Pós-graduação em Políticas e Gestão em Segurança Pública

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Pós-graduação em Políticas e Gestão em Segurança Pública

Resenha do caso:

Erros de Julgamento Social: Implicações para a Negociação e a Resolução de Conflitos

Parte 1: “Assimilação Preconceituosa das Informações”

Aluno: Josias Silva de Santana

Matrícula: 201804262031

Trabalho da disciplina Técnicas e Procedimentos Operacionais

Tutor: André Luis da Silva Nascimento

Paulista-PE

2018

Erros de Julgamento Social: Implicações para a Negociação e a Resolução de Conflitos

Parte 1: “Assimilação Preconceituosa das Informações”

Este caso foi elaborado pela Harvard Business School (HBS) como base para estudos em sala de aula.

O texto aborda aspectos da negociação e define o ato de negociar como sendo uma Arte e uma Ciência. Conceitua Arte da negociação como sendo um conjunto de habilidades indescritíveis e difíceis de dominar; e Ciência da negociação como a “compreensão" do problema a partir de uma perspectiva analítica, decifrando corretamente as probabilidades e os impedimentos de decisão, avaliando o valor futuro esperado, concebendo o potencial de ganhos conjuntos e de favores mútuos na estrutura implícita do trato.

A negociação como ciência tem ao seu favor toda a sistematização de conhecimentos sobre comportamento humano, sobre conjunturas específicas em negociação, sobre a mecânica e as práticas através das quais se converge para um acordo e assim por diante.

A arte com criatividade de forma simplificada, com a apresentação de novos caminhos, novas soluções, novas ideias, com a sensibilidade e capacidade de entendimento do outro, de interpretação dos sentimentos alheios, de perceber quando ele está confortável ou aborrecido, quando está interessado ou entediado.

A combinação entre ciência e arte, implica na necessidade de conhecer profundamente os modelos e as técnicas, e é imprescindível trabalhar também com a parte não estruturada do conhecimento.

Ao assimilarmos as informações de forma preconceituosa, temos a tendência de permitir que nossas próprias motivações, necessidades e preconceitos distorçam a nossa compreensão, processamento e aplicação das informações que nos chegam sobre determinado assunto ou evento.

Os exemplos citados no texto expõem de forma bastante objetiva, o modo como somos influenciados através das nossas próprias conclusões em detrimento da análise dos fatos que realmente importam durante a tomada de decisões. Diante desta conjuntura o autor faz referência à necessidade de que nossas decisões sejam tomadas com o máximo de criticidade, levando em consideração os efeitos da assimilação preconceituosa das informações no contexto interativo da negociação. A sensibilidade de prever as reações alheias, ou seja, mais do que simplesmente entender como o outro está se sentindo, implica necessariamente em ter uma ideia mais ou menos clara sobre como ele reagiria a um novo argumento.