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Resenha do Texto: Transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura.

Por:   •  5/4/2019  •  Resenha  •  801 Palavras (4 Páginas)  •  190 Visualizações

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Resenha do texto: Transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura.

A liberdade é a propriedade da causalidade humana. A vontade é uma espécie de causalidade nos seres vivos. Entretanto dizer que a liberdade é apenas a propriedade da causalidade humana é uma proposta negativa e até estéril para conhecer a sua essência. Contudo esse conceito de causalidade traz consigo leis por meio de algo a que chamamos causa. Faz- se necessário dizer que existindo a causa existe também o efeito do que resulta a liberdade. Desta maneira o indivíduo livre não necessariamente satisfaz todas as suas vontades, pois uma vontade livre seria um absurdo. Pensando desta maneira chega-se a um pensamento de que a liberdade da vontade é a autonomia, isto é a propriedade da vontade de ser lei para si mesma.

Não basta atribuir a liberdade à nossa vontade, se não tiver razão suficiente para atribuí-la também a todos os seres racionais. A liberdade tem que ser demonstrada como prioridade da vontade de todos os seres racionais. Isso significa dizer que todos ser racional precisa ser um ser moral, com leis próprias, e, portanto, um ser livre, pois não irá sucumbir apenas as suas vontades uma vez que existem leis que o governam. Desta maneira todo ser racional que tem uma vontade devemos lhe atribuir também a ideia de liberdade sob a qual ele age.

O conceito determinado da moralidade referindo-se a ideia de liberdade não é possível de ser demonstrado como algo real nem sequer em nós mesmos; e na natureza humana vimos que temos que pressupor que se quisermos pensar um ser racional e consciente da sua casualidade a respeito das ações, isto é, dotado de vontade temos de atribuir a vontade a propriedade de se determinar a agir sob a ideia de sua liberdade.

Desta maneira essas ideias resultam em uma consciência de uma lei de ação que diz respeito a princípios subjetivos das ações e que tenham valor objetivo, isto é que valham universalmente como princípios e, portanto, possam servir para a nossa própria legislação universal. A consciência que resulta em leis próprios podemos dizer que é para o ser humano o dever. O dever é propriamente o querer que valeria para todos os seres racionais, se a razão não fosse pratica e sem obstáculos. Para seres como nós que não somos estritamente Razão, pois temos também emoção, sensibilidade pode-se denominar dever como a necessidade da ação e com isso distingue-se a necessidade subjetiva da objetiva.

Parece que na ideia de liberdade pressupusemos apenas a lei moral, o próprio princípio da autonomia da vontade, sem poder demonstrar a sua realidade e necessidade objetiva em si mesma. Todo objetivo da espécie humana é ser racional, o único ser livre é o ser racional. Devemos nos considerar livres no agir e por isso nos considerar submetidos a certas leis.

Não é lícito ao homem pretender conhecer a si mesmo mediante a sensação interna, pois ele não cria a si mesmo e não tem em si conceito recebido empiricamente, é natural que ele só possa tomar conhecimento de si pelo sentido íntimo, unicamente pelo fenômeno de sua natureza e pelo modo como sua consciência é afetada. Conhecer a si mesmo precisa ser extraído pelo homem reflexivo de todas as coisas que lhe apresentam.

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