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Resumo Administração Alternativa

Por:   •  12/6/2017  •  Resenha  •  2.137 Palavras (9 Páginas)  •  242 Visualizações

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Este livro tem como objetivo estimular a reflexão crítica sobre as práticas administrativas convencionais, nele temos a visão da empresa como uma organização com a função de produzir bens e serviços para o atendimento das necessidades da comunidade. Se a empresa, como um todo, tem uma função, suas partes constitutivas também a terão, e não se deve falar em objetivos em se tratando de departamentos, setores, divisões, filiais ou seções, porque estes terão funções a desempenhar e não objetivos a atingir.

O crescimento da empresa pode ser dividido em cinco etapas, e em cada etapa teremos uma fase de evolução seguida por uma crise que caracteriza a passagem de uma etapa para outra. Primeira etapa crescimento pelo individualismo seguido de crise de Execução, segunda etapa crescimento pela subordinação seguida de crise de informação, terceira etapa crescimento pela delegação seguida de crise de controle, quarta etapa crescimento pela coordenação seguida de crise de burocracia e a quinta etapa que foi o crescimento pela colaboração. Podemos dizer que na quinta etapa, a empresa é caracterizada pela solidariedade, é aquela na qual departamento, setores, filiais, secções ou outras divisões mais agem em perfeita consonância, visando o crescimento pela colaboração. Visto isso foi chegado a uma conclusão muito importante: uma empresa é solidária quando a cultura da mesma baseia-se na íntima colaboração entre suas partes constitutivas, quando todos tem consciência da prioridade de maximizar o desempenho global da organização sobre os objetivos de suas partes constitutivas.

Existe uma área na Administração de empresas especialmente dedicada ao diagnostico destas organizações, o diagnostico é aceito como uma atividade nobre em Administração e faz parte de qualquer programa de consultoria. A palavra DIADNÓSTICO significa conhecimento e determinação de uma doença através de seus sintomas. Quando nos propomos a fazer um diagnostico de uma empresa é porque estamos admitindo antecipadamente que ela esta doente. Em realidade, as empresas são organizações doentes, algumas mais, outras menos, mas todas doentes. Preliminarmente, vale recordar o fato de a concepção sistêmica ter surgido da biologia. Foi observado o comportamento dos animais e das plantas que se chegou a estabelecer um modelo conceptual para as organizações construídas pelo homem. A concepção sistêmica nos interessa por ser o instrumental a ser utilizado para estabelecer um entendimento no relacionamento da empresa com a comunidade. A s animais e as empresas tem vontade própria, enquanto as plantas não tem. Ainda que esteja de acordo sobre a existência de um sistema comum ás plantas, animais e empresas, no sentido de manutenção das funções vitais, é preciso distinguir que as empresas e animais possuem um outro mecanismo, ou sistema, inexistente nas plantas. Como esse mecanismo, ou sistema, se refere a vontade dessas organizações, vamos chama-lo de sistema VOLITIVO. Em homenagem as plantas, chamaremos o sistema VEGETATIVO aquele existente também nas empresas e animais e que é destinado á manutenção da vida dessas organizações. As relações do sistema vegetativo com o sistema volitivo estão inseridas no contexto das relações entre empresários e administradores. O livro faz uma revisão rápida e sumária das duas principais formas de organização da produção, para só então propor uma alternativa. Primeira forma é por lotes, que tem como inconveniente a criação de estoques intermediários, ou seja, de peças fabricadas pela empresa, ou compradas de outrem, que ficam á disposição do setor de montagem. Quando se produz por linha, o produto final vai sendo montado durante um processo de deslocamento, ao longo do qual vão sendo agregados a ele as peças e componentes por operários fixados em postos de montagem, pelos quais o produto vai passando.

Basicamente se pretende com a tecnologia de grupo, restituir ao homem suas características de ser social, incorporando-o a uma comunidade, á qual atribuída uma tarefa de produção. Adotando-se a tecnologia de grupo sua estrutura de produção será totalmente modificada. A filosofia dessa técnica se baseia na atribuição aos grupos da responsabilidade pela produção de famílias de produtos, ela leva as decisões para a área operacional, onde elas irão repercutir. Um dos aspectos mais interessantes na aplicação da tecnologia de grupo é a descentralização das decisões. A descentralização das decisões via transferência de poder para o grupo, institucionaliza a participação democrática na empresa e minimiza as possibilidades do surgimento de lideres autocráticos, formais ou informais. Em termos estritamente operacionais, a descentralização das decisões a nível de grupo representa um significativo avanço na organização da produção.

Existindo ou não tecnologia de grupo, o agrupamento social na produção existe. Podemos chama-lo de seção, setor, posto de trabalho, ou que outra denominação se queira dar. O fato é que pessoas trabalhando juntas constituem um agrupamento social. O grupo como unidade de produção, tem de ser respeitado enquanto comunidade. Este respeito não significa perda de poder para os dirigentes: é tão-somente uma atitude inteligente e necessária. Essa descentralização ao irá ficar limitada aos grupos internos de uma unidade produtiva ou fabrica. Ela abre caminho para uma evolução estrutural que gradativamente irá se impondo: a descentralização da empresa. Quando falamos em descentralização industrial, evidentemente não estamos pretendendo fragmentar uma usina siderúrgica, ou a central de matérias-primas de um polo petroquímico. Descartadas as industrias que por razões técnicas precisam operar de forma centralizada, resta todo um universo de atividades produtivas passíveis de descentralização. Com o custo crescentes dos fretes e as dificuldades para deslocamento das pessoas aos locais de trabalho, a descentralização industrial começa a surgir como uma alternativa lógica.

A empresa é um sistema inserido numa comunidade. Sabemos, também, que esse sistema realiza operações de troca com o meio externo. Entram coisas, pessoas, dinheiro, energia e obrigações legais, e, depois de um processo, saem bens e serviços. Nosso planeta-empresa, precisando aumentar sua população, faz um chamamento para os demais planetas oferecendo esta oportunidade. Este chamamento, denominado tecnicamente de recrutamento, é feito mediante publicação de anúncios em jornais ou rádios, colocação de avisos em locais de circulação, correspondências e outros processos. O processo de seleção se assemelha a uma membrana semipermeável, que permite a passagem para o interior do nosso planeta exclusivamente de pessoas que atendam às suas especificações. Existem especificações

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