Redação o Poder da Visão
Por: halinealencar • 15/9/2016 • Trabalho acadêmico • 540 Palavras (3 Páginas) • 345 Visualizações
[pic 1] | ATIVIDADE DE RECUPERAÇÃO |
CURSO: | Pedagogia |
ALUNO: | João Batista Andrade Santos |
E-MAIL: | goltiebl@gmail.com |
REDAÇÃO
TEMA: O PODER DA “VISÃO”
TÍTULO:
Na Alegoria da Caverna, a ideia central consiste no ato de chegar a uma verdadeira realidade, a um verdadeiro conhecimento, em que para chegar a este conhecimento é necessário sair da caverna em que comtemplamos a sombra e avançar à luz através da dialética que nos liberta da cegueira, nos proporcionando à contemplação da luz. O filósofo é aquele que tem a oportunidade deliberar todas as pessoas da prisão, da cegueira, pois ao comtemplar a luz, ele ajuda os prisioneiros a sair da cegueira, da realidade da sombra e comtemplar verdadeiramente o conhecimento verdadeiro, a ideia de Bem.
Neste sentido eu concordo com a ideia apresentada de que, para comtemplar a luz, ter o conhecimento verdadeiro, é necessário sairmos do mundo da sombra, da caverna, pois a sombra nos impede de chegarmos a um conhecimento verdadeiro. Penso que esta sombra, cegueira, é a preguiça e a covardia que Kant relata em seu artigo sobre o esclarecimento, ao ser questionado sobre o que é o esclarecimento.
O prisioneiro, interpretado como filósofo, quando comtemplou a luz volta para trazer o conhecimento aos outros prisioneiros que ficaram na obscuridade, no sentido de liberta-los da escuridão e os prisioneiros ao deparar com a realidade que ele transmitiu acharam que ele estava louco, pois não queria sair da sua zona de conforto, preguiça, covardia, permanecendo sempre na realidade das sombras. Em minha opinião o homem que não sai da escuridão, que não aceita a luz é sempre ignorante.
Platão distingue o mundo sensível do mundo inteligível. O mundo sensível é acessível aos sentidos e é ilusório, sendo a pura sombra do verdadeiro mundo. O mundo inteligível é o mundo das ideias, da ideia de Bem. Na alegoria da caverna Sócrates relata a atitude dos prisioneiros que através das sombras que eles comtemplavam, tomavam a realidade a qual eles viviam como a realidade verdadeira, se prendendo ao mundo sensível, aos sentidos. Neste ponto eu discordo com esta atitude, pois para formar um conhecimento sólido e verdadeiro, não podemos nos apegar ao mundo sensível, mundo em que vivemos, pois o apego aos sentidos nos leva a cair em certas ilusões. Descartes em sua meditação “Das coisas que se podem colocar em dúvida” chega a uma conclusão que não é possível chegar a um conhecimento verdadeiro e sólido partindo dos sentidos, pois os sentidos nos enganam.
É tomando o pensamento de Descartes que discordo com a atitude mencionada, pois se os sentidos nos enganam não devemos confiar como verdade à realidade sensível que nos é transmitida e percebida através dos sentidos.
Esta obra Alegoria da Caverna é uma obra muito interessante, em que Sócrates narra a Glauco algumas questões e exemplos, é uma oportunidade de conhecer profundamente a filosofia de Platão que retrata muito bem o mundo sensível e inteligível. Recomendo esta obra a todos os estudantes, principalmente os que estão cursando Filosofia.
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