PROJETO INTEGRADOR : SINDICATO DOS METALÚRGICOS DO ABC

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

FATEC SÃO BERNARDO DO CAMPO

ALEXANDRE KEITH TAMURA

ANDREA GOMES ROMANO

KAROLINE LIMA

PLINIO SOUTO SPONTONE

SERGIO ALVES DA SILVA

 PROJETO INTEGRADOR DO 3º SEMESTRE

SINDICATO DOS METALURGICOS DO ABC

Projeto apresentado como Projeto Interdisciplinar do 3º semestre do curso de Tecnologia em Gestão Empresarial EAD sob orientação do Prof.

São Bernardo do Campo

2018

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. DESENVOLVIMENTO        4

3. CONCLUSÃO        9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E WEB-GRÁFICAS        10

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1. INTRODUÇÃO

A Organização Internacional do Trabalho - OIT foi criada pela Conferência da Paz, assinada em Versalhes no ano de 1919, após a Primeira Guerra Mundial, e teve como vocação promover a justiça social e, em particular, fazer respeitar os direitos humanos no mundo do trabalho (ALVARENGA, 2007).

Em se tratando de justiça social e direitos no ambientes de trabalho, os sindicatos são benéficos para os trabalhadores, uma vez que o principal objetivo da formação deste grupo é impedir que os trabalhadores sejam suscetíveis a condições de trabalho inapropriadas. Por exemplo, se um trabalhador está infeliz com o seu pagamento, ele pode conversar com seus colegas de trabalho e, coletivamente, aumentar sua voz para obter o pagamento que eles merecem. 

O sindicato é mesmo útil para o gerenciamento da empresa, pois eles podem conhecer as necessidades do trabalhador e proporcionar-lhes um ambiente onde eles possam trabalhar de forma eficiente e ajudá-los a manter os bons padrões.

Neste contexto, os sindicatos estão cada vez mais usando questões de "diversidade e inclusão" como base para queixas no local de trabalho, além da constante busca por condições de trabalho decente, afinal tais entidades são agentes de transformação social.

Sem assim, o objetivo deste trabalho é assimilar de forma geral, os conhecimentos teóricos com a atuação de um sindicato localizado em São Bernardo dos Campos.

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2. DESENVOLVIMENTO

Desde a sua formulação em 1999, a OIT empreendeu um número considerável de estudos empíricos e operacionais sobre o paradigma do trabalho decente. Os estudos incluíram uma elaboração de modelos, estratégias e políticas; o desenvolvimento de indicadores e índices sobre trabalho decente; investigação empírica de inter-relações entre diferentes componentes da trabalho decente; e promoção de abordagens de trabalho digno a nível nacional.

O conceito de trabalho decente reflete tanto a continuidade como a inovação no pensamento da OIT sobre o trabalho e assuntos relacionados. No mínimo, pode ser considerado como um dispositivo para capturar de forma simples e sucinta o modo como se dá a missão da OIT e áreas de trabalho. 

O paradigma do trabalho decente é, em princípio, aplicável a todos os trabalhadores em todas as sociedades. Os objetivos do trabalho digno são válidos em todos aspectos do desenvolvimento institucional e da diversidade. Trabalhadores de todas as sociedades desejam liberdade de associação e se opõem a discriminação, trabalho forçado e trabalho infantil em situações perigosas e prejudiciais. Eles desejam participar através do diálogo social na tomada de decisões que afetam seu trabalho e suas vidas, tanto ao nível da empresa como da nação e a nível regional e mundial. 

Da mesma forma, a sociedade deseja trabalhar em condições de dignidade e segurança e com remuneração. De fato, um mínimo de segurança social e econômica no trabalho se faz muito importante. Neste contexto, surgem os sindicatos, que são entidades que se preocupam com o bem estar social no local de trabalho, o qual trabalha em prol dos direitos ao trabalho digno.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, surgiu em 1933 quando as condições de trabalhos eram as piores possíveis, afinal em tal época não se falava muito em direitos trabalhistas.

“Com a instalação da indústria automobilística, a entidade se desmembrou e, em 1959, foram fundados o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e o de Diadema, que atuaram juntamente com o originário Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, até a reunificação de 1993, quando foi criado, então, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.” (SMABC, 2008).

 

A luta por desigualdades de renda e direito fazem do Sindicato hoje, uma referência mundial, ainda mais em tempos que se tem falado muito a respeito de trabalho decente.

Do ponto de vista do trabalho decente, as características definidoras desse modelo relacionam-se à status de trabalho, distribuição setorial ou população trabalhadora. Há uma proporção relativamente alta de trabalhadores que fazem parte de sindicatos, mas essa proporção diminuiu consideravelmente na maioria dos países nas últimas três décadas, devido em parte ao impacto das mudanças setoriais no emprego, avanços tecnológicos e intensificação da globalização.

As oportunidades de trabalho também fazem parte do trabalho decente. O Sindicato dos Metalúrgicos exerce um papel fundamental na geração de emprego, além de destacar que as políticas econômicas e trabalhistas do governo desempenham um papel central na influência do padrão de oportunidades de trabalho. O crescimento focado em atividades intensivas em mão-de-obra deve gerar maiores oportunidades de emprego.

A importância dos trabalhadores independentes, do setor informal, de meio período e casual, especialmente mulheres, cresceu mundialmente nos últimos 25 anos. E por falar em mulher, vemos que em muitos países, as restrições sobre as mulheres geralmente as limitam a trabalhar em casa e reduzem suas oportunidades no emprego assalariado. Fatores similares podem afetar os padrões de trabalho das minorias étnicas.

Os sindicatos foram, e ainda são, a organização mais importante para o salário dos funcionários. No caso do ABC, eles foram pioneiros nos princípios e formas de organização que continuaram a influenciar todas as organizações de trabalhadores. Estes incluem representação democrática, organização autônoma, responsabilidade para membros e a não discriminação. Os sindicatos têm histórico de realizações na promoção do poder de barganha dos trabalhadores, melhorando seus remuneração e condições de trabalho e são responsáveis por assegurara sua participação nas decisões do local de trabalho e na política econômica e social nacional.