Os autores inicialmente nos apresentam informações
Por: eva0654 • 15/1/2017 • Resenha • 1.048 Palavras (5 Páginas) • 193 Visualizações
Os autores inicialmente nos apresentam informações, sobre o crescimento rápido e lucrativo da empresa espanhola Inditex, proprietária de algumas redes varejistas, dentre as quais a Zara. Nos relata também informações sobre o crescimento acionário, além de nos fornecer dados acerca da cadeia global do vestiário, incluindo questões sobre produção e problemas enfrentados ao longo desse processo como a fragmentação da produção e a terceirização de etapas. Todos os fatos relatados nos permitem compor o contexto da necessidade de resolução dos problemas mencionados aliados à observação dos concorrentes e à necessidade varejista de aceleração dos processos, através da qual a Zara se desenvolveu.
A Inditex era uma varejista especialista global, que desenhava, fabricava, vendia, roupas e acessórios para o público feminino, masculino e infantil, através da Zara e mais cinco redes espalhadas pelo mundo. As seis redes operavam negócios separados dentro da estrutura geral, que possuía áreas de apoio em matéria-prima, fábrica, logística, imóvel, expansão e internacional, além de nove departamentos corporativos e áreas de responsabilidade. A Zara teve sua primeira loja aberta em 1975, com a proposta de vender “roupas de moda de qualidade média com preços acessíveis”.
A Zara era a maior e a mais internacionalizada rede da Inditex, no final de 2001 já administrava 507 lojas em todo o mundo. O negócio passou a ser baseado no processo de respostas rápidas. As políticas de Merchandising destacavam linhas de produtos amplas e de transformação rápida. O grande atrativo da Zara estava na rápida rotação do estoque, sempre com novos designs que criava uma sensação de escassez e oportunidade.
A Zara, através de sua controladora a espanhola Inditex, possuía um modelo de negócio único baseado na vantagem competitiva de sua cadeia de abastecimento focado em Gestão Just in Time e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos, o que possibilita total controle das etapas da cadeia e das empresas envolvidas, garantindo assim, agilidade no processo de desenvolvimento de produto e fabricação, destacando-a da concorrência. A produção da Zara começa no próprio varejo, e contava com os seguintes passos: Feedback das lojas, através de informações sobre vendas e comentários qualitativos; pesquisa de marketing em locais pertinentes; envio de informações diárias à “Matriz” da empresa; análise do feedback das lojas pelos gerentes regionais; reunião da equipe comercial e designers para criar linhas novas e remover as existentes, já decidindo pontos como fabricação, corte e preços do novo vestuário; estoque próprio de tecidos; tingimento dos tecidos; produção; envio dos produtos às lojas; linhas no ponto de venda. Tal processo era viável porque seu estoque era 100% centralizado na Espanha, onde cada uma de suas subsidiárias possuía uma única central na qual eram tomadas todas as decisões de desenho, fabricação e distribuição. A Inditex mantinha apenas um terço de sua produção na Ásia e o restante da produção, ou a grande maioria, próxima aos seus principais mercados; o que é relativamente “mais caro”, porém compensado por um melhor tempo de resposta. Igualmente coerente com suas estratégias, porcentagens baixíssimas dos recursos da empresa eram destinadas à publicidade ou qualquer tipo de comunicação externa. Todo o investimento em marketing era voltado para o ponto de venda, normalmente localizados em pontos nobres, em concordância com sua vantagem estratégica competitiva. De acordo com o artigo, mais da metade dos tecidos da Inditex eram comprados sem tingimento, sendo a subsidiária Comditel responsável em lidar com a tarefa e a padronagem, incluindo o acabamento, dos tecidos de todas as redes da Inditex. Cerca de 40% das confecções eram produzidas internamente, e o restante era proveniente da Europa, Norte da África e Ásia. A Comditel, produzia cerca de 45% de todo o tecido que a Zara utilizava, sendo o restante oriundo principalmente da Europa. A produção interna vinha de fábricas próprias, localizadas
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