TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

PORTFÓLIO AUDITORIA E CONTROLADORIA

Por:   •  6/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  327 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

UFC VIRTUAL

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

Disciplina: Auditoria e Controladoria

Professor: Francisco Ewerton Sombra de Mesquita

Aluna: Sabrina de Andrade Lima

Matrícula: 0412471

PORTFÓLIO 03

Fortaleza-CE

29/08/2019

  1.   INTRODUÇÃO

O controle surge para administrar um objeto e possibilitar maiores chances de resultados desejados. A administração pública utiliza dos conceitos e estudos sobre controle para gerir melhorar as organizações e atender satisfatoriamente.

A função controle está presente em todos os níveis organizacionais e entidades, atuando em todos os processos. É responsabilidade dos postos de comando, sendo esta responsabilidade proporcional à altura do posto ocupado na cadeia hierárquica.

O controle relaciona-se com todas as demais funções, constituindo-se em instrumento indispensável para que sejam atingidos os objetivos previstos por qualquer organização. Com relação à função de planejamento (previsão), chega-se a dizer que o controle é seu irmão siamês, tal é a simbiose entre ambos: o planejamento sem controle da execução dificilmente logra êxito, bem como e o controle sem padrões e objetivos previamente definidos não terá como atuar, por falta de objeto (CHIAVENATO, 2000).

O processo de controle é dividido em duas partes, sendo compreendido como controle interno da organização e externo, mas ambos são compostos por variáveis que necessitam de atenção, estudo e melhoramento para a entidades públicas

  1.  COMPETÊNCIA DO CONTROLE EXTERNO E INTERNO
  1. Controle Interno

O fundamento do controle interno na Administração Pública Brasileira está no artigo 76 da Lei 4.320/64, o qual estabelece que o Poder Executivo exercerá os três tipos de controle da execução orçamentária: 1) legalidade dos atos que resultem arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; 2) a fidelidade funcional dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos; e 3) o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços. Compõem o sistema, juntamente com o Órgão Central, os órgãos setoriais que atuam junto à Advocacia-Geral da União, Casa Civil, e Ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, respectivamente. Os órgãos setoriais são subordinados tecnicamente ao órgão central.

A Lei 4.320/64 possibilita também o entendimento sobre as normas gerais do direito financeiro e controle orçamentário dos municípios, estados, distrito federal e da própria união. Além de instituiu o Orçamento Plurianual de Investimentos, o Orçamento Programa Anual e estabeleceu como objetivo das novas técnicas orçamentárias a eficácia dos gastos públicos, ou seja, é um instrumento para balancear receitas e despesas. 

  1.  Controle Externo

Segundo Moreira Neto (2003): “Os órgãos de contas alcançaram indubitavelmente sua maturidade e máxima prestância, deixando de ser apenas órgãos do Estado para serem também órgãos da sociedade no Estado, pois a ela servem não apenas indiretamente, no exercício de suas funções de controle externo, em auxílio da totalidade dos entes e órgãos conformadores do aparelho do Estado, como diretamente à sociedade, por sua acrescida e nobre função de canal do controle social, o que os situa como órgãos de vanguarda dos Estados policráticos e democráticos que adentram o século XXI”.

O Tribunal de Contas da União realiza o papel de controle externo, uma vez que são responsáveis por exercer o controle financeiro e orçamentário da Administração em auxílio ao poder responsável, contudo são autônomos em relação aos demais órgão. O controle social também é outro processo externo que ocorre, mas que efetivamente não possui força dentre a administração pública.

  1.   FISCALIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL

Segundo o art. nº 70 da lei 4.320/64: “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder. ”

A contabilidade é uma ciência que adentra a gestão pública para registrar atos e fatos contábeis para favorecer informações patrimoniais e financeiras para a tomada de decisão dos gestores públicos. As informações contábeis da administração pública são de interesse de toda a sociedade, sendo que os tributos recolhidos são os financiadores dos projetos e serviços ofertados a população.

A ciência contábil também favorece a eficácia dos serviços, uma vez que o controle financeiro será melhor distribuído para alcançar as necessidades sociais em relação entre a união, estados e municípios. Apesar da União ficar com a maior fatia da arrecadação tributária.

  1.  RESOLUÇÃO 1374/11

As características qualitativas da informação contábil-financeira são divididas em dois grupos: qualitativa fundamentais e de melhoria. As características fundamentais são compostas por requisitos de relevância, materialidade e representação fidedigna. As características qualitativas de melhoria e composta de requisitos de comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade.

  • Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários;
  • Materialidade: é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular;
  • Representação fidedigna: para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos principais da contabilidade. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erros;
  • Comparabilidade: é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles. Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada com um único item.
  • Verificabilidade: significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato de uma realidade econômica em particular ser uma representação fidedigna;
  • Tempestividade: significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade.
  • Compreensibilidade: classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.

É importante ressaltar que profissionais contábeis utilizam essas diretrizes para equilibrar o controle sobre receitas e despesas nas organizações, além possibilitar que os administradores públicos tenham informações confiáveis para realizar das tomadas de decisão em prol do interesse público.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9 Kb)   pdf (280.1 Kb)   docx (113.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com