Resenha Case E2M
Por: thaysgferreira • 24/10/2020 • Resenha • 1.180 Palavras (5 Páginas) • 308 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO DE SAÚDE COM ÊNFASE EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR
Resenha Crítica de Caso
Thays Gonçalves Ferreira
Trabalho de Auditoria Gerencial e Fraudes em Saúde
Tutor: Profª. Fátima C. C. Penso
Itaperuna
2020
E2M SERVIÇOS DE SAÚDE
Referências: BOHMER, Richard; ATINKS, Naomi. E2M Serviços de Saúde. Harvard Business School, [S. l.], p. 1-25, 28 fev. 2000.
O estudo de caso inicia com a discussão de Maria e Ed Barnweels sobre o futuro de sua empresa E²M Serviços de Saúde. O casal Maria e Ed Barnwell fundou a E²M Serviços em Saúde, que é uma empresa especializada no desenvolvimento de programas de gerenciamento de doenças crônicas, como a diabetes, que busca aliar agentes da saúde como, médicos, hospitais e farmacêuticos da comunidade em um sistema de assistência coordenado e rigorosamente gerenciado para que reduzisse os efeitos, trazendo assim, uma melhora na qualidade dos serviços ao paciente, e reduzisse os custos.
No final de 1999, os Barnwells estavam prestes a dar um novo passo para o futuro da empresa, além de serem convidados para escrever um artigo sobre seus programas e métodos inovadores, havia propostas de expansão dos seus serviços para mais cinco hospital do sul do Texas.
Apesar do orgulho do método ser um sucesso, havia uma problematização a ser resolvida: “Qual deveria ser o núcleo dos negócios da E²M? E como financiar esse crescimento?”
A E²M foi criada com extensa experiência de Maria após ter trabalhado 13 anos em vários setores nessa área, e enchergava uma falha no modelo tradicional de gerenciamento de doenças crônicas, e já Ed tinha 22 anos de experiência na indústria farmacêutica. E por isso, a primeira doença crônica que se começou a ser trabalhada era a diabetes devida a experiência de Maria.
Existem dois tipos de diabetes, a do tipo 1 “que é uma doença auto-imune na qual o corpo não produz insulina, ocorrendo mais freqüentemente em crianças e jovens adultos.” As “pessoas com diabetes tipo 1 têm que tomar injeções diárias de insulina para permanecerem vivas.” Já a diabetes tipo 2 “é uma disfunção metabólica que resulta da incapacidade do corpo em produzir insulina suficiente ou usá-la adequadamente.”
Os tratamentos dependem tanto dos pacientes quanto dos profissionais e hospitais, pois não há cura para a diabetes e sim um tratamento contínuo através de uma dieta saudável para manter os níveis adequeado de açúcar, injeções de insulina e algumas das vezes, terapia com medicamentos. devem ter uma manutenção dos níveis de açúcar no sangue. O que acontece é que no método tradicional não passava a seriedade da rotina de cuidados e nem informações adequadas para que os pacientes tivessem o compromisso com o tratamento, gerando assim a descontinuidade e complicações no quadro do paciente.
O modelo E²M “prioriza identificação e a nomeação de sinais precoces de diabetes relacionados a complicações, antes que se tornassem uma séria ameaça para a saúde do paciente.” Através de criar relações de longo prazo com o paciente. E “incluir tecnologia para fornecer dados aos médicos no local do atendimento”.
“A E²M forneceria: seu modelo de assistência intensificada; padrões de políticas e procedimentos; serviços de consultoria para supervisionar o projeto; tecnologia, incluindo tanto o repositório de dados clínicos (CDR) para possibilitar aos médicos inserir e acessar dados do paciente no local de atendimento, quanto um banco de dados para coleta e garimpo de dados dos pacientes com diabetes dentro do sistema.” Tudo isso, por uma taxa anual, que além de trazer uma auto-eficácia traz a redução de custos com a assistência a saúde, com a redução nas taxas de internação e tempo de permanência.
A E²M possui dos programas: de pacientes internados que o objetivo era “ensiná-los como dar autonomia ao paciente. Nós combinamos componentes da educação tradicional de pacientes com um estilo pró-ativo e progressivo”. E o programa de pacientes ambulatoriais onde o objetivo “era aumentar o compromisso do paciente e reduzir a intensidade, a freqüência e a ocorrência de complicações futuras associadas à doença.”
O seu primeiro cliente foi o Hospital Memorial de Corpos Christi. Iniciou o programa verificando a situação atual e idetificando os processos inadequados, assim modificando os procedimentos através de indicadores necessários tendo um real impacto na melhoria dos serviços, de modo que quando um paciente com diabetes viesse ao hospital – por qualquer razão – todos seriam alertados. Além, do contrato com o Memorial, os Barnwells tiveram a ideia de instaurar um contrato terceirizado com uma rede local de supermercados para fornecer serviços restritos aos pacientes o que possibilitaria testar o conceito de “chegar até ao paciente, em vez de o fazer vir buscar assistência”.
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