Panorama econômico e financeiro do Brasil
Por: Jose Carlos • 25/2/2016 • Trabalho acadêmico • 2.402 Palavras (10 Páginas) • 587 Visualizações
6 ECONOMIA E MERCADO
6.1. Panorama econômico e financeiro do Brasil[a]
Segundo[b] análise de Gremaud (2004) panorama econômico e financeiro do Brasil pode ser considerado otimista. Mas ainda existem desigualdades sociais em nosso país, por causa da má distribuição de renda.
A distribuição de renda pode ser vista por vários setores, entre eles:
Setor Primário: Pela exploração de recursos da natureza, tais como: Agricultura, mineração, pecuária, caça, extrativismo vegetal e pesca.
Setor Secundário: Transforma as matérias primas, produzidas pelo setor primário em produtos industrializados. Como: Eletrônicos, casas... Etc.
Setor Terciário: Relacionado aos serviços, são produtos não materias em que pessoas ou empresas prestam a terceiros. Como atividade econômica pode citar: Comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, transportes... Etc.
O setor terciário gera mais de 50% da renda nacional. O setor secundário (indústria) gera aproximadamente de 35% a 40% e o setor primário (agricultura) aproximadamente 10%.
Gremaud (2004) considerou que as distribuições de renda, aproximadamente 42% da população brasileira e quase 60% da renda são da região sudeste, enquanto a região Nordeste tem 30% da população e menos 15% de renda. As regiões Norte e Centro-Oeste 10% da renda nacional.
O que explica a má distribuição de renda no Brasil?
Os 300 anos de escravidão, pois a situação socioeconômica era precária quando houve a abolição.
E o Processo de industrialização por substituição de importação, existe mais tecnologia (capital) do que mão de obra.
Para Gremaud (2004) a economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da história do Brasil:
Século XV: Extração do Pau-Brasil: Necessários para que a economia recuperasse o nível de emprego potencial ao longo do tempo.
Século XVII e XVIII: Metais preciosos (ouro, prata, rubi, diamante, esmeralda, cobre). Pode-se dizer que a questão de desemprego, a partir dos anos 30, permitiu um aprofundamento da análise macroeconômica. Surgiu o livro de John Maynard Keynes – Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda em 1936, que forneceu aos governantes os instrumentos
Século XIX e XX, até dec.30: Iniciou se a plantação do café.
No governo de Itamar Franco, com a criação do plano Real, a economia começa a ser recuperar. Com Fernando Henrique Cardoso houve a sua continuidade e o aperfeiçoamento do plano Real, obtendo crescimento econômico do país, controlando a inflação e atraindo investidores internacionais com o fortalecimento das instituições nacionais.
2. Conceito de Economia e Mercado
Vasconcelos (2002) observou que a economia estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer os recursos ou fatores que, embora escassos, se prestam a usos alternativos.
Os problemas econômicos e fundamentais da escassez associam se as necessidades ilimitadas do homem. Como: O que produzir? Como produzir? Para quem produzir?
O que produzir? A sociedade irá estabelecer prioridades ou escolher o que será produzido naquele determinado momento.
Como produzir? A sociedade devera priorizar o fator de produção de maior abundancia.
Para quem produzir? A sociedade deve decidir quem ira ser beneficiado na distribuição do produto ou serviço.
Vasconcelos (2002) analisou sobre curva de possibilidade, e descreveu que é um conceito teórico de como a escassez impõe um limite à capacidade produtivo de uma sociedade que terá de fazer escolhas entre alternativas de produção. A produção total de um país tem um limite máximo, onde todos os recursos disponíveis estão empregados.
Entretanto os custos de oportunidade são os fatores de produção para a transferência de um bem A para um bem B, implica em um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de deixar de produzir o bem A, para produzir mais do bem B.
Os custos de oportunidades devem ser esperados como crescentes, pois já que quando se aumenta a produção de um bem, os fatores de produção dos outros produtos transferidos tornam se cada vez mais difícil, e o grau de sacrifício vai aumentando.
Vasconcelos (2002) enxergou que o funcionamento do sistema econômico é como uma economia de mercado que não tem interferência do governo e nem transações com o exterior. Os fatores de produção são de propriedade dos agentes econômicos e fornecem as unidades de produção às empresas. As empresas produzem bens e serviços e fornecem as famílias pelo mercado de bens e serviços.
As famílias e empresas exercem um duplo papel. No mercado de bens e serviços, as famílias demandam bens e serviços enquanto as empresas os oferecem, enquanto no mercado de fatores de produção, as empresam demandam os fatores de produção e as famílias a oferecem, pois são de sua propriedade.
Vasconcelos (2002) estudou que bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam no processo produtivo. E bens de consumo são diretamente destinados a atender as necessidades humanas. Podem ser duráveis ou não-duraveis. Enquanto bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens.
Os fatores de produção são chamados de recurso de produção da economia. Terra, Capital e Tecnologia.
Considerando que segundo Vasconcelos (2002) explica que em economia o termo mercado designa um local, físico ou não, no qual os compradores e os vendedores se confrontam para esclarecer o preço e a quantidade de um determinado bem.
Em qualquer mercado, o mecanismo regulador é o preço. Os preços estabelecidos no mercado funcionam como sinais para toda a economia.
Se os consumidores aumentarem o desejo por determinado bem, o preço deste bem tem tendência a aumentar dando assim um sinal aos produtores que devem produzir mais quantidade desse bem. O inverso acontecerá se os compradores passarem a desejar menos quantidade do bem.
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