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A Ciência Política

Por:   •  11/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  161 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

Curso: Administração Pública                Pólo: Paracambi

Disciplina: Ciência Política                2º período

Aluna: Wilza Mota Vieira – Mat. 18113110207

ATIVIDADE AVALIATIVA 1

Podemos definir poder como a capacidade de exercer influência sobre o comportamento de outros, ter possibilidade de impor sua vontade a outros, ainda que contra a vontade desses. É possível dizer que todas as relações sociais são regidas por poderes de um sobre outro/outros.

No decorrer dos tempos, foram definidos duas formas de poder, tendo por base os fins ou os meios pelos quais ele é exercido.

Aristóteles, filósofo grego, formulou a tipologia clássica de poder de acordo com os fins com o qual ele é exercido. Segundo ele, o poder pressupõe 03 elementos: sujeito, objeto e fim. Dentro dessa perspectiva, classificou três tipos de poder:

  1. Poder paterno: exercido do pai sobre o filho, buscando o interesse do filho.
  2. Poder despótico: exercido do senhor sobre o escravo, buscando os interesses do senhor.
  3. Poder político: exercido dos governantes sobre os governados, em busca do interesse de ambos.

Muito embora definisse poder político como sendo exercido em favor tanto de governantes quantos dos governados, Aristóteles tinha consciência de que em muitos casos o poder não era exercido com essa finalidade, privilegiando mais os governantes do que os outros. Dessa forma, criou ainda a tipologia das formas de governo, dividida em três categorias de acordo com a quantidade de governantes: governo de um só, governo de muitos e governo de poucos. Esses seriam classificados como bom ou ruim, considerando-se o número de governantes e a forma exercida.

No governo de um só, considerava boa a monarquia, que era exercida em favor de governantes e governados, e ruim a tirania – exercida em favor apenas do governantes; no governo de poucos, bom a aristocracia e ruim a oligarquia; governo de muitos classificava como bom a politeia e ruim a democracia. Vale ressaltar aqui que a democracia por ele apontada difere do conceito e da forma de governo conhecidos na atualidade, sendo esta concebida na antiguidade como interposição da maioria sobre a minoria.

A tipologia moderna das formas de poder é concebida a partir dos meios pelos quais o poder é exercido, e define os tipos de poder:

  1. Poder econômico: exercido pelos detentores de bens, que se valem destes para impor sua vontade aos menos favorecidos economicamente.
  2. Pode ideológico: fundamentado sobre a capacidade que as ideias/conhecimentos exercem sobre o comportamento dos demais.
  3. Poder político: exercido através da força física, de forma legítima e exclusiva.

Tanto o poder econômico quanto o ideológico podem ser exercidos por grupos e organizações não estatais, porém apenas o Estado tem a prerrogativa legal de exercer poder político sobre os cidadãos por ele dominado. A legitimidade e exclusividade do uso da força física e coercitiva do Estado caracterizam o monopólio do poder político deste. Esse poder político estatal precisa ocorrer com seu uso consensual pelos dominados, de outra maneira não se poderia conceber a ideia de Estado, pelo contrário, estaria caracterizado uma anarquia ou tirania.

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