Resumo do caso c&a

        A Loja C&A está há mais de duas décadas no Brasil , chegou lançando uma nova idéia de loja de departamentos, uma loja exclusiva de moda , cuja marcas eram próprias, possui identidade própria e não muda conforme o mercado, mantendo seu padrão desde do início, diferente de suas maiores concorrentes no mercado como Renner , Riachuelo , Pernambucanas, pesquisas mostram que no decorrer dos anos que essas empresas   diversas vezes alteraram seus estilos para ganhar concorrência, e continuam alterando fortemente seus focos de atuação, a única que se manteve até hoje no foco original foi a C&A, a linha jovem, porém, tem crescido bastante o números de consumidores da idade adulta. A publicidade da C&A diferente das demais não está focada no momento, suas propagandas não são feitas por artistas do momento, tem originalidade e é focada no público alvo que quer alcançar, mostra que todos podem estar na moda por um preço acessível, sempre com o objetivo de se apresentar como lançadora de moda.

         A C&a como uma loja de departamento, onde as pessoas procuram roupas que estão na moda sem gastar muito, seu público alvo é a classe C, porém, está procurando aumentar seus horizontes, não deixando de ter roupas mais acessíveis, está investindo em roupas autografadas por grandes nomes da moda, roupas que a classe B não teria condições de pagar o valor devido, em relação a classe A, atualmente todos podem adquirir mesma qualidade de marcas (agregados ao valor) – assinada por grandes estilistas. A empresa segue por um caminho correto, a tentativa de ampliar seus âmbitos, não é errado, porém, errado seria se a C&A esquecesse de seu público alvo que a seguiu até hoje, a classe C. Portanto, a C&A pode investir em uma nova classe, porém, nunca cometer o erro de esquecer de seu público consumidor atual.

        As lojas C&A queriam criar uma campanha ainda maior do que a "era Sebastian", que iniciou sua carreira como símbolo único da marca. Para comemorar seus 25 anos no Brasil escolheram uma brasileira com o destaque internacional da moda, "numero um" entre as top models, Gisele Bundchen, foi uma escolha acertada por ser um símbolo, de idealização de mulher/sucesso/conquista/beleza/juventude que a marca queria representar.

        No inicio da carreira Gisele Bundchen sempre buscou as novas tendências de moda nas vitrines de shopping Iguatemi em Soa Paulo, para depois comprar as roupas na C&A e fazer as entrevistas de modelo.

        Para inovar a campanha e buscar novos públicos de consumidores a modelo foi a representante da marca. Porque naquela época a influencia da modelo era muito forte, já fazia comercial, desfilava no mundo todo, participava de campanhas, aparecia na televisão e namora atores famosos. Na época em que as mulheres a tinha como um símbolo e muitas jovens se espelhavam nela. Para os homens também teve uma enorme influencia de mulher ideal e culta trazendo assim um enorme sucesso para a empresa C&A.

        Apesar da campanha dos 25 anos no Brasil, Sebastian não estaria participando, e sim, somente com a assinatura, pois era personagem principal da C&A já que a Gisele Bundchen só ia ficar um ano. No Brasil a influencia da Gisele Bundchen foi um sucesso, no entanto não obtiveram o mesmo resultado na Argentina, voltando a campanha Sebastian que surgiu mais efeito.

        Então a decisão da marca de manter Sebastian na propaganda foi a escolha certa. Já sendo o símbolo único que influenciou com seu personagem de show bizz e também com as roupas inovadoras. Com essa influencia não tinha como a marca ficar sem o personagem principal.