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Trabalho de Participação Individual

Por:   •  9/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.140 Palavras (5 Páginas)  •  138 Visualizações

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trabalho de

participação individual

Matriz

Disciplina: Métodos Ágeis

Turma: 03

Nome: Maximiliano Ferreira da Silva

ROL escolhida: ROL 2

Resenha crítica sobre a ROL 2

Na ROL 02 foi iniciada com uma explicação muito didática e prática do SCRUM dentro de um ambiente ágil.

Como definição ele é um framework onde pessoas podem tratar e resolver problemas complexos e adaptativos, enquanto entregam produtos com o mais alto valor possível.

Foi utilizado o desenho com todo o framework, onde podemos quem conhece, pode aprimorar os conhecimentos, e quem não conhece, pode se familiarizar de forma simples e didática.

No meu conhecimento, o Scrum não é um processo ou metodologia, ele é uma base de processo que precisa ser complementado para que se possa entregar produtos, soluções e/ou serviços com qualidade. Ele sozinho é bem eficiente e ajuda as equipes a entregarem mais valor, porém dentro das metodologias ágeis, podemos deixá-lo ainda mais poderoso, trabalhando em conjunto com outros frameworks, como por exemplo o Kanban, BornDown e Devops. Essas práticas são muito comuns de serem utilizadas dentro de um ambiente ágil, porém, não devemos confundir, pois elas não fazem parte do framework Scrum.

O professor soube mostrar muito bem, como os pilares como transparência, Inspeção e Adaptação, são extremamente importantes dentro do framework, pois eles irão sustentar e fundamentar a base do Scrum; Assim como os valores que todo time deve ter: Coragem, Foco, Abertura, Respeito e Comprometimento.

É função e responsabilidade do Scrum Master, zelar e fazer com que os pilares e valores, sejam sempre presentes no time scrum.

Os papéis do Scrum foram apresentados de forma muito clara e objetiva, trazendo as principais atribuições:

Product Owner: Tem domínio das regras de negócios e sabe o que de fato irá trazer valor para a organização no final da entrega do produto. Com isso ele tem toda autonomia para pedir e definir o que precisa ser feito, além de controlar todo o escopo e qualificar o que precisa ser feito, a cada produto só poderá haver um Product Owner no time Scrum. Foi levantado uma discussão muito enriquecedora sobre algumas empresas estarem terceirizando a função do PO, houve opiniões contrárias e diversas, porém todas de forma muito respeitosa, o que garante uma das características do framework e do universo ágil.

Scrum Master: Não é um gerente e nem o dono do projeto, trabalha como um líder servidor, ajudando e apoiando todo o time de Devops com impeditivos que possam impactar suas atividades diárias, ele também é guardião e tem o domínio do framework.

Dev Team ou Time de Desenvolvimento: Tem no mínimo 3 e no máximo 9 membros, dentro do Dev Team não podemos ter menos que 3 pessoas, porque dessa forma não teremos força para entregar valor ao produto, e não pode ultrapassar 9 membros devido algumas características, entre elas são:

Ser autogerenciável e multidisciplinar, mesmo com essas características, é necessário o acompanhamento de perto do Scrum Master, para garantir que o todo o framework seja feito de forma correta e de acordo com o seu propósito. Hoje em dia é muito difícil ter times autossuficientes que consigam fazer suas tarefas sem a necessidade de um Scrum Master.

Eventos SCRUM

Eventos prescritos são usados no Scrum para criar uma rotina e excluir a necessidade de reuniões não definidas no framework. Todos os eventos tem uma duração máxima.

Sprint: É o coração do Scrum, com time fixado de um mês ou menos, dentro deste período uma versão incremental utilizável que agrega valor, é criada. Tem durações coerentes em todo o esforço de desenvolvimento, uma nova sprint se inicia imediatamente após a conclusão da anterior.

As sprints são compostas por reuniões ou Cerimônias:

Sprint Planning: Tem como objetivo definir o que pode ser entregue no sprint e como esse trabalho será alcançado. Tem a duração máxima de 8h para uma sprint de 1 mês, para sprints menores o tempo deve ser proporcional ao tempo da sprint.

Daily Sprint: Tem como objetivo entender o que já foi feito dentro do sprint, o que precisa ser colocado em prática naquele dia e identificar gargalos e impeditivos que impactam o andamento das atividades do time. Tem duração máxima de 15 minutos onde o time responde a 3 perguntas:

  1. O que eu fiz ontem que ajudou o time a atender a meta da sprint?
  2. O que eu farei hoje para ajudar o time a atender a meta da sprint?
  3. Existe algum obstáculo que impeça o time na meta da sprint?

Sprint Review: Realizada no final da sprint para inspecionar o incremento e adaptar o Backlog do Produto caso necessário. A reunião tem 4h de duração para uma sprint de um mês, e para sprints menores a duração deverá ser proporcional.

Sprint Retrospective: Reunião para o time scrum inspecionar a si próprio e criar um plano de melhorias a serem aplicadas na próxima sprint. Tem duração de 3h para uma sprint de 1 mês, para sprints menores a duração deverá ser proporcional.

Artefatos SCRUM

Product Backlog: É de responsabilidade do Product Owner, somente ele pode alterar o artefato. Ele é a lista de todas as funcionalidades (requisitos) que o produto precisa para se materializar. A lista de tarefas do Backlog do Produto, podem ser tarefas, bugs, histórias, documentação etc.

Sprint Backlog: Lista de tarefas que o time se compromete em fazer no sprint, os itens são extraídos do Product Backlog, sempre com base nas prioridades definidas pelo Product Owner e a visão da equipe sobre a estimativa que será necessária para entregar as várias funcionalidades. Somente a equipe é responsável por determinar a quantidade de itens do Product Backlog serão puxados para o Sprint Backlog.

Incremento: É a soma de todos os itens do Product Backlog completados durante a Sprint e o valor dos incrementos de todas as sprints anteriores.

Há uma grande divergência e discussão sobre os artefatos do Scrum, porém, devemos levar em consideração o que o SCRUM GUIDE fala, e nele não aparece alguns artefatos que muitos acham que fazem parte do Scrum tais como: BurnDown, BurnUp, Planning Poker etc., assim como o Kanban, eles não fazem parte do framework Scrum, eles ajudam o time a trazer mais valor para o cliente com suas características totalmente distintas, mas não fazem parte do Scrum.

Aprendemos também os conceitos do Kanban, como criar um Board, quais os benefícios que ele pode trazer para as equipes e organização, como criar card, sequência lógica, e como inserir as tarefas do scrum como backlog do Kanban, fazendo inserção do Kanban com o Scrum, para agregar valor ao cliente.

Foi falado sobre a importância do WIP para poder identificar os gargalos e corrigi-los imediatamente. Percebi que no quadro do professor tem uma coluna (Selected ou priority), que de fato eu nunca tinha usado e não conhecia, a partir dessa aula eu consegui implantar dentro do meu time e ajudou muito, ou seja, no mundo ágil ninguém sabe tudo, ensinamos e aprendemos todos os dias.

        

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