Realidade socio economica brasileira
Por: pollyannamartins • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.949 Palavras (8 Páginas) • 420 Visualizações
ESTÁCIO – CEUT[pic 1]
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS II
PROF.: SÁVIO RODRIGUES
PERIODO: 4º NOITE
ESTUDO DE CASO
Sapataria Y
Andreia de Carvalho
Hudson Rabelo
Moises di Lucas
Pollyanna Damasceno
Rafael Augusto
Teresina PI, 05 de maio de 2015.
ESTÁCIO – CEUT[pic 2]
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS II
PROF.: SÁVIO RODRIGUES
PERIODO: 4º NOITE
ESTUDO DE CASO
Sapataria Y
Elaboração de uma atividade em grupo sobre o Caso da Sapataria Y para complemento da 2ª nota da disciplina de Gestão de Pessoas II da Faculdade Estácio/Ceut sob a orientação do professor Sávio Rodrigues.
Teresina PI, 05 de maio de 2015.
SUMÁRIO[pic 3]
Introdução .......................................................................................................................... 04
Caso Sapataria Y .............................................................................................................. 05
Problemas Encontrados Na Sapataria ..................................................................... 08
Propostas.............................................................................................................................. 09
Conclusão ............................................................................................................................ 11
Referência Bibliográfica ................................................................................................ 12
Introdução
O presente trabalho busca apresentar o Caso da Sapataria Y baseado no resultado de uma consultoria que relata o programa de remuneração em uma microempresa de varejo do ramo de calçados.
O objetivo do trabalho é apresentar a importância da remuneração para o benefício da empresa dos colaboradores, a importância das recompensas e benefícios prestados pela empresa entre outros. A proposta vai ser abordada levando em conta a realidade da empresa e de seus funcionários.
O Caso da Sapataria Y
A Sapataria Y é uma microempresa familiar que atua no ramo de calçados. Fundada em 2001 por uma administradora e por uma ex-gestora de uma rede de sapatarias, a Saparia Y vende sapatos comuns, de festa, esportivos e ortopédicos para pessoas físicas e jurídicas.
Localizada no Centro de Teresina, a sapataria é tradicional na cidade pela qualidade de seus produtos e pelo atendimento. Isso ocorre, principalmente, pela dedicação muito grande dos sócios com o desenvolvimento e aprimoramento dos funcionários e dos respectivos relacionamentos com seus clientes.
A sapataria sempre tem cerca de vinte funcionários, que geralmente moram das Zonas Sul e Norte de Teresina, com precário ou nenhum conhecimento profissional, tendo que começar da “estaca zero” na organização, o que provocou muito desgaste por conta do intensivo programa de treinamentos e alinhamento dos mesmos à cultura organizacional.
No que diz respeito aos resultados financeiros, a sapataria vem aumentando timidamente, pois é penalizada pela constante retirada de dinheiro pelos sócios para cobrir suas despesas pessoais e/ou de seus dependentes, impedindo que sejam provisionados recursos de capital para épocas de baixa estação, quando a organização precisa fazer uso das reservas de crédito.
Como se não bastasse, com o sistema de remuneração adotado, os colaboradores não se sentem motivados e, quase sempre, declaram-se injustiçados. Acham que não estão sendo reconhecidos pelo seu trabalho e é perceptível o desinteresse pela expansão e desenvolvimento da sapataria. Os profissionais não vislumbram uma ligação com o crescimento da organização e o crescimento pessoal.
A norma atual de Remuneração
A Sapataria Y, desde sua fundação, remunera os colaboradores da seguinte maneira:
Consultores de Vendas:
- O Piso da classe (Salário fixo); Comissão de 10% sobre as vendas à vista e 5% sobre as vendas à prazo.
Demais colaboradores:
- O Piso da classe (Salário fixo);
O valor do salário fixo é reajustado conforme o tempo de serviço e os dissídios coletivos da classe. Para merecer as comissões, mesmo sendo de percentual elevado, é preciso que ultrapassem um piso, no valor do salário do consultor de vendas, para daí alcançarem as mesmas.
Desde quando a sapataria foi aberta, foram incorporados planos de benefícios provisórios a exemplo de auxílios, cestas básicas e até bolsas de estudo. Esses benefícios não são oficiais, tem estrutura obscura e mau definida, além de pouca durabilidade.
Somando-se a isso, a sapataria oferece aos funcionários um plano de saúde simples, que não dá para atender completamente às suas necessidades, apesar do seu valor descontado no contracheque ser quase insignificante.
Não há remuneração das horas-extras. É adotado um programa de banco de horas para compensação. Ainda assim, os colaboradores sentem dificuldade para controlar suas horas-extras prestadas. Persiste uma sensação de falta de clareza e, geralmente, o programa de banco de horas não supre as necessidades dos colaboradores.
Problemas da atual norma
O programa de remuneração assumido pela empresa até o começo de 2002 mostra muitos problemas que, por consequência, se refletem em uma taxa de rotatividade de pessoas muito alta e desestímulo dos colaboradores.
Esses problemas ocorrem praticamente por conta da semelhança do programa de remuneração adotado pela empresa com o utilizado nesse ramo nos anos 80, época quando uma das sócias era gerente de uma rede de sapatarias. Este modelo torna impossível o vislumbre de novos horizontes por conta dos sócios deixando este processo inerte.
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