A Competência Organizacional
Por: Daniela Spezia • 8/11/2017 • Artigo • 3.720 Palavras (15 Páginas) • 252 Visualizações
COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL
Daniela Cristina Spezia
Prof. Luis Carlos Pivesso
FURB Universidade Regional de Blumenau
Engenharia de Produção – Ferramentas aplicadas a Engenharia de Produção
24/08/16
RESUMO
Este artigo aborda questões sobre crescimento empresarial por meio do estudo das competências organizacionais de uma empresa. Descrevemos aspectos das competências – e qual sua relação com a vantagem competitiva – e examinamos também a relação entre a competitividade corporativa.
Palavras-chave: Competência organizacional. Competências. Vantagem competitiva.
1 INTRODUÇÃO
A competitividade de hoje em dia inevitavelmente requer que as lideranças das empresas trabalhem com maior envolvimento, de maneira a desenvolver e propiciar o engajamento de todos os níveis hierárquicos. O engajamento, em contrapartida, depende do desenvolvimento de todos, e este desenvolvimento é fruto da constante renovação de seus conhecimentos, habilidades e atitudes. Desta forma, é nítida a criação de um elo entre a organização e seus colaboradores: as competências.
Gerentes e acadêmicos costumam alegar que os recursos internos baseados no conhecimento, ou competências, podem ser as fontes mais importantes de vantagem competitiva (BARNEY, 1995). Acredita-se, porém, que muitas empresas têm apenas vaga ideia do valor das competências que possuem ou da possível ausência de competências importantes.
2 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL
As competências combinam conhecimento e habilidade; representam tanto a base dos conhecimentos tácitos quanto o conjunto de habilidades, necessários para a realização de ações produtivas. As competências compreendem a soma dos conhecimentos presentes nas habilidades individuais e nas unidades organizacionais. As competências diferenciam a empresa das demais e geram vantagem competitiva. Para que um recurso ou uma competência tornem-se uma fonte de vantagem competitiva sustentável, é preciso que sejam valiosos e impliquem dificuldade ou alto custo para serem copiados. Além disso, não devem existir, para a competência, substitutos diretos ou fáceis de obter (Barney, 1991). As constantes pressões impostas pela globalização, pelo rápido avanço tecnológico e pela concorrência crescente exigem das organizações ações contínuas que maximizem os resultados e garantam a participação da empresa no mercado. Neste contexto, alternativas como criatividade, flexibilidade e inovação ganharam maior espaço no cenário organizacional para que as empresas possam se adequar com maior prontidão à volatilidade do ambiente (DUTRA, 2002).
Organização e pessoas estão, lado a lado, num processo contínuo de troca de competências. A empresa disponibiliza seu patrimônio para as pessoas, desenvolvendo-as; e as pessoas, transferem para a organização seu aprendizado, gerando-lhe condições para enfrentar novos desafios (DUTRA, 2002). A agregação de valor dos indivíduos é sua real contribuição para o patrimônio de conhecimentos da empresa, permitindo que ela mantenha suas vantagens competitivas ao longo do tempo.
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