Os Aspectos humanos da empresa
Por: AlexWerner • 8/6/2018 • Resenha • 1.395 Palavras (6 Páginas) • 1.006 Visualizações
Aluno: Alexandra Werner Rischel Matricula: 2017552067
Disciplina: Teoria da Administração I Codigo: CAD 152
Professor: Dr. Luiz Alex Silva Saraiva
McGregor, D. Os aspectos humanos da empresa. Lisboa: Clássica, 1960. Caps. 1, 2, 3, 4.
Simon, H. A. Comportamento administrativo. Rio de Janeiro: FGV, 1979. Cap. 1, 2, 3, 4, 7, 8, 10.
No livro “Os aspectos humanos da empresa” do McGregor (1960), há uma tentativa de substanciar a tese de que o lado humano da empresa que pressupostos teóricos de que a gestão parte acerca do controle dos seus recursos humanos determinam todo o caráter da empresa e a qualidade da suas sucessivas geraҫões de administradores. A administraҫão é marcadaente influenciada pelas suposiҫões reinantes na ordanizaҫão no que diz respeito à natureza humana. De igual modo as organizaҫões são desenhadas e administradas de acordo com as teorias que prevalecem, utilizando vários princípios e pressuposiҫões que delineiam as formas pelas quais as organizaҫões e os seus recursos serão administrados.
O McGregor apresenta duas formas de descrever o pensamento dos gestores, Teoria X e Teoria Y.
A teoria X é o pensamento tradicional do autoritarismo mecanicista, baseado no pressuposto da mediocridade das massas. Assume que os trabalhadores são preguiҫosos, precisam de ser supervisionados, motivados e encaram o trabalho como um mal necessário para obter dinheiro.
Ele escreve sobre 3 premissas do teoria X: 1. Que o ser humano médio tem um desagrado inerente pelo trabalho e o evitará se puder. 2. Que as pessoas, por conseguinte, precisam de ser coagidas, controladas, dirigidas e ameaҫadas com castigos para se conseguir que exerҫam o esforҫo adequado no sentido das finalidades da organizaҫão, e 3. Que o ser humano típico prefere é ser dirigido, deseja evitar a responsabilidade, tem relativamente pouca ambiҫão e quer sobretudo seguranҫa.
McGregor lamentava que a Teoria X influenciasse materialmente a estratégia da gestão num vasto setor da indústria americana, e observa que “se existe um único pressuposto por trás de toda teoria organizacional convencional é que a autoridade é o meio central e indispensável do controle da gestão. Acordo com o McGregor, a teoria X é uma consequência da natureza das organizações industriais, da filosofia, política e prática da gestão. Não foram as pessoas que fizeram as organizações, mas as organizações que transformaram as perspectivas, aspirações e comportamentos das pessoas.
Na Teoria Y, ele escreve que baseia no princípio de que as pessoas desejam e precisam de trabalhar. As organizações precisam de desenvolver o comprometimento dos indivíduos para os seus objetivos e, depois, libertar as suas capacidades em prol de tais objetivos.
As premissas são: 1. O dispêndio de esforço físico e mental no trabalho é tão natural como na brincadeira e no descanso. 2. O controle externo e a ameaça de punição não são os únicos meios para se obter esforços positivos no sentido das finalidades de uma companhia.
3. O comprometimento com os objetivos é função das recompensas associadas à suarealização, a mais importante dessas recompensas é a satisfação do ego, que pode ser o produto direto do esforço dirigido no sentido dos propósitos da organização. 4. O ser humano médio aprende, nas condições adequada, não só aceitar mas a procurar responsabilidades. 5. A capacidade de exercer um nível relativamente elevado de imaginação, engenho e criatividade na solução de problemas organizacionais encontra-se largamente, e não limitadamente, distribuída na população e, 6. Nas condiҫões da vida industrial moderna, as potencialidades intelectuais do ser humano médio são utilizadas parcialmente.
As Teorias X e Y não são estereótipos simplistas. Acordo do McGregor, que é realista: Não é mais possível criar hoje uma organização que seja uma aplicação completa e efetiva desta teoria do que era construir uma fábrica de energia atômica em 1945. Há muitos obstáculos formidáveis a ultrapassar. As críticas mais comum das Teorias X e Y, de McGregor, é que elas são mutuamente exclusivas, duas pontas incompatíveis de um espectro sem fim. Ele nomeu o abordagem como “teoria da contingência”, uma justa posição pragmática das teorias X e Y.Temos que notar, que a teoria Y era mais do que uma mera teorização.
No livro “Comportamento administativo” do Simon (1979), ele fala sobre a administraҫão é a arte de conseguir fazer as coisas cujo ato é antecedido pela decisão de que coisas fazem. A partir do momento em que se decide o que fazer, decide-se como será feito, o que implica em novas tomadas de decisão, geralmente orientado por um propósito. O Simon chama isso de “planejamento ou projetaҫão”, é necessário devido ao grande número de aҫões alternativas, que devem ser reduzidas a um número passível de análise. A tomada de decisões são tomadas em torno da situaҫão de valor e de fato. Os objetos de valor são aqueles relacionados aos propósitos últimas e as que se relacionam à implementaҫõ de tais propósitos são as de fato. Devido ao grande número de decisões presentes no planejamento, é preciso pensar na hierarquia das decisões, que faz o encadeamento do processo, sendo o fim de um processo ou início do consequente. Sendo a administração uma atividade grupal, a empresa primeiro deve tomar decisões com relação ao comportamento do indivíduo dentro dela, tais como suas funções, a distribuição de autoridade e como deve agir quando solicitado. Ao aceitar essa decisão prévia à sua contratação, o indivíduo aceita e segue determinado curso de ação e abandona outros, o que também é uma decisão, porém de caráter individual. A tomada de decisão na empresa tem como pilares as questões de coordenação, compentência e responsabilidade e, para que sejam adotadas e/ou executadas a organização utiliza as questões de autoridade, lealdade organizativa, eficiência, informação e treinamento.
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