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Trabalho da Disciplina Desenvolvendo a Carreira

Por:   •  1/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.373 Palavras (6 Páginas)  •  139 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LIDERANÇA E COACHING

Resenha Crítica de Caso

Rômulo Lima Piauilino Ramos

Trabalho da disciplina Desenvolvendo a carreira

                                                                     Tutor: Prof. Maria Cláudia Alves Braille

Teresina

2020

HEWLETT-PACKARD: CULTURA EM TEMPOS DE MUDANÇA

Referência:

BEER, Maicon; KHURANA, Rakesh; Weber, James. Hewlett-Packard: cultura em tempos de mudança. Harvard Business School, Janeiro, 2005. Disponível em:  http://pos.estacio.webaula.com.br/ead/sendWork. Acesso em: 20/02/2020.

A empresa Hewllet e Packard (HP) foi fundada pelos colegas de classe na faculdade americana Stanford Bill Hewllet e Dave Packard em 1939. Tinha seu foco voltado para os seus produtos inovadores e confiáveis e também pela busca incessante do lucro em detrimento do crescimento da receita e da valorização da mão de obra, sem o incentivo do trabalho em equipe, adoção de um plano de cargos e salários justo. Essas práticas estavam mais ligadas aos valores a serem recebidos pelos seus criadores do que a importância que se dava aos recursos humanos da empresa. Em meio século de existência as vendas eram baseadas em equipamentos de teste e mensuração com tecnologia de ponta que permitiam alto lucro. A partir da década de 70 a Hewllet e Packard começou a produção e venda computadores e impressoras com foco empresarial o que posteriormente permitiu o desenvolvimento de máquinas para uso doméstico.

Porém, para a fabricação de microcomputadores eram necessários grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, por isso, apenas a partir da década de 90 a HP conseguiu, de fato, penetrar nesse mercado. Ainda nos anos 90 a empresa começou a fabricar impressoras domésticas para outras empresas, oferecendo produtos com tecnologia de ponta, qualidade e preço atrativos. A partir daí, a empresa se tornou a primeira no mercado de impressoras e entre 1992 e 1996 o incremento ao faturamento foi de 20% ao ano. Nesse período, também, observou-se a crescente dependência de computadores e impressoras com margem baixa de lucro, o que não impediu que a HP passasse a atuar como a terceira empresa do ranking, ficando atrás apenas da IBM e da Compaq.

A partir daí a companhia debatia sobre a sua atuação no mercado e sobre qual deveria ser seu principal foco de investimentos. A dúvida era investir mais nos computadores de alta tecnologia que traziam maior lucro por conta da demanda imediata ou nos computadores e impressoras domésticos que ofereciam menores lucros, mas que, porém, se tomaram uma tendência de mercado. A segunda opção divergia do conceito e cultura HP Way, no entanto apresentavam uma demanda maior para a sobrevivência da empresa. A companhia considerava que esse cenário de crescimento poderia mudar, então passaram a estudar outras grandes empresas para entender o porquê de uma possível desaceleração, a fim de tomar grandes decisões estratégicas. O oferecimento de hardwares com softwares e outros componentes ao cliente final e as vendas via internet foram as principais tendências observadas pela HP na época como forma de diferenciação mercadológica.

A empresa não estava preparada para essas novas vertentes e começou a experimentar um período de leve declínio dos seus negócios. A diretoria executiva passou por algumas modificações representadas pelo confronto de interesses da ala administração. Investimentos massivos em fabricação de produtos, contratação de empresas de consultoria estratégica e o fim de investimentos em produtos que não eram focais ao empreendimento foram algumas das decisões que marcaram esse período. Após isso verificou-se a necessidade da certeza para as respostas aos problemas da empresa ou a visão para levar a companhia adiante. Diante desse fato achou-se por bem contratar um novo líder que tivesse as seguintes características: carisma, capacidade de elevar o perfil empresarial, experiencia em marketing e vendas.

 Diante dos vários candidatos internos apresentados optou-se por procurar alguém de fora, sem os vícios empresariais que impossibilitavam a organização a abrir seus horizontes. Foi quando encontraram Carly Fiorina, graduada em história medieval e filosofia em Stanford onde tinha a fama de ser inteligente, excelente aluna e extremamente dedicada e que também gostava de desafios intelectuais. Em um de seus estudos ela mostrava que havia um aumento da produtividade relacionado a um maior treinamento laboral e remuneração por desempenho por parte dos colaboradores de uma empresa. Essa filosofia mais tarde seria adotada pela HP o que a tornaria uma empresa conhecida por sua igualdade salarial.

Fiorina participou de um treinamento gerencial altamente competitivo na empresa At & T onde teve grandes destaques ao procurar cargos difíceis e funções desafiadoras. Ela teve grandes participações e representatividade em novas implementações e grandes alterações pelas quais a empresa teve que passar. No entanto, havia muitas críticas aos discursos de Fiorina, onde investidores diziam que ela não sabia com profundidade a respeito da empresa.  Mesmo assim ela desenvolveu melhores papeis e negócios quando ajudou a diretoria da empresa a realizar consultoria com uma contratada para fazer alterações e planejamentos estratégicos o que lhe rendera, posteriormente, a capa de uma revista de negócios considerando-a a mulher mais poderosa dos EUA.

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