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Resumo Do livro: Sustentabilidade, Direito ao Futuro – Juarez Freitas

Por:   •  30/5/2015  •  Resenha  •  917 Palavras (4 Páginas)  •  1.330 Visualizações

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Resumo Do livro: Sustentabilidade, Direito ao Futuro – Juarez Freitas

A espécie humana corre real perigo

As mudanças climáticas, relacionadas ao aquecimento global, estão, no presente estagio, fora de controvérsia ao menos em pontos fulcrais. O peso dessa, ou aquela causa, é claro, pode ser debatido, mas o fenômeno do aquecimento, em si, é mensurável.

Negar, nessa altura, os malefícios dos bilhões de toneladas de gases do efeito-estufa(com os custos associados) parece atitude despida de mínima cientificidade.

Para sair da rotina insana, a presente sociedade do conhecimento terá de se tornar uma sociedade do autoconhecimento. Somente assim, experimentará chances objetivas de fazer frente à gravidade dessas múltiplas crises que integram entre si. Crise do aquecimento global, do ar irrespirável, da desigualdade brutal de renda, da favelização incontida, da tributação regressiva e indireta, da escassez de democracia participativa, das doenças facilmente evitáveis, e assim por diante.

Conceito de sustentabilidade

Nessa perspectiva, eis o conceito proposto para o principio da sustentabilidade: trata-se do principio constitucional que determina, independentemente de regulamentação legal, com eficácia direta e imediata.

A responsabilidade do estado e da sociedade pela concretização solidária do desenvolvimento material e imaterial, socialmente inclusivo, durável e equânime, ambientalmente limpo, inovador, ético e eficiente, no intuito de assegurar, preferencialmente de modo preventivo e precavido, no presente e no futuro, o direito ao bem estar físico, psíquico e espiritual em consonância homeostática com o bem de todos.

Como se infere, assim entendido, o desenvolvimento sustentável não é mais uma contradição em termos, tampouco se confunde com o delírio do crescimento econômico como fim em si.

Numa frase: a sustentabilidade, bem assimilada, consiste em assegurar, hoje, o bem estar físico, psíquico e espiritual, sem inviabilizar o multidimensional bem estar futuro. Quando alguns autores, como é o caso de Anthony Giddens, opõem reservas à expressão desenvolvimento sustentável, vendo como oxímoro (contradição em termos), estão a cogitar de acepção demasiadamente convencional do desenvolvimento, isto é, aquela que o embaralha com  o crescimento econômico se exprime no velho PIB.

Coclusões: Sustentabilidade, em síntese conclusiva, é principio que veio pra ficar. Multidimensional, é princípio ético, social, jurídico-politico, econômico e ambiental.

Por todos os motivos apontados, a sustentabilidade merece acolhida, antes de mais, como novo paradigma de gestão regulatória, a serviço deliberado da homeostase, entendida como a capacidade biológica e institucional de promover o reequilíbrio dinâmico e propício ao bem star continuado.

Papel das empresas no desenvolvimento sustentável

Com relação ao papel das empresas no processo de  desenvolvimento sustentável, o novo paradigma tem se difundido através da inclusão em sua gestão de premissa da responsabilidade social, que inclui medidas de sustentabilidade econômica e social. Como salienta Foladori (2006), a sustentabilidade ecológica tem parâmetros claros, assim como a sustentabilidade  econômica pois no regime de produção capitalista o mercado se encarrega de expurgar as empresas que não são competitivas.

A questão polêmica se apresenta com a sustentabilidade social, no que se refere à pobreza e ao incremento populacional quando mais pessoa implicam em mais consumo, em um mundo onde os recursos natrais são finitos e o ambiente se degrada.

A partir da dinâmica das empresas diante dos impactos da mundialização econômica sobre a produção e o consumo, vem surgindo paulatinamente a reflexão sobre a necessidade da criação de novos conceitos e tendências profissionais para orientação das tomadas de decisão nas empresas. Esta nova visão repercute tanto na área da gestão quanto do processo produtivo em si, salientando –se um conjunto de obrigações que conduziam estas instituições à corresponsabilidade pelo combate às desigualdades socioeconômicas incrementadas pela globalização.

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