Prática Profissional em Análise do Comportamento - Sniffy
Por: amlandin • 19/3/2023 • Trabalho acadêmico • 2.006 Palavras (9 Páginas) • 54 Visualizações
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Universidade São Francisco
Psicologia
PRÁTICA DE COMPETÊNCIA
Prática profissional: análise do comportamento
Amanda França da Silva RA 002202002785
Anthony Marcelo Landin RA 002202003550
Rachel Ellen Torezim RA 002202002139
Itatiba
2021
SUMÁRIO
1 Introdução............................................................................................................................... 2
2 Referências bibliográficas....................................................................................................... 6
1 Introdução
Desde o princípio da humanidade, podemos notar que o comportamento sempre se fez presente em nossas vidas. Através da Psicologia, podemos compreender esse grande fenômeno. Cientistas renomados trabalharam arduamente desenvolvendo teorias com o fim de buscar definições, entender fisiologicamente e empiricamente como acontece e muitas outras motivações.
Um dos cientistas mais importante na história da Psicologia é Wilhelm Wundt. Ele foi o fundador do primeiro laboratório mundial da Psicologia, onde se iniciou uma incrível trajetória de avanços na área de pesquisa. Logo, perderam-se aquelas ideias apenas filosóficas, mas começou a se estudar a ação humana.
Em 1913, John B. Watson um psicólogo estadunidense, é considerado o fundador do comportamentalismo. Ele afirmava que a Psicologia deveria ser repensada como o estudo do comportamento, já que a mesma sempre teve certa dificuldade de uma definição concreta. Em seus estudos, lançou as bases teóricas do Behaviorismo Metodológico.
E dentre os rumos e percursos da Psicologia, Burrhus Frederic Skinner surge para enaltecer e desenvolver mais estudos acerca do behaviorismo. Suas teorias foram tão importantes, que professores e alunos se dedicam a compreender e colocar em prática seus ensinamentos até os dias de hoje.
O comportamento se caracteriza como a relação de toda e qualquer resposta do indivíduo diante ao ambiente em que está inserido. A resposta é a ação do organismo frente a um estímulo. Os estímulos podem ser iguais para todos, porém a resposta se difere.
Skinner desenvolveu conceitos de suma importância que nos ajudam a compreender melhor a respeito do comportamento e o ambiente. Apresenta-nos diversos estímulos que são: físicos, sociais, públicos e privados. O ambiente é a situação.
Os estímulos físicos são objetos, do ponto de vista material. Os sociais estão relacionados aos organismos (pessoas, animais etc.). O estímulo público pode ser um cantor, como por exemplo, um quadro, algo que todos possam visualizar. Já, o estímulo privado se caracteriza pelo particular de cada indivíduo, como por exemplo, a dor. Os estímulos físicos e sociais são uma produção e os estímulos públicos e privados é acessibilidade.
Micheletto e Andery (2007) afirmam que o objeto de estudo da Psicologia é a interação do sujeito com o ambiente. Frente aos estímulos que apresentamos todo organismo tem uma resposta que é a atividade do organismo. Os indivíduos podem apresentar dois tipos de resposta: manifestas e encobertas.
As respostas manifestas podem ser observadas por mais de um observador. Um bom exemplo disso, é quando dançamos ou cantamos, logo estamos em exposição. As respostas encobertas são privadas, ou seja, é observada apenas pelo próprio organismo e pode ser um pensamento, por exemplo.
Como relatamos, o ambiente é a situação em que o indivíduo pode se encontrar e é justamente nessas situações que as respostas ocorrem.
O termo “Comportamento Operante” foi desenvolvido por B.F. Skinner, e diz respeito a classificação de comportamentos que geram consequências tornando o ambiente sujeito a alterações, que por sua vez, afetam diretamente a probabilidade de ocorrência futura, fazendo com que, a resposta seja controlada pela alteração ambiental que ela mesma produziu. Essa relação de estímulo antecedente (S’), reposta (R) e estímulo consequente (S’’) pode ser representada pelo esquema S’ – R – S’’, que chamamos de tríplice contingência.
Grande parte dos nossos comportamentos geram impactos sobre o ambiente, sendo classificados como operante. Uma ação simples como abrir a torneira gera a consequência de sair água e encher o copo. O copo que estava vazio, agora, se encontra cheio, o que caracteriza uma alteração no ambiente provocada pelo comportamento de abrir a torneira. Podemos dizer que essa alteração é uma consequência da resposta.
Sabemos que no condicionamento respondente uma resposta é eliciada, ou seja, provocada por um estímulo específico e que é possível identificar, mas no condicionamento operante o comportamento não é eliciado, sendo assim, ele não é provocado por um determinado estímulo, ao invés disso, ele é emitido. Uma resposta emitida é originada pelo nosso histórico pessoal de experiências que foram reforçadas anteriormente. Podemos usar como exemplo a caixa de condicionamento operante, conhecida como Caixa de Skinner, que utilizaremos no experimento desse trabalho, através do programa Sniffy, onde um rato é colocado em um ambiente controlado e é privado de água. Nesse procedimento, toda vez que o rato pressiona uma barra, é disponibilizada uma certa quantia de água, o que é de grande importância para o animal. Enquanto, esse comportamento vital resultar na disponibilização de água, o rato continuará acionando a barra. Isso acontece porque no passado, ao acionar a barra da mesma forma produziu água. Logo, as consequências de ações que ocorreram anteriormente explicam o porquê de o comportamento ocorrer no presente, e a probabilidade de ele vir acontecer no futuro.
O reforço positivo tratado por Skinner é o processo em que a ocorrência de um comportamento é fortalecida por uma consequência que segue de seu acontecimento. Uma consequência pode controlar um comportamento aumentando ou diminuindo a probabilidade de sua ocorrência. No caso do reforço positivo, a probabilidade é aumentada. O termo positivo se refere à presença do estímulo reforçador a situação, como por exemplo, o acréscimo de alguma coisa.
Podemos ilustrar o reforço positivo da seguinte maneira: No mercado, Lucas grita e se joga no chão, insistindo para que seus pais lhe comprassem um ovo de páscoa. Para acalmar a criança que estava muito agitada, os pais decidem dar ao seu filho o que ele está pedindo. Logo, o efeito dessa consequência é que se aumenta a probabilidade de o menino fazer birra todas as vezes que desejar algo.
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