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Resumo das Teorias

Por:   •  6/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  177 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO[pic 1]

           

Ken Peng

ERA INDUSTRIAL NEOCLÁSSICA

 

 

 

Recife 2018

ERA INDUSTRIAL NEOCLÁSSICA (1950 – 1990)        

A Teoria Neoclássica surge em meio ao cenário pós-Segunda Guerra Mundial, marcado pela aceleração do processo industrial e pela rápida expansão das fronteiras comerciais, responsáveis pelo acentuado crescimento da competição entre empresas, assim como da demanda por inovação. Entre seus principais autores, destaca-se Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna.

Os neoclássicos vêm com a proposta de atualização das principais ideias da Teoria Clássica, condensando-as com outros pensamentos igualmente válidos encontrados em outras teorias durante as últimas décadas. Isso confere um enorme ecletismo a essa corrente, que mescla a formalidade e a rigidez com uma postura mais liberal e humanista. O constante debate “Centralização vs. Descentralização” é um exemplo disso.

Os principais temas abordados por essa teoria consistem na busca por resultados concretos e na vivência prática da arte da administração, com ênfase na continuidade de seus princípios gerais: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Para ela, nenhum plano terá sentido ou validade se não trouxer resultados práticos para organização. Entretanto, além do conhecimento técnico, ela considera essencial para o administrador ter a capacidade de lidar com as relações humanas dentro da própria empresa, uma vez que as pessoas agora são enxergadas como recursos vivos e inteligentes.

Contrapondo a Teoria Clássica, que preconizava a máxima eficiência, a Teoria Neoclássica preconiza o alinhamento entre eficiência e eficácia. Um de seus mais notáveis produtos é o modelo de Administração por Objetivos (APO).

Marina Lelis

TEORIA ESTRUTURALISTA-

A teoria estruturalista da administração tem origem no final dos anos 1950, sendo um desdobramento da teoria burocrática que surge com o objetivo de resolver o impasse criado entre a teoria clássica e a teoria humanística. A nova abordagem estruturalista contribuiu no desenvolvimento das organizações sociais e do homem social, fornecendo múltiplas abordagens inovadoras para integrar as diferentes ciências; é de caráter filosófico e, principalmente, voltada para o campo das relações humanas.

A teoria estruturalista amplia o campo de visão da administração, já que traz uma nova forma de enxergar a estruturação das organizações sociais. O conceito de estrutura que foi desenvolvido está voltado para a ideia de que todas as partes de um todo estão interligadas, ou seja, o todo está submetido as suas partes. Uma modificação em uma destas partes resulta em mudanças nas demais partes, podendo causar certos conflitos.

As organizações sociais, que são formadas a partir das necessidades que as pessoas possuem de se relacionarem e de cumprirem seus objetivos, passam a ser visualizadas como “uma unidade social complexa na qual interagem grupos sociais" e não apenas focadas nas indústrias, como era até então. Além disso a teoria focaliza no homem moderno, o “homem organizacional”, e suas diversas funções e características nas organizações atuais, tais como: flexibilidade, a capacidade de adiar as recompensas, o permanente desejo de realização, a tolerância às frustações e o desempenho nas diferentes posições ocupadas nas organizações.

Segundo os estruturalistas, a sociedade moderna é a chamada “sociedade das organizações” que foram desenvolvidas em quatro etapas:

1ª: Etapa da natureza- os elementos da natureza eram a base da única forma de subsistência da Humanidade

2ª:Etapa do trabalho- a natureza é transformada através do trabalho, passando a ser o principal elemento para o desenvolvimento da Humanidade

3ª: Etapa do capital- a natureza e o trabalho cedem lugar ao capital, que se torna um dos fatores básicos da vida social

4ª: Etapa da organização- a natureza, o trabalho e o capital se submetem à organização

 

Por fim, a teoria estruturalista da administração traz consigo a convergência de diversas teorias voltadas para a estruturação das organizações e ambiente. Como forma de ajustar as fragilidades deixadas pelas teorias clássicas e teorias das relações humanas, os estruturalistas procuram ter em vista um sistema aberto com estrutura formal, mas abordando também uma estrutura mais humanística.

                 

TEORIA GERAL DOS SISTEMAS-

Diante da falta de comunicação entre as diversas áreas do saber, surgiu a necessidade de uma visão global que levasse em conta a inter-relação das diversas partes, visto que o isolamento além de dificultar a relação com outras áreas, atrasava o desenvolvimento do seu próprio meio. Por volta da década de 50, o biólogo Ludwig Von Bertalanffy desenvolveu a Teoria Geral dos Sistemas a qual pregava que um sistema é o conjunto de partes interdependentes que busca atingir um objetivo comum.

Sistemas podem ser classificados sobre diversas análises, mas, para administração, a mais utilizada é a divisão dos sistemas fechados x sistemas abertos. Enquanto o sistema fechado é mais sólido (não há troca com o ambiente externo), o aberto, por sua vez, está a favor de mudança e adaptação ao ambiente (pode influenciar e também sofrer influência). Pode-se dizer que Bertalanffy foi o primeiro pensador da área da administração que defendeu a organização como um sistema aberto.

A teoria dos sistemas teve como objetivo geral deixar mais fácil a integração e unificação dos conceitos e princípios de vários campos do conhecimento dentro do estudo da ciência, sendo assim, foi uma teoria bem aceita sem sofrer muitas criticas.

TEORIA COMPORTAMENTAL-

A Teoria Comportamental da administração surgiu no ano de 1940, trazendo uma abordagem centrada no estudo do comportamento e motivação humana. Quebra-se, a partir daí, os paradigmas estabelecidos pela Teoria Clássica.

A base da teoria destaca que, para o aumento da produtividade e a melhora no rendimento dentro de uma empresa, é necessário compreender as necessidades e a forma de funcionamento individual de todas as pessoas que compõe uma equipe. Por sua vez, para atingir esse objetivo, é necessária a interação entre os membros da organização, despertando uma espécie de motivação coletiva. A preocupação com o comportamento humano e a ênfase nas pessoas, melhora tanto o rendimento individual, quanto a qualidade dos serviços dentro de uma corporação.  

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