Sniffy - Pratica em laboratório
Por: Maxwell Lopes • 23/9/2019 • Trabalho acadêmico • 3.344 Palavras (14 Páginas) • 126 Visualizações
DAYANA CIRÍACO DA CRUZ
MARIA ANTONIÊTA MENDES RIBEIRO MORAES NETA
NÍVEL OPERANTE, TREINO AO COMEDOURO E MODELAGEM
Relatório referente à segunda avaliação da disciplina de Análise Experimental do Comportamento sob a orientação da professora Esp. Cristiane Francisca Ferreira Matos.
TERESINA-PI
JUNHO, 2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................03
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................................04
2.1 BASES EPISTEMOLÓGICAS DO BEHAVIORISMO RADICAL.................................04
2.2 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO................................05
3. MÉTODO.............................................................................................................................08
- AMBIENTE, MATERIAL E EQUIPAMENTO................................................................08
3.2 PROCEDIMENTO DA PRÁTICA NÍVEL OPERANTE..................................................08
- PROCEDIMENTO DA PRÁTICA TREINO AO COMEDOURO...................................08
- PROCEDIMENTO DA PRÁTICA MODELAGEM..........................................................09
- RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................................10
- CONSIDERAÇÕES FINAIS ..........................................................................................14
REFERENCIAS.................................................................................................................15
ANEXOS..............................................................................................................................16
- INTRODUÇÃO
Esta prática foi realizada no laboratório de informática do Centro Universitário Maurício de Nassau e teve como, através de três práticas, definir aspectos comportamentais de um rato virtual, por meio do programa Sniffy, os experimentos realizados foram: Nível Operante; Prática de Treino ao Comedouro e a prática de modelagem, onde estas foram realizadas por uma dupla de alunos.
As práticas realizadas foram a de nível operante, onde os experimentadores tiveram que observar o repertório comportamental do Sniffy antes que qualquer tipo de reforço fosse apresentado, registrando durante 30 minutos; Prática de Treino ao Comedouro, que teve como objetivo a eliminação de respostas emocionais do Sniffy ao ruído do comedouro, determinando como o estímulo adquire as propriedades de controle discriminativo quando emparelhado com o comedouro e Prática de Modelagem, no qual se há reforçamento diferencial de algumas respostas que vão levar à resposta final desejada, que tem como objetivo modelar a resposta de pressão à barra (RPB), fazendo com que o sujeito experimental obtenha reforço sem interferência dos experimentadores.
Este relatório é composto por Fundamentação Teórica; experimentos práticos a fim de relacionar teoria e prática; gráficos, que por sua vez servirão de tabulação dos dados obtidos nas práticas e considerações finais.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
- Bases epistemológicas do Behaviorismo Radical
Na Psicologia, o comportamento humano é um aspecto que desperta muito interesse de pesquisa. Nesse contexto surgiu o Behaviorismo com a ideia filosófica de que “é possível uma ciência do comportamento” (BAUM, 1999, p.21), posteriormente chamada de análise do comportamento.
O Behaviorismo surgiu por volta do final do século XIX quando a Psicologia se constituía como ciência, definindo o seu objeto de estudo como a consciência. Pautada no método da introspecção, essa ciência foi difundida por Wundt através da criação do primeiro Laboratório de Psicologia experimental em Leipzig, Alemanha. Nesse contexto o psicólogo John Broadus Watson publica em 1913 “A Psicologia como um Behaviorista a vê”, artigo no qual argumenta que o método da introspecção faltou ao estabelecer a Psicologia como ciência natural e que não era possível se fazer replicabilidade, como na Química e Física, por exemplo, (BAUM, 1999).
Insatisfeito com o método da introspecção, Watson propôs que o comportamento observável seria o objeto de estudo da Psicologia, a partir do método experimental, no qual se havia a manipulação sistemática de características do ambiente e verificava-se o efeito de tais manipulações sobre o comportamento dos sujeitos, para este estudar o comportamento animal seria importante para entender todas as espécies e considerar os aspectos evolucionistas biológico, as características neurofisiológicas e o homem seria mais uma espécie. Para isso seria necessário dispensar termos relacionados a mente e a consciência, sendo esta versão do behaviorismo denominada de Behaviorismo Metodológico.(COSTA; BORGES, 2012)
Essas concepções de Watson, embora ainda aceitas, foram reformuladas pelo behaviorista Burrhus Frederic Skinner, que denominou sua posição de Behaviorismo Radical, compreensão mais aceita nos dias atuais. Diferente dos outros behavioristas que focavam nos métodos das ciências naturais, Skinner se voltou para a explicação científica. Defendeu que “o caminho para uma ciência do comportamento estava no desenvolvimento de termos e conceitos que permitissem explicações verdadeiramente científicas”. (BAUM, 1999, p.28)
Outra inovação do Behaviorismo Radical é quanto à raiz filosófica fincada no pragmatismo. De acordo com Baum (1999), para essa linha de pensamento o estudo científico seria não tanto na descoberta da verdade sobre o funcionamento do universo objetivo, mas no que pode fazer com esses conhecimentos. Enquanto o Behaviorismo metodológico de Watson tinha base na filosofia realista, que busca a explicação do mundo e seus objetos como realmente são de forma objetiva. Skinner nos explica que:
O positivismo ou o operacionismo lógico sustenta que uma vez que dois observadores não podem concordar acerca do que dois observadores não podem concordar acerca do que ocorre no mundo da mente, então do ponto de vista da ciência física, os acontecimentos mentais são inobserváveis, não pode haver verdade por acordo e devemos abandonar o exame dos fatos mentais, voltando-nos antes para a maneira por que são estudados. (SKINNER, 1974, p.17)
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