PT2 - combate a incendio
Por: Felipe Irusta Mallea • 18/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.021 Palavras (13 Páginas) • 171 Visualizações
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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE ead
Sistema de Informação – módulo Específico
Felipe I. Mallea – 214582012
Victor Henrique o. A. da luz – 207382013
Atividade
Infraestrutura de T.I
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Guarulhos
2014
FELIPE I. MALLEA
VICTOR HENRIQUE O. A. DA LUZ
Atividade
Infraestrutura de T.I
Trabalho apresentado ao Curso de Sistema de informação da Faculdade ENIAC para a disciplina de Infraestrutura de T.I
Prof. Luiz Domigues
Guarulhos
2014
Introdução a Prevenção a Incêndio
Data centers apresentam riscos de incêndio por utilizarem uma grande quantidade de energia, muitas fontes de calor e materiais inflamáveis, como plásticos, borrachas e as tintas, que são utilizados na produção dos Servidores e dos cabos utilizados no transporte de energia e dados. Incêndios geralmente são originados de curtos-circuitos em equipamentos ou da parada do sistema de refrigeração, que por consequência aquecem o ambientem tornando-o propicio a origem de uma combustão, e por consequência abalando a integridade de servidores e dados da empresa.
Além da interrupção das operações, os piores prejuízos de um incêndio são geralmente a perda dos equipamentos, e mais impactante ainda, das informações e dados que são destruídas, o que pode acarretar em uma parada parcial ou total de tudo que dependa deles.
Por isso a prevenção e o combate contra incêndios deve ser algo rigoroso em qualquer instalação ou ambiente de TI, prevenção, detecção e o combate imediato é de suma importância para garantir a sua integridade.
Sensores de fumaça
Os sensores convencionais por exemplo, não são suficientes para assegurar uma rápida ação. Quando eles disparam o alarme, pode ser tarde demais para salvar dados e equipamentos eletrônicos.
Nesses ambientes, somente os detectores de fumaça por aspiração, podem ser até 1000 vezes mais sensíveis que os convencionais e são capazes de fazer a detecção precoce. Um cabo elétrico, pode sofrer aquecimento por 48 horas antes do surgimento de fumaça visível e dar origem ao incêndio. Detectar essa situação logo no inicio permite resolver o problema a tempo de evitar danos, e ainda com uma parada programada e sem atrapalhar a operação do data center.
Os subprodutos gerados a partir da combustão que estão contidos na fumaça, são responsáveis por 95% dos danos aos equipamentos eletrônicos, reduzindo aos poucos sua vida útil a curto e médio prazo. A queima de um tubo de PVC produz gás Cloro que em contato com umidade produz ácido clorídrico e aos poucos destrói os equipamentos.
O detector ótico de fumaça por aspiração permite a detecção precisa de condições de incêndios de 30 a 60 minutos antes que ele realmente se inicie. A detecção por aspiração é um sistema ativo que realiza analises permanentes do ar para determinar o grau de partículas de fumaça existentes no ar do ambiente. Com isso consegue prever a iminência de um incêndio quando a combustão ainda está no início.É um dispositivo, que recebe continuamente as informações por meio de tubas de CPVC ou material parecido, de 3/4", com furos para entrada do ar, captado par uma bomba de sucção. Um único detector cobre uma área de 740 m2, e os tubos podem ser instaladas no piso elevado, junto aos cabos, próximos dos racks ou mesmo no forro. O sistema oferece desempenho superior em relação aos detectores de fumaça pontuais em ambientes com elevados fluxos de ar, o que faz com que seja recomendado em normas como a NFPA 75, para salas de TI, e NFPA 76, para salas de telecomunicações. Os detectores por aspiração tem sensibilidade entre 0,0015% a 20% por metro, já os sensores de fumaça pontuais giram em torno de 2%.
Detectores de amostragem trabalham em conjunto com os detectores de fumaça. Por meio de um LED azul ele realiza a detecção dos espectros para a verificação de indícios de fumaça, e infra vermelho para checagem de sujeiras que possam causar falsos alarmes e interrupções.
Agentes Extintores
Por não poder utilizar água ou qualquer outro liquido, os sistemas utilizam gás. Aliados aos detectores de fumaça e amostragem, atuam os supressores de incêndios. São gases que impedem a propagação e cortam o oxigênio necessário para alimentar as chamas, além de atuar na absorção do calor.
O gás Inergem da Ansul/Tyco Fire Protection é inerte, ou seja não reage com nada presentem no ambiente, e tem como função a redução do oxigênio para uma taxa de 15% impedindo a combustão. O Novec 1230 da 3M, e o FE-25 e FE200 da DuPont, são agentes químicos que atuam na absorção de calor, e interrompendo a reação em cadeia. Outra solução é o Kidde Fenwal da Kidde, um gás inerte patenteado, que utiliza o argonite, uma fórmula composta de 50% de argônio e 50% nitrogênio, que possui densidade similar ao do ar, e substituiu o Halon, um hidrocarboneto utilizado até 1993, mas devido ao seu poder de destruir a camada de ozônio, foi abandonado.
Cada solução de gás possui suas vantagens. O Novec 1230 por exemplo possui uma rápida dissipação do ambiente, e sua duração na atmosfera é de 5 dias, e consequentemente não possui nenhum tipo de restrição no mundo. O Prolnert, é um sistema de gases inertes da Fike, compostos por nitrogênio e argônio, e possui um sistema de válvulas patenteadas, que são acionadas dentro de 60 segundo, e apresentam uma taxa de vazão constante, impedindo assim que o gás seja distribuído de forma desigual. Por ser um gás que já é pressurizado por natureza, o Inergen tem a facilidade de poder compartilhar a mesma bateria de cilindros, mesmo que estejam em locais distintos, garantindo uma economia na redução dos custos.
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