertezas críticas; definição das lógicas dos cenários; descrição dos cenários; seleção de indicadores e sinalizadores principais; análise das implicações e opções. Durante todo o processo, devem ser levados em consideração os modelos mentais dos dirigentes da empresa, de modo a conhecer suas visões de mundo, preocupações e incertezas.

        O autor mostra a utilização do computador para aproximação, pesquisa e aplicação provocando uma mudança nos métodos de ensino e aprendizagem, redefinindo os objetivos e resultados desejáveis desses processos. Esta aplicação em ensino assistido por computador, onde o sistema mantém o controle da interação sistema/colaborador, que tem os ambientes interativos de aprendizagem no controle da interação que pode estar nas mãos do aprendiz ou é compartilhado entre o sistema/aprendiz.

        Os jogos empresariais estimulam a participação ativa dos alunos, que estão desempenhando um papel importante e não apenas analisando ou simplesmente lendo. Eles tomam decisões e visualizam os impactos dessas decisões no mercado e na própria empresa virtual.

07 – CONCLUSÕES DO AUTOR

        O jogo de empresa não é um fim em si mesmo. É, antes de tudo, um dos meios para atingir objetivos maiores, e um instrumento riquíssimo nos programas de desenvolvimento. Serve como ponto de partida para elaboração de conceitos e reformulação de atitudes.

        Avaliou-se a efetividade dos jogos de empresa em estimular os aspectos cognitivos dos jogadores em situações - tomar decisões e formular estratégias – que normalmente somente são dominadas durante o dia-a-dia profissional dos mesmos.