Resumo do Texto: (Movimentos sociais, Comunicação Popular e Alternativa – Regina Festa)
Por: Rosyere Lima • 27/3/2016 • Abstract • 957 Palavras (4 Páginas) • 946 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL[pic 1]
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, COMUNICAÇÃO E ARTE – ICHCA
COMUNICAÇÃO SOCIAL – JORNALISMO
ROSYERE DE LIMA CHAVES
RESENHA CRÍTICA
(Movimentos sociais, comunicação popular e alternativa – Regina Festa)
Maceió
2016
ROSYERE DE LIMA CHAVES
RESENHA CRÍTICA
(Movimentos sociais, comunicação popular e alternativa – Regina Festa)
Trabalho apresentado ao professor Dr. Antonio Freitas para obtenção de nota referente à primeira avaliação semestral do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas
Maceió
2016
O texto Movimentos Sociais, Comunicação Popular e Alternativa começa com a citação do poeta Ferreira Gullar dizendo que a história humana está nos lugares mais simples, além dos lugares formais e como comunicação está presente onde exista vida, esse artigo do qual esta resumido aqui, aborda como se deu todo o desenvolvimento no Brasil dos movimentos sociais, comunicação popular e comunicação alternativa em contra ponto com a comunicação de massa.
Segundo o texto a comunicação popular é o fenômeno no nível das bases sociais e a comunicação alternativa é o fenômeno no nível médio. As duas são contra a comunicação de massa que é explicito o interesse da classe social dominante. Os conflitos de interesse geram os movimentos sociais, que uma forma da sociedade buscar aquilo que lhe é negado pela classe dominante, como por exemplo, está evidenciado nos anos 70 na área do ABC paulista a classe operaria enfrentou as multinacionais pelo alto custo de vida causado pela inflação e baixos salários. Muitos outros movimentos surgiram reivindicando educação para as mulheres, reforma agraria, entre outros.
Foi nos anos 70, que houve o AI5, ato institucional de número 5 que retirou os direitos da constituição, não assegurando mais as garantias de liberdade de expressão, manifestação contraria ao poder. O Estado tentou abafar as manifestações da população reprimindo de forma violenta e censurando os meios de comunicação. Mas foi nesse período de insatisfação popular que surgiu “a corajosa imprensa alternativa” que nada mais era que uma impressa com interesses culturais da sociedade contrária ao regime político atual da época. Mesmo com tudo pra dar errado, a censura já prevista, pressões, ameaças, dificuldades financeiras e a falta de publicidade, dois jornais ainda circulam hoje, são o Pasquim e O São Paulo. Os outros: Pato Macho, De Opinião, Em Tempo, Extra, Bondinho, Mutirão, Brasil-Mulher, Nós Mulheres, Jornacoop, Coojornat, Consisa, etc, teve seu fim por causa da perseguição politica e econômica que apreendiam edições inteiras e atentados as bancas de jornal que vendiam jornais alternativos. Mas o que é mais importante é que esses jornais e algumas revistas noticiaram, denunciaram tudo o que estava acontecendo de verdade nos anos 70, foi a comunicação de resistência.
A comunicação popular é uma comunicação contra hegemônica, ou seja, vai de encontro à hegemonia do poder em prol das minorias, seu alicerce vem dos movimentos sociais dos anos 60. O Brasil tinha o Movimento de Cultura Popular, Movimento de Educação de Base e o método Paulo Freire que foram reprimidos em 64, mas em 70 foram se remodelando, conscientizando a população com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) com a técnica da obra de Paulo Freire. As CEBs davam importância ao olho no olho, essas relações entre pessoas para torna-las melhores serem humanos, tudo era discutido, como a fé, o dia a dia, reclamações ou elogios de algo que acontece dentro do bairro ou do país. A troca de informações faz crescer a experiência de todos que participavam.
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