PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
Por: feliperuggiero • 10/12/2018 • Resenha • 1.109 Palavras (5 Páginas) • 95 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO
Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária
Departamento de Administração
O Modelo de Robert Owen
FELIPE RUGGIERO GONÇALVES
LUCAS EL ABDULLA ALVES
MARIA INES DE MOURA MARUQES SILVA
São Paulo - SP
2018
FELIPE RUGGIERO GONÇALVES
LUCAS EL ABDULLA ALVES
MARIA INES DE MOURA MARQUES SILVA
O Modelo de Robert Owen
Seminário apresentado ao Curso de Administração, orientado pela Professora Elizabeth Rago.
São Paulo – SP
2018
SUMÁRIO
- Introdução4
- Desenvolvimento 4
- Conclusão e Considerações finais............................................................................ 7
- INTRODUÇÃO
Nesse trabalho falaremos sobre Robert Owen, um homem que tentou construir um paraíso na terra com a educação e persuasão. Ele sempre foi um visionário e realista. Galês com um forte histórico de ação reformista social, é tido como um dos grandes fundadores do socialismo e do cooperativismo. E tido como, também, personalidade fundamental do socialismo utópico.
- Desenvolvimento
Nascido no País de Gales, no período da primeira revolução industrial, Robert Owen era um iluminista humanitário que acreditava na persuasão e educação para poder mudar a vida das pessoas na terra. Engels, um empresário industrial e teórico revolucionário alemão, descreve Owen em seu artigo cientifico do socialismo utópico ao socialismo científico como: Líder nato, sublime e um homem com caráter de criança.
Suas obras visavam à solução para problemas que industrialização produziu junto ao progresso. Owen foi vendedor de loja, empresário, reformador industrial e pedagogo. Foi também socialista e pioneiro do sistema de cooperativas, dirigente sindical, laico, fundador de comunidades e pratico homem de negócios. Um de seus destaques profissionais foi como diretor da Lancashire, onde era responsável por 500 funcionários obtendo significativo prestígio sob sua direção.
Robert casou-se com Carolina Dale, filha do fundador da New Lanark. Aos 28 anos de idade, tornou-se diretor e sócio da empresa que, na época, tinha Dois mil funcionários. Vale salientar que dentre esses 2000 funcionários, 500 eram crianças com idade entre 5 e 6 anos de idade de orfanatos das cidades vizinhas e outra boa parte composta por semianalfabetos e alcoólatras.
As condições de trabalho eram precárias no período em que Owen atuava na direção da empresa, e acreditava-se também que o empreendedor era “ Déspota de plenos poderes sobre a vida do funcionário” e quando se recebia salario, era extorquido o maior numero de horas possíveis, ate mesmo das crianças, salario este que mal cobria os custos para sobreviver. Owen pensava diferente, via o trabalhador, antes de qualquer coisa, como um ser humano digno que deveria desde criança ser instruído e quando adulto valorizado. E mais do que isso enxergava o sucesso econômico da empresa diretamente proporcional ao bem estar dos trabalhadores. Seguindo estes princípios, ele pagou os salários mais altos da Escócia, diminuiu a jornada de trabalho para 10 horas e meia e passou a admitir somente crianças acima de 10 anos de idade. Criou um berçário e uma escola com uma pedagogia sem punições. Também criou um instituto voltado para adultos que tinha como objetivo ser escola e ao mesmo tempo um local de encontro.
As medidas tomadas por Owen, a New Lanark, tornou-se a cidade com melhor qualidade de vida na Grã Bretanha e ao mesmo tempo, tornava-se o maior centro produtivo de comércio de algodão de toda Inglaterra. Após um tempo, Owen cansou-se e abandonou a direção da empresa, que foi mudando até 1968 quando foi fechada e se tornou patrimônio da UNESCO.
Durante sua direção, Owen estruturava seu modelo seja corporativismo ou socialismo. Uma forte característica sua era a determinação, que unida a sua vontade de querer transformar a terra em algo melhor, fazia dele uma pessoa incomoda, porem retratado por Leslie Stephen como “Uma daquelas pessoas que incomodam mas são o sal da terra”. Owen gostaria, através da indústria e tecnologia, criar um “industrialismo ético” para opor-se ao existente na época.
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